Um dia depois que a jornalista Nani Camargo publicou na coluna Vai e Vem desse jornal uma nota dizendo que o clima entre o presidente da Câmara dos Vereadores, Eliseu Daniel (PDT), e o vice-presidente, César Cortez (PV), estava pesado, um encontro me chamou a atenção. Ao buscar minha namorada no começo da noite para um passeio, encontrei com os dois, em clima de amizade, papeando em frente a uma empresa de pesquisas. Cheguei a brincar com eles que o encontro daria uma matéria de capa. Os dois se abraçaram e me provocaram lembrando da nota do Vai e Vem.
Pudera. As eleições desse ano talvez sejam uma das mais concorridas em Limeira. Os dois devem chegar a reta final com chances reais de serem eleitos. Em visita ao Jornal de Limeira na mesma semana do encontro, o Dr. César chegou a admitir a possibilidade da cidade eleger dois deputados federais este ano. Estranha colocação para alguém que sabe da dificuldade que temos em eleger ao menos um representante.
Particularmente gostaria de ver Limeira com, pelo menos, um representante na Câmara dos Deputados. Já faz algum tempo que isso não acontece e toda uma geração de limeirenses mal sabe os deveres e responsabilidades que um cargo eletivo como esse confere ao cidadão. É natural que um deputado eleito por toda uma comunidade dispense maior atenção ao local. Seja através de César, Eliseu ou qualquer outro eleito, a cidade poderá contar com uma voz ativa em Brasília.
O encontro com os dois, que talvez travem uma das maiores batalhas por votos em nossa cidade nas próximas eleições, não me surpreendeu. Não é de hoje que entendo que a máxima “Amigos, amigos. Negócios a parte” funciona muito bem entre os políticos. Certa vez li que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chegou a dividir casa de praia com José Dirceu (PT). Imaginem um churrasco a beira mar em casa dividida por esses dois!
De qualquer maneira César e Eliseu, se de fato estavam se reunindo com o pessoal da empresa de pesquisas, naquele momento tinham o mesmo interesse: conhecer as intenções de voto dos cidadãos limeirenses para as próximas eleições. E se o interesse é o mesmo, para que investir separadamente em duas pesquisas iguais. Juntando forças, eles e os demais que encomendaram a pesquisa, economizam tempo e dinheiro e ainda por cima a tornam mais confiável.
Resta agora saber se, após o resultado da pesquisa, o clima de amizade entre os eternos rivais vai continuar o mesmo. Será?
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Mobile
Desde ontem entrei definitivamente para o mundo “mobile”. Comprei um iPhone 3Gs e estou plugado desde então. A essa altura já estou achando que meu querido note, de quem eu ainda gosto muito, está com seus dias de reinado contados. A dinastia móbile adentra em minha vida com vigor e novas perspectivas.
Brincando de iPhone, parei para pensar e me lembrei que há pouco mais de um ano eu estaria na frente de um desktop, fazendo metade das coisas que faço pelo meu novo brinquedinho. Lembrei também que um primo meu certa vez comprou um note da Apple com tela de 17”! Um despropósito já que cada vez mais estamos em busca de mobilidade e minimalismo.
As facilidades do iPhone fazem com que nos aventuremos por caminhos que antes não percorríamos. É gostoso estar em uma sala de espera ou em um momento de ócio e navegar com a ajuda do aparelhinho, por exemplo, pelo Twitter. Já estou no Twitter há algum tempo mas só agora o compreendo da maneira certa. Com acesso remoto a qualquer momento, o microblog torna-se ainda mais prazeroso.
Não me sinto nenhum pouco a vontade em escrever sobre tecnologia, pois pouco entendo do assunto. Justamente isso talvez faça com que minha impressão valha algo. Se me dessem cinco segundos para eu redefinir a minha vida nesse momento, certamente redefiniria incluindo um projeto inovador para que as pessoas se conectassem remotamente através de celulares.
Brincando de iPhone, parei para pensar e me lembrei que há pouco mais de um ano eu estaria na frente de um desktop, fazendo metade das coisas que faço pelo meu novo brinquedinho. Lembrei também que um primo meu certa vez comprou um note da Apple com tela de 17”! Um despropósito já que cada vez mais estamos em busca de mobilidade e minimalismo.
