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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Saudade da Bahia

É estranho mas eu sinto tantas saudades da Bahia. É estranho porque eu não sou baiano e só estive por lá três vezes, duas em Porto Seguro e uma em Salvador. E mais estranho ainda pois essa saudades refere-se só a Salvador. Já contei aqui no blog as circunstâncias que me levaram a Salvador. Se você procurar pelo post “Xô preconceito” você vai conhecer a história.

Mas essa “saudades da Bahia” é gostosa. Além do lugar, claro, maravilhoso por “n” motivos, essa saudades também é das músicas do Dorival Caymmi, da Maria Bethânia, da casa da Gal Costa, da tarde de Itapuã, da aceitação pelo diferente, do desapego, da ausência de preconceito, do camarão com mostarda Djon do Trapiche da Adelaide, da liberdade, do por do sol, dos incríveis três dias de folga que tirei por lá em um momento que realmente eu precisava.

Uma vez pensei bastante a respeito da saudades quando meu avô Mario morreu. A saudades da morte é uma saudades que dói. Mas a saudades da morte também é uma saudades que se transforma, uma saudades de coisas boas, uma saudades de memórias boas. Com o passar do tempo a saudades se transforma de dor em lembranças, em lembranças boas. Não vale a pena sentir dor, o que vale é passar direto para as boas lembranças.

Voltando a Bahia, voltando a saudades, voltando as lembranças posso dizer que estou feliz porque estou nesse momento relembrando não só a Bahia, mas a minha época de posts poéticos. Adoro escrever esse tipo de coisa! O texto acaba passando uma mensagem gostosa, parecida com a música Saudades da Bahia. Conhecem? Lá vai...

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Completamente realizado

Hoje recebi um convite que meu deixou, mais uma vez, emocionado. Fui convidado para ser paraninfo da 2ª turma de Publicidade e Propaganda da Faculdade Anhanguera de Limeira. Em 2008, já havia sido o paraninfo da 1ª turma do mesmo curso e da mesma faculdade.

Mas esse convite que recebi hoje é especial. Me dá uma sensação gostosa de reconhecimento, se ser lembrado por coisas boas. Mesmo não estando mais em Limeira e não dando aulas há mais de um ano eles lembraram. E olha que essa turma tem alunos realmente bons no que fazem. Sou modesto o suficiente para saber que nem todos devem ter sido a favor do meu nome na eleição. Em contraponto, sou prepotente o suficiente para ter orgulho de ter sido o escolhido entre tantos. E bons.

Mas esse post eu quero dedicar e escrever para os meus alunos, ou melhor, meus ex-alunos. Eles não sabem, mas esse convite de hoje vem confirmar uma história que começou há cerca de dois meses e que envolve pessoas queridas e importantes para esse momento da minha vida.

Mais ou menos no começo do ano, recebi o convite do casamento do meu ex-colega de trabalho, André. Ele trabalhou comigo na agência Plenna e hoje trabalha com web na Editora Abril. Ele mesmo, como alguns sabem, é o responsável por eu estar na Veja hoje, já que foi ele quem me indicou para a vaga que ocupo há um mês.

Voltando a história do paraninfo... Fui ao casamento do André com minha namorada e com um casal de amigos, a Silvana e o Wonder. A Silvana, há cerca de dois anos, havia me pedido a indicação de um estagiário, por saber que eu dava aulas de PP. Na época perguntei na classe quem se interessaria pela vaga e, dentre os candidatos que indiquei, estava a Lídia, que até hoje é estagiária e trabalha com a Silvana. Na festa do casamento, conversa vai, vinho e cerveja vem, a Sil ficou entusiasmada e, num momento de empolgação, me disse que eu iria ter uma grande surpresa da Lídia e da turma dela.

Naquele momento meu faro de publicitário, acostumado a prever tendências de mercado, fez uma previsão pessoal: “vou ser o paraninfo da turma deles”. Falei isso para minha namorada no mesmo momento, não sei se ela se lembra. O tempo passou, o telefone tocou e a profecia se concretizou. Sou o paraninfo.

Aceito com muito orgulho e com muito prazer. Espero corresponder as expectativas dos meus alunos e também me divertir na festa. Se por um momento consegui passar algo de bom a vocês, alunos, me sinto completamente realizado profissionalmente para o resto da minha vida.

domingo, 1 de agosto de 2010

Conquista, educação e origens.

Esse final de semana foi bem bacana. Foi aniversário da Audrey e só comemoramos. Fizemos um jantarzinho especial na sexta, com risoto de gruyère e pistache acompanha de vinho tinto. Pra sobremesa, um bolo da Dulca. Fantástico!

Agora estou aqui no shopping twittando e aproveitei para dar uma passadinha e atualizar meu blog. Poucas linhas só pra falar “oi” e cumprir minha promessa de mantê-lo mais em dia.

Acho que o negócio daqui para a frente vai ser atualizá-lo com as “opiniões”, que adoro, e um pouco de vida pessoal também. Na verdade o blog, em sua concepção, era para isso. Com o tempo foi mudando de sentido, voltou para isso, mudou para outra coisa e agora, volta as origens.

Talvez por isso essa “metamorfose ambulante” aí do lado. Se estivesse no Twitter, essa frase certamente viria colada a um #adoro.

E por falar em opinião, é bem provável que num próximo post eu fale um pouco sobre conquista, sobre educação, sobre origens. Cada vez mais percebo, que é fácil você ser alguém especial desde que você tenha origens especiais. O complicado é mudar ao longo da vida. Complicado, não impossível.

Ah, sim, claro! Vou postar a receita do risoto também. É ótimo!