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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

"zaz traz"

As agências de propaganda já estão se articulando para conquistar contas de campanhas políticas. Na verdade já se articularam. Corre a boca pequena que algumas chegarão a atender três candidatos, de pretensões ou cidades diferentes, claro. A nós resta a esperança de boas peças, como as que vemos "importadas" do planalto central. Criatividade e competência para isso nossas agências têm de sobra.

Um colega soltou a seguinte pérola hoje logo cedo: "aproveitem o dia de hoje pois outro igual só teremos daqui a 4 anos!". Me fez rir. Porém, mais do que isso, me fez lembrar do dia de amanhã. Um 1º de março, com uma cara de outono, uma chuvinha, uma séria na TV e, quem sabe, um jantarzinho preparado por mim mesmo para uma pessoa especial.

Mulher chama a atenção. Pelo menos a minha! Hoje, também logo pela manhã, me deparei com uma página de Variedades mais do que saborosa. Com um texto rápido e referências a nada menos do que seis musas da atualidade, inclusive em um anúncio, a coluna faz com que a gente esqueça um pouco da realidade nua e crua que a envolve no jornal e a nós, nas ruas.

A onda de cruzeiros está cada vez maior. Já podemos até falar em tsunami! Amigos meus, ligados ao setor do turismo, já estão falando em superlotação para a temporada 2008/2009! Há algum tempo, as "personalidades" da cidade preferiam o velho ou o novo mundo. Hoje, as cabines em navios "all incluse" parecem transferir aos tripulantes status e badalação sem igual!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Um cantinho e um violão!

Acho bem provável que meu blog mude a cara de tempo em tempo. Ele começou do jeitinho que você deve estar vendo agora (uma árvore e um banco), passou por um festival de cores e modernidade, voltou a ser sóbrio e agora volta ao original. De cara, me disseram que esse layout tinha tudo a ver comigo. Acho que tem mesmo. Ainda que eu queira lembrar de um trecho do Chico para colocar aqui, olhando para esse layout a minha cabeça não sai do Corcovado do Tom Jobim. Uma sensação gostosa de "um cantinho e um violão, este amor e uma canção, pra fazer feliz a quem se ama".

Já estou descumprindo...

Quando comecei a escrever meu primeiro post, há cerca de duas horas, pensei comigo mesmo que não iria nunca alterar ou corrigir um já publicado. Tenho que admitir que acabo de editar o meu primeiro post. C´est la vie!

A semana não foi dele

Na semana em que duas das mais conhecidas e divergentes revistas do país trazem em suas capas a mesma foto de Fidel, o que me chama a atenção é a realidade das prisões do Brasil estampada na capa da Super Interessante.

Uma colega de trabalho me trouxe a Veja dizendo que na capa tinha uma personalidade de que eu gostava. Junto com a Veja, uma Super Interessante tímida no andar de baixo. Mal folhei a Veja. Fui direto para a matéria de capa da opção número 2. Não consegui desviar os olhos até terminar de ler todos os boxes com as principais chamadas da reportagem. Uma reportagem que mostra a realidade e a rotina de pessoas que a maioria prefere não ver.

Mas não estou por aqui para discutir política nem para propor soluções para o sistema carcerário do país. Falei de tudo isso para voltar ao ponto de partida: a foto repetida.

O fotógrafo que produziu essa foto e a vendeu para as duas revistas, aproximou a grande mídia de uma realidade cada vez mais presente em veículos menores. A internet chegou e deu acesso a tudo para todos, de forma que é cada vez mais comum capas de jornais e revistas praticamente iguais. E isso não é "privilégio" apenas da imprensa. As agências de propaganda e os fotógrafos também sofrem com isso. As agências com a agústia de encontrar outra campanha com a "cara" da sua. Os fotógrafos por estarem sendo preteridos em relação aos bancos de imagens ou, o que é pior, as fotos roubadas da grande rede. A foto de capa das grandes revistas não foi roubada e também não pertence a um banco de imagens qualquer, mas, ainda que não, nos remete a isso.