As facilidades do iPhone fazem com que nos aventuremos por caminhos que antes não percorríamos. É gostoso estar em uma sala de espera ou em um momento de ócio e navegar com a ajuda do aparelhinho, por exemplo, pelo Twitter. Já estou no Twitter há algum tempo mas só agora o compreendo da maneira certa. Com acesso remoto a qualquer momento, o microblog torna-se ainda mais prazeroso.
Não me sinto nenhum pouco a vontade em escrever sobre tecnologia, pois pouco entendo do assunto. Justamente isso talvez faça com que minha impressão valha algo. Se me dessem cinco segundos para eu redefinir a minha vida nesse momento, certamente redefiniria incluindo um projeto inovador para que as pessoas se conectassem remotamente através de celulares.
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Tecnologia
Amigo do Pesto
Sim, sim, foi apenas uma sugestão de nome que recebi da receita abaixo. De qualquer maneira a sugestão tem tempero e peso.
Tempero porque realmente passa a ideia da noite na qual o prato foi inventado, justamento ao lado de um dos maus maiores amigos. E peso pois a sugestão foi dada por ninguém menos que Mario Persona, para os íntimos como eu "tio Marinho".
Sendo assim, a partir de agora, estão todos convidados para um jantar em casa regado a vinho tinto e "Amigo do Pesto".
Tempero porque realmente passa a ideia da noite na qual o prato foi inventado, justamento ao lado de um dos maus maiores amigos. E peso pois a sugestão foi dada por ninguém menos que Mario Persona, para os íntimos como eu "tio Marinho".
Sendo assim, a partir de agora, estão todos convidados para um jantar em casa regado a vinho tinto e "Amigo do Pesto".
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Culinária
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Vamos pra cozinha?
Ontem recebi minha namorada e um casal de amigos em casa para um jantarzinho. Formamos um quarteto dos mais animados e a noite rolou solta. Estava muito gostoso. O melhor de tudo foi que testei um novo prato. Simples, singelo, mas muito saboroso. Como faz algum tempo que não publico nada sobre culinária aqui vai a dica para hoje a noite.
Trata-se de uma massa ao molho de tomates pelados, azeitonas pretas, mussarela de búfala e pesto de manjericão. Não tem nome ainda, aceito sugestões!
INGREDIENTES
400gr de macarrão ao dente (preferência para penne)
1 lata de tomate pelado italiano
1 bom punhado de azeitonas pretas chilenas
3 dentes de alho espremidos
3 colheres de azeite
1 saquinho de mussarelas de búfala
Queijo ralado a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto
PESTO DE MANJERICÃO
Em um pilão junte um bom punhado de folhas de manjericão frescas, uma pitada de sal, duas colheres de azeite e uma pitada de pimenta do reino moída. Soque tudo até formar uma pasta com as folhas trituradas. Se precisar, junte mais azeite até chegar a consistência desejada.
MOLHO
Em uma panela grossa, esquente o azeite e frite o alho. Junto os tomates pelados, a pimenta, o sal e o pesto de manjericão e deixe cozinhar com tampa por cerca de 40 minutos. Desligue o foto e junte as mussarelas de búfala picadas.
Junte a massa cozida ao dente e sirva imediatamente com o queijo ralado salpicado.
Delícia! Uma dica para acompanhar é um bom vinho tinto seco, claro. Porém nesse calor tropical, a cerveja entra na briga com sérias chances de ser a escolhida. O que importa é reunir amigos na cozinha, colocar um bom disco de MPB na vitrola e passar algumas horas de pura diversão.
PS1: se você preferir, compre o pesto de manjericão pronto. Um dos melhores e que não é difícil de encontrar é o da Barilla.
PS2: a foto que ilustra o post é justamente do pesto de manjericão.
Trata-se de uma massa ao molho de tomates pelados, azeitonas pretas, mussarela de búfala e pesto de manjericão. Não tem nome ainda, aceito sugestões!
