O avião é uma invenção maravilhosa. Como um veículo de transporte é capaz de nos levar em poucas horas de uma realidade para a outra? Pegar um avião em Viracópos, região industrializada que chegou a ser comparada ao Vale do Silício na Califórnia e, em menos de duas horas, pousar em terras soteropolitanas pode ser comparado a uma viagem de pelo tempo.
Claro que a comparação está mais relacionada aos aspectos culturais e econômicos do que propriamente ao tempo. Nós, acostumados a industrialização e a rigidez do eixo Campinas-São Paulo, muitas vezes não entendemos lugares como Salvador. Na minha opinião, Salvador é uma cidade singular que consegue uma mistura ímpar de crenças, raças, ritmos, cores e sabores cuja visita deveria ser obrigatória a qualquer brasileiro. Passear no Pelourinho, subir e descer pelo Elevador Lacerda ou passar uma tarde em Itapuã é algo que nos coloca em contato com uma cultura completamente diferente e extravagante. Uma aula de aceitação.
Em Salvador, pensar em preconceito está proibido. Terreiros misturam-se com igrejas, negros e brancos do Brasil misturam-se a europeus, vatapás e acarajés misturam-se aos fast food. Esse misto é o que faz de Salvador uma cidade única.
Falando em Salvador, mistura e Elevador Lacerda é impossível não lembrar de cidade alta e cidade baixa. E saindo do Elevador Lacerda na cidade baixa a dica é percorrer cerca de 200 metros a esquerda e entrar no restaurante Trapiche da Adelaide.
O restaurante estrelado pelo Guia 4 Rodas, que teve em seu início o cardápio criado pelo chef Claude Troisgros, fica em um galpão as margens da Baía de Todos os Santos. Uma grande parede de vidro voltada para a baía faz com que os habitués sintam-se almoçando em um iate. Ou mais que isso! Nesse clima, com esse cardápio, a dica é o Camarão gigante puxado na mostarda Dijon. O atual chef, Joelson Peixinho, não me passou a receita, mas eu, cozinheiro de final de semana que sou, tentei adivinhar. E consegui algo bem parecido. Vale a pena arriscar.
Camarão gigante puxado na mostarda Dijon
Ingredientes:
1,2 kg de camarões grandes
2 colheres de sopa de mostarda Dijon
200gr de damasco seco bem picados
2 fatias de abacaxi bem picadas
Cerca de 1 xícara de lâminas de amêndoas torradas
1 cebola bem picada
3 dentes de alho espremidos
3 colheres de azeite extra virgem
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
Modo de preparo:
Em uma panela de fundo grosso, doure a cebola e o alho no azeite. Junte os camarões já misturados ao sal e a pimenta do reino e cozinhe até que estejam quase no ponto. Cerca de 2 minutos antes de apagar o fogo, acrescente o damasco, o abacaxi e a mostarda Dijon. Deixe cozinhando por dois minutos e está pronto. Sirva salpicado com as amêndoas e acompanhado de arroz branco.
Se preferir o prato mais cremoso, incorpore aos poucos cerca de uma colher de sobremesa de farinha de trigo passada na peneira. Isso vai depender do tipo e do tamanho de abacaxi que você usar na receita.
Bom apetite!
Claro que a comparação está mais relacionada aos aspectos culturais e econômicos do que propriamente ao tempo. Nós, acostumados a industrialização e a rigidez do eixo Campinas-São Paulo, muitas vezes não entendemos lugares como Salvador. Na minha opinião, Salvador é uma cidade singular que consegue uma mistura ímpar de crenças, raças, ritmos, cores e sabores cuja visita deveria ser obrigatória a qualquer brasileiro. Passear no Pelourinho, subir e descer pelo Elevador Lacerda ou passar uma tarde em Itapuã é algo que nos coloca em contato com uma cultura completamente diferente e extravagante. Uma aula de aceitação.
Em Salvador, pensar em preconceito está proibido. Terreiros misturam-se com igrejas, negros e brancos do Brasil misturam-se a europeus, vatapás e acarajés misturam-se aos fast food. Esse misto é o que faz de Salvador uma cidade única.
Falando em Salvador, mistura e Elevador Lacerda é impossível não lembrar de cidade alta e cidade baixa. E saindo do Elevador Lacerda na cidade baixa a dica é percorrer cerca de 200 metros a esquerda e entrar no restaurante Trapiche da Adelaide.
O restaurante estrelado pelo Guia 4 Rodas, que teve em seu início o cardápio criado pelo chef Claude Troisgros, fica em um galpão as margens da Baía de Todos os Santos. Uma grande parede de vidro voltada para a baía faz com que os habitués sintam-se almoçando em um iate. Ou mais que isso! Nesse clima, com esse cardápio, a dica é o Camarão gigante puxado na mostarda Dijon. O atual chef, Joelson Peixinho, não me passou a receita, mas eu, cozinheiro de final de semana que sou, tentei adivinhar. E consegui algo bem parecido. Vale a pena arriscar.
Camarão gigante puxado na mostarda Dijon
Ingredientes:
1,2 kg de camarões grandes
2 colheres de sopa de mostarda Dijon
200gr de damasco seco bem picados
2 fatias de abacaxi bem picadas
Cerca de 1 xícara de lâminas de amêndoas torradas
1 cebola bem picada
3 dentes de alho espremidos
3 colheres de azeite extra virgem
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
Modo de preparo:
Em uma panela de fundo grosso, doure a cebola e o alho no azeite. Junte os camarões já misturados ao sal e a pimenta do reino e cozinhe até que estejam quase no ponto. Cerca de 2 minutos antes de apagar o fogo, acrescente o damasco, o abacaxi e a mostarda Dijon. Deixe cozinhando por dois minutos e está pronto. Sirva salpicado com as amêndoas e acompanhado de arroz branco.
Se preferir o prato mais cremoso, incorpore aos poucos cerca de uma colher de sobremesa de farinha de trigo passada na peneira. Isso vai depender do tipo e do tamanho de abacaxi que você usar na receita.
Bom apetite!
Serviço:
Trapiche da Adelaide
Av. Contorno/Pça. dos Tupinambás, 2 (Comércio) (Cid. Baixa) – Salvador – BA
tel: (71) 3326-2211
1 comentários:
Cris
parabéns pelo texto e pela autencidade da ideia!!!
bjos
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