A chegada aos 30 sempre causa um certo alvoroço. Principalmente nas pessoas que estão ao nosso redor que já começam com as piadinhas e brincadeiras um bom tempo antes. Se me perguntassem há um ano ou mais, diria que amanhã estaria fazendo 25 anos. Não, não vou fazer 25. Na verdade vou fazer 30, mas “roubo” essa brincadeirinha do meu irmão mais velho que já está com mais 36, mas continua afirmando ter 25!
Esse final de semana saí com uma amiga muito querida, também na beira dos 30. Ela disse que na quinta, véspera de feriado, resolveu de sopetão ir ao cinema e acabou fazendo isso sozinha. Chegou a sala e viu que lá estavam poucas pessoas, dentre elas dois adolescentes que não pararam um só minuto de perturbar a pessoas fazendo barulho.
Ao final do filme, num ímpeto de Ágata Christie, minha amiga perseguiu os garotos. Seu sexto sentido feminino alertava que eles deveriam estar ali para alguma travessura. Ao entrarem no banheiro masculino, nossa investigadora de final de semana ficou na porta do feminino, fingindo arrumar o cabelo, amarrar o tênis e outras coisinhas que todos fazemos a todos os instantes e que não levantam suspeita.
Ao saírem do banheiro, os dois fiscalizaram os passantes, certificaram-se de que ninguém estava na espreita, e rumaram para uma outra sala de cinema... Sem pagar pelo ticket! Foi a chance de nossa heroína pegar os meliantes no flagrante. Focou no oficial, digo lanterninha, mais próximo e cumpriu sua obrigação. Denunciou os dois que foram pegos e expulsos da cena do crime no ato. Saiu satisfeita.
Passando pela praça de alimentação do shopping, viu a gangue toda tomando sorvete de casquinha do McDonalds. Impunes. Sorridentes. Ficou um pouco apreensiva ao perceber que os delinqüentes a reconheceram. Ficou mais apreensiva ainda ao constatar que eles nem deram bola para o seu feito. Voltou para a casa feliz com o dever cumprido e com uma boa história para contar.
Na ora que ouvi esse relato pensei logo em meu blog. Na semana dos 30, uma amiga de quase 30, me conta uma história que, sem dúvida, não me contaria aos 20. Aos 20 nós estaríamos na véspera do feriado na casa de alguém da turma bebendo e se divertindo antes de “pegar uma balada”. Mas não sei se naquela época as histórias eram tão boas quanto essa!
Gosto muito dessa amiga e, mais uma vez, tive um ótimo final de semana. Ela é uma pessoa especial. Além de linda, tem um papo legal e é super carismática. Escrevendo o post lembrei de outra história legal que passamos juntos. Há pelo menos 13 anos, dançamos “travestilha” juntos em nosso colégio. Hilário! Mas isso já é outra história...
Por hora volto a dura realidade da chegada aos 30. Mas será que é tão dura assim? Depois que eu adentrar de fato na nova idade volto a postar sobre isso. Até lá!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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2 comentários:
aeee Cris!!! agora sim vc vai sentir o peso dos trinta hahaha!! Mas pode ter certeza que é uma idade muito boa, adorei fazer 30!!! Amanhã é dia hein!!!
Bj
Quando fiz 30 anos, não me lembro. Ou melhor, lembro-me de momentos. Justamente aqueles em que enfiei o pé na jaca.
Falando sério (antes era sério também, mas nem tanto). Tive uma espécie de crise dos trinta só aos 33 anos. De lá pra cá, fiquei meio taciturno. Não consigo mais me divertir como antes. Acho que estou envelhecendo muito rapidamente.
Mas, bah! Vamos à vida!
abraços.
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