INGREDIENTES
400gr de macarrão ao dente (preferência para penne)
1 lata de tomate pelado italiano
1 bom punhado de azeitonas pretas chilenas
3 dentes de alho espremidos
3 colheres de azeite
1 saquinho de mussarelas de búfala
Queijo ralado a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto
PESTO DE MANJERICÃO
Em um pilão junte um bom punhado de folhas de manjericão frescas, uma pitada de sal, duas colheres de azeite e uma pitada de pimenta do reino moída. Soque tudo até formar uma pasta com as folhas trituradas. Se precisar, junte mais azeite até chegar a consistência desejada.
MOLHO
Em uma panela grossa, esquente o azeite e frite o alho. Junto os tomates pelados, a pimenta, o sal e o pesto de manjericão e deixe cozinhar com tampa por cerca de 40 minutos. Desligue o foto e junte as mussarelas de búfala picadas.
Junte a massa cozida ao dente e sirva imediatamente com o queijo ralado salpicado.
Delícia! Uma dica para acompanhar é um bom vinho tinto seco, claro. Porém nesse calor tropical, a cerveja entra na briga com sérias chances de ser a escolhida. O que importa é reunir amigos na cozinha, colocar um bom disco de MPB na vitrola e passar algumas horas de pura diversão.
PS1: se você preferir, compre o pesto de manjericão pronto. Um dos melhores e que não é difícil de encontrar é o da Barilla.
PS2: a foto que ilustra o post é justamente do pesto de manjericão.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Bunda, bunda, bunda, é disso que o povo gosta!
Desde o começo de 2010 estou medindo a audiência do meu blog. Tive diversas visitas de Limeira, outras de cidades próximas, algumas de lugares mais distantes, inclusive do exterior. O que é intrigante no relatório, são as páginas mais visitadas. Claro que os textos postados nesse período foram os mais visitados. Porém entre eles, aparece um bem antigo, que nem está mais na home do blog mas que continua a chamar atenção. É o famoso “Caras e Bundas” (http://cristianopersona.blogspot.com/2009/01/caras-e-bundas.html).
Essa aparição a princípio me surpreendeu. Pensando um pouco mais, lembrei do comentário do meu amigo Rodrigo Piscitelli que em tom de brincadeira sugeriu para eu publicar umas fotos de mulheres peladas para “bombar” a minha audiência. Associando o nome do post ao comentário do Rodrigo cheguei a conclusão óbvia: a galera gosta mesmo é de bunda!
Talvez uma maneira de tornar esse texto que estou escrevendo agora o mais lido do blog, seja comentar sobre a eleição que a revista VIP está fazendo para escolher a bunda mais gostosa do país. Ou lembrar da bunda da Rita Cadilac nos shows do Chacrinha. Talvez , mais uma vez, citar o programa da Luciana Gimenez que usa um desfile de bundas para atrair telespectadores. Bunda, bunda, bunda, é disso que o povo gosta!
Antigamente, falava-se muito na política do pão e circo, onde os políticos distraiam a população com alimentos baratos e diversão vazia, fazendo o povo se esquecer da dura realidade que enfrentavam. Trazendo para os nossos dias, essa política poderia bem se chamar bolsa e bunda, referenciando as famosas bolsas paliativas que o governo usa contra a pobreza e as famosas bundas – ou bundas famosas! – as quais estamos expostos diariamente.
A cada linha que escrevo esse texto se torna mais oportuno. Hoje é quinta-feira e na terça-feira tivemos o episódio de estréia do Big Brother Brasil 10, com um desfile de bundas para todos os gostos e sexos. Ainda falando em TV, mas já relacionada a música e cultura, estamos a cerca de um mês do Carnaval, que nas letras dos sambas e nas alegorias das escolas deve nos proporcionar um bom espetáculo televisivo de... bundas!
Nossa, quanta bunda! Acho que já da para parar por aqui para medir o interesse dos leitores pelas bundas. Agora só me resta caçar na net uma boa bunda para ilustrar o post e escolher um bom nome, claro relacionado a ela, a bunda.
