De fato “Mil Perdões” em si é uma novela inteira. Baseado “apenas” nessa música e tendo como trilha “apenas” essa música, o segundo episódio de Amor em 4 atos foi arrebatador. Diálogos rápidos, passagens rápidas e romances rápidos fizeram essa história passar rápido demais. Deu um gostinho de “quero mais” que desde ontem não sai da boca.
A estrela foi Carolina de Ferraz que parece ter reencarnado a sexualidade que ela não interpretava desde que iniciou a carreira. Aliás, ela mantém um corpo de dar inveja a meninas de 25 anos! Foi gostoso vê-la traindo o parceiro de tanto que ela amava ele. Foi gostoso vê-la perdoando o parceiro por ter o traído. Só Chico mesmo é capaz de escrever – e convencer! – com a frase “te perdôo por te trair”.
Pare para pensar. A situação do relacionamento era tão ruim que a traição foi culpa do parceiro. E para uma volta era necessário que o traidor perdoasse o traído! Uma inversão de sentido que na letra do Chico faz todo o sentido. Fantástico!
Eu já tive a oportunidade de assistir ao vivo o Chico interpretando “Mil Perdões”. É apaixonante, perturbador. Foi no show de lançamento de “Carioca”, último trabalho do compositor. Aliás, hoje pela manhã aderi a campanha lançada no Twitter que pede a Globo para transformar a minissérie em 8 atos. Assunto pra isso a obra de Chico Buarque tem de sobra. Puxando rápido pela memória acredito que “Geni e o Zepelim”, “Trocando em Miúdos”, “João e Maria” e “Amor Barato” seriam boas escolhas.
De qualquer maneira esses 4 atos da Globo estão me agradando. Até pela diversidade de roteiro e forma que vimos entre o primeiro e o segundo episódio. Hoje, vamos para o terceiro e último que se desenrola por dois episódios. Depois eu conto o que achei!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
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