quinta-feira, 8 de outubro de 2009
70 anos em 7
Achei muito interessante o comentário que um colega de trabalho fez comigo. Citou uma padaria dizendo que aquela sim era boa, pois não tinha fila. Na sequencia outro colega emendou: não tem fila porque é suja. Pronto. Estava explicada a ausência da fila no estabelecimento.
Lugar bom atrai movimento, movimento atrai investimento, investimento atrai desenvolvimento. Digo isso para chegar ao assunto do momento, a Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Li ontem um artigo do Mario Persona – e não é porque ele é meu tio que achei o artigo excelente! - , dizendo que apesar de ele não gostar de Olimpíadas, se emocionou com o anúncio dos jogos. Poucos não se emocionaram. A vinda da Copa em 2014 e das Olimpíadas em 2016 abre a oportunidade para o Brasil se mostrar ao mundo. Paris é a capital da França. Paris é uma das cidades mais importantes da Europa. Paris é o maior destino turístico do planeta. Agora imagine a exposição que a Torre Eifel, principal ponto turístico da cidade tem. É em algo maior do que isso que o Brasil vai se transformar nos próximos anos.
Trata-se de uma oportunidade única na história e que não é oferecida para muitos. Apenas por três vezes um país abrigou os dois eventos esportivos mais importantes do mundo num espaço de tempo tão curto. Tanta exposição pode transportar o Brasil definitivamente para o futuro. Talvez não seja muito falarmos em 70 anos em 7, referenciando o tão batido jargão da campanha de Juscelino Kubitscheck.
Claro que não sou ingênuo a ponto de tapar o sol com a peneira e não enxergar o grande fluxo de problemas que essa escolha traz em seu rastro. Sei que muitas questões sociais estarão sendo deixadas em segundo plano e sei também que o maior cofre para desvio de verbas é a construção civil, que estará intensificada em todas as cidades que abrigarão jogos da Copa e, principalmente, no Rio. Porém, mais uma vez, vou com Mario Persona. No final de seu artigo ele cita que se fosse mais jovem, na época da faculdade, talvez estivesse engrossando o coro dos que vêem mais problemas do que soluções na vinda da Copa e das Olimpíadas. Mas, por ter crescido, prefere ver os eventos pelo lado positivo. Eu também.
Além da vitrine na qual as cidades que receberão os jogos estarão expostas, todo o país deve passar por um momento de pujança e desenvolvimento. Quem vai querer ficar para trás? Até eu, que nunca fui de praticar esportes, resolvi tomar meu rumo e me matriculei em aulas de tênis! Espero que Limeira se inspire um pouco no que vai acontecer a sua volta e entre definitivamente no rumo certo, o rumo do desenvolvimento.
Rio oferece R$ 3 milhões para ser cenário de filme de Woody Allen
FÁBIO GRELLET
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Prefeitura e o Estado do Rio ofereceram R$ 3 milhões à equipe do cineasta norte-americano Woody Allen para que a capital fluminense seja cenário de seu próximo filme. As duas administrações pretendem ser coprodutoras, assumindo responsabilidade solidária sobre o lucro ou o prejuízo obtido pela filmagem.
Dois produtores da equipe de Allen --a irmã dele, Letty Aronson, e Stephen Tenembaum-- chegaram ao Rio anteontem para discutir o projeto e visitar eventuais locações. Anteontem, eles se reuniram com o governador Sérgio Cabral (PMDB), o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e seus respectivos secretários de Cultura. A decisão caberá ao cineasta e pode demorar até três meses.
Antes de chegar ao Rio, os produtores estiveram em São Paulo, onde passaram dois dias. "As negociações com o Rio só começaram e por enquanto não há nada decidido. Mas vamos fazer o que for possível para convencê-los a vir para cá", afirmou a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, que calcula em US$ 30 milhões (cerca de R$ 52,5 milhões) o orçamento total do filme.
Para conhecer eventuais locações, a dupla de produtores já esteve no Jardim Botânico, na zona sul, e no bairro da Tijuca, na zona norte.
Roteiro e elenco não começaram a ser discutidos. A intenção da prefeitura e do Estado é que Allen explore as paisagens do Rio como fez com a cidade espanhola de Barcelona no filme "Vicky Cristina Barcelona" (2008).
Nota do autor do blog: Conforme eu já havia informado aqui.
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Prefeitura e o Estado do Rio ofereceram R$ 3 milhões à equipe do cineasta norte-americano Woody Allen para que a capital fluminense seja cenário de seu próximo filme. As duas administrações pretendem ser coprodutoras, assumindo responsabilidade solidária sobre o lucro ou o prejuízo obtido pela filmagem.
Dois produtores da equipe de Allen --a irmã dele, Letty Aronson, e Stephen Tenembaum-- chegaram ao Rio anteontem para discutir o projeto e visitar eventuais locações. Anteontem, eles se reuniram com o governador Sérgio Cabral (PMDB), o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e seus respectivos secretários de Cultura. A decisão caberá ao cineasta e pode demorar até três meses.
Antes de chegar ao Rio, os produtores estiveram em São Paulo, onde passaram dois dias. "As negociações com o Rio só começaram e por enquanto não há nada decidido. Mas vamos fazer o que for possível para convencê-los a vir para cá", afirmou a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, que calcula em US$ 30 milhões (cerca de R$ 52,5 milhões) o orçamento total do filme.
Para conhecer eventuais locações, a dupla de produtores já esteve no Jardim Botânico, na zona sul, e no bairro da Tijuca, na zona norte.
Roteiro e elenco não começaram a ser discutidos. A intenção da prefeitura e do Estado é que Allen explore as paisagens do Rio como fez com a cidade espanhola de Barcelona no filme "Vicky Cristina Barcelona" (2008).
Nota do autor do blog: Conforme eu já havia informado aqui.
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