Para finalizar nada mais oportuno do que a célebre despedida: beijo na bunda e até segunda!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Somos Cuba e Brasil
Ando com uma vontade de Cuba. Para ser mais específico, com uma vontade de Havana. Pudera. Meu irmão e minha cunhada só falam bem do lugar. Meu chefe já esteve por lá. Uma música presente no show “Bethânia e Omara”, chamada Havana-me (ver clip em post mais abaixo), puxa minha alma para uma visita a cidade.
Conheço pouca coisa sobre Havana mas imagino que seja mais um dos lugares únicos que vou conhecer. Único como Istambul, Amsterdã, Lisboa ou Salvador. A idéia é fazer uma visita antes que a cidade “acabe”, já que o isolamento econômico de Cuba e a eminente morte de Fidel Castro levam a crer que o sistema de hoje não perdure por mais muitos anos. Do dia para a noite uma revolução civil pode “acabar” com a cidade.
Quero passear pelas ruas, sentir o clima, visitar restaurantes e bares, fumar um cubano tomando um drink caribenho. Quero me sentir justamente com a energia que a música passa.
O New York Times dessa semana trouxe uma lista dos 31 destinos imperdíveis para 2010. Havana não está por lá, mas Istambul e a Bahia sim. Nessa mesma semana, Nizan Guanaes desfilou mais de uma dezena de twittes acabando com a capital baiana. Comparando a orla a uma favela e dizendo que a cidade perdeu seu espaço para Florianópolis. Trata-se de uma situação no mínimo estranha! Um dos maiores jornais do mundo recomendando uma cidade que um dos maiores publicitários do Brasil está detonando. Isso bem lembra a diversidade de Salvador.
Com Cuba imagino que a situação seja semelhante. A maior parte dos meus amigos devem achar que sou louco de investir qualquer US$ 100 para visitar Havana. Para a maioria, um minicruzeiro ou uma temporada em qualquer resort seria muito mais badalada. Muito mais chique! Isso é conseqüência da valorização do fácil. É mais fácil fazer um cruzeiro, passar alguns dias preso a um grande amontoado de gente, plástico e ferro com pequenas paradas para compras em balneários badalados. Na chegada mais de uma dúzia de pessoas que já fizeram isso terão assunto com você. Assuntos tão intrigantes como as novidades do free shop ou a roupa de fulana na noite de gala do capitão.
Para uma viagem a Cuba é preciso mais. É preciso uma preparação, traçar rotas, pesquisar guias, conhecer a história, entrar no clima. Buscar em Salvador a perfeição de Florianópolis é bobagem. Florianópolis é linda! Talvez uma das capitais mais lindas do Brasil. Porém pobre dela se tentar se aproximar de uma cidade que respira misticismo, crença, raça, swing, diversidade e história como Salvador. Cada um no seu quadrado.
Busque em cada lugar o que cada lugar pode oferecer de melhor. A lista do New York Times, as críticas do Nizan, ou as sugestões de amigos podem ser extremamente vagas para alguém que sabe o que quer e onde procurar. Um dia, talvez, minha opção seja passar uma temporada relaxante em algum resort, mas por ora, fico com a Bethânia que canta na pele do Brasil os encantos de Havana.
Conheço pouca coisa sobre Havana mas imagino que seja mais um dos lugares únicos que vou conhecer. Único como Istambul, Amsterdã, Lisboa ou Salvador. A idéia é fazer uma visita antes que a cidade “acabe”, já que o isolamento econômico de Cuba e a eminente morte de Fidel Castro levam a crer que o sistema de hoje não perdure por mais muitos anos. Do dia para a noite uma revolução civil pode “acabar” com a cidade.
Quero passear pelas ruas, sentir o clima, visitar restaurantes e bares, fumar um cubano tomando um drink caribenho. Quero me sentir justamente com a energia que a música passa.
O New York Times dessa semana trouxe uma lista dos 31 destinos imperdíveis para 2010. Havana não está por lá, mas Istambul e a Bahia sim. Nessa mesma semana, Nizan Guanaes desfilou mais de uma dezena de twittes acabando com a capital baiana. Comparando a orla a uma favela e dizendo que a cidade perdeu seu espaço para Florianópolis. Trata-se de uma situação no mínimo estranha! Um dos maiores jornais do mundo recomendando uma cidade que um dos maiores publicitários do Brasil está detonando. Isso bem lembra a diversidade de Salvador.
