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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Informação é tudo

Sou professor universitário e sempre incentivo meus alunos a lerem e se informarem sobre tudo que acontece de importante no mundo da publicidade. É um começo. Na verdade uma pessoa para se sentir verdadeiramente incluída deve prestar atenção a tudo o que acontece de importante em todos os “mundos”.

Em uma viagem que fiz cerca de um ano para a Europa, estive em Paris visitando o Louvre. O museu é uma verdadeira cidade de obras que contam muito da história da humanidade.

No corredor principal da ala que traz as pinturas italianas, acredito que mais de uma centena de quadros estejam dispostos lado a lado, nas duas paredes, em um longo corredor. Centenas de turistas se esforçavam para ver tudo de perto. Porém, em frente a uma pintura em especial, uma verdadeira multidão se apertava para observar o quadro. Tratava-se de “A Madona das Rochas”, um bonito quadro renascentista de Leonardo Da Vinci.

Na sala em frente estava a Monalisa, também de Da Vinci. E olhando com mais cuidado, encontrei diversos Da Vinci´s, Michelangelo´s, Rafael´s, Caravaggio´s, e assim por adiante. Mas porque então A Madona das Rochas chamava tanto a atenção? Simples. Alguns anos antes um renomado escritor depositou no quadro posição de protagonista em uma história de assassinatos, amores e cristianismo. Trata-se de Dan Brown e seu best seller “O Código Da Vinci”.

No mesmo momento fiz a associação. Lembrei-me do livro que havia lido e do filme que havia assistido. Lembrei-me até de algumas associações que Dan Browm fez das posições das figuras retratadas no quadro em referência a símbolos cristãos e pagãos. Informação é tudo.

Madona das Rochas é um quadro pintado por Leonardo da Vinci (óleo sobre madeira 199cm X 122cm) e que se encontra exposto no Museu do Louvre, na França. O quadro também recebe citação em O Código Da Vinci, best-seller do autor Dan Brown.

A encomenda original para que Leonardo da Vinci pintasse A Madona das Rochas viera de uma organização conhecida como a Confraria da Imaculada Conceição, que precisava de uma tela para ser a peça central de um tríptico em um altar da Igreja de São Francisco, em Milão. As freiras deram dimensões específicas a Leonardo, e o tema desejado para a pintura - Virgem Maria, São João Batista ainda bebê, Uriel e o Menino Jesus, abrigados em uma caverna. Embora Leonardo da Vinci fizesse o que lhe mandaram, o grupo reagiu com horror quando ele entregou a pintura. Havia enchido o quadro de detalhes perturbadores.

A tela mostra a Virgem Maria de túnica azul, sentada com o braço em torno de um bebê, João Batista. Diante dela se encontra sentado Uriel, também com um menininho, Jesus. O mais estranho é ver Jesus abaixo de João Batista. Mesmo que Jesus esteja abençoando-o o sentido da obra é dizer que João está acima de Jesus na hierarquia celeste.

Porém, anos depois, Da Vinci acabou convencendo a confraria de ficar com uma segunda pintura, versão "açucarada" da Madona das Rochas, em que todos se encontram em posições mais ortodoxas. A segunda Versão encontra-se na Galeria Nacional de Londres, com o título de Virgem das Rochas.

As características renascentistas que esta obra apresenta são a composição em pirâmide, o naturalismo, a proporção, e o estudo cuidadoso da anatomia do corpo humano.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Virgem_das_Rochas

2 comentários:

Rodrigo Piscitelli disse...

Pois é, sei bem toda essa história hehehehe.

Rodrigo Piscitelli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.