Com Cuba imagino que a situação seja semelhante. A maior parte dos meus amigos devem achar que sou louco de investir qualquer US$ 100 para visitar Havana. Para a maioria, um minicruzeiro ou uma temporada em qualquer resort seria muito mais badalada. Muito mais chique! Isso é conseqüência da valorização do fácil. É mais fácil fazer um cruzeiro, passar alguns dias preso a um grande amontoado de gente, plástico e ferro com pequenas paradas para compras em balneários badalados. Na chegada mais de uma dúzia de pessoas que já fizeram isso terão assunto com você. Assuntos tão intrigantes como as novidades do free shop ou a roupa de fulana na noite de gala do capitão.
Para uma viagem a Cuba é preciso mais. É preciso uma preparação, traçar rotas, pesquisar guias, conhecer a história, entrar no clima. Buscar em Salvador a perfeição de Florianópolis é bobagem. Florianópolis é linda! Talvez uma das capitais mais lindas do Brasil. Porém pobre dela se tentar se aproximar de uma cidade que respira misticismo, crença, raça, swing, diversidade e história como Salvador. Cada um no seu quadrado.
Busque em cada lugar o que cada lugar pode oferecer de melhor. A lista do New York Times, as críticas do Nizan, ou as sugestões de amigos podem ser extremamente vagas para alguém que sabe o que quer e onde procurar. Um dia, talvez, minha opção seja passar uma temporada relaxante em algum resort, mas por ora, fico com a Bethânia que canta na pele do Brasil os encantos de Havana.
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Cerveja gelada é bom, mas não é tudo.
Aqui na terra que já foi da laranja, da jóia folheada e hoje está mais para terra de ninguém, os ventos continuam a soprar para o lado da politicagem. Hoje – ou ontem! –, mais um pequeno trecho do Anel Viário foi inaugurado sinalizando que o ano deve ser de inaugurações de obras visíveis, claro, mirando nas eleições para deputados.
Escutei em algum lugar que Limeira poderá ter mais de 10 candidatos a deputados nas próximas eleições. A cidade realmente precisa de uma representatividade estadual e federal, mas com esse panorama o mais provável é que ninguém alcance o número necessário de votos. De novo. De qualquer maneira isso é uma democracia e ela funciona exatamente assim: os cidadãos votam e escolhem seus representantes. Se a cidade não consegue eleger um representante é porque, talvez, não tenhamos um candidato com os predicados necessários.
Mas não quero entrar no terreno de méritos de um ou de outro candidato. Vou entrar no mérito da cidade em si. Sou um entusiasta de Limeira, de São Paulo e do Brasil. Já escrevi algumas vezes coisas positivas sobre eles em minha coluna mensal do Jornal de Limeira e aqui no meu blog. Porém, esse entusiasmo, não me cega. É visível que nossa cidade merece uma maior atenção de nossos governantes e dos investidores que por aqui aportam.
No final do ano estive em um bar recém inaugurado na cidade. O ambiente bonito, as pessoas bonitas e a cerveja gelada. Praticamente tudo o que um bar precisa ter. Praticamente. O serviço é péssimo. Se existisse palavra pior eu usaria. Dentre uma sucessão de problemas uma frase da garçonete me chamou a atenção. Quando questionada a respeito de um prato ela soltou a máxima: “Não estou por dentro do cardápio”. A garçonete não está por dentro do cardápio!? Como se isso já não fosse o máximo do absurdo, a moça após soltar a célebre frase, virou-se e foi-se. Sem olhar para trás. Sem se preocupar em tentar descobrir a resposta e voltar a mesa.
Minha análise inicial foi que a garçonete era péssima. Mas isso não é a verdade. Péssimo é o dono do lugar que nem se preocupou em treinar seus funcionários. Péssimo é uma pessoa achar que basta abrir as portas e atender “de qualquer jeito” que o lugar vai para a frente. De qualquer maneira, depois de tudo isso, nos restou um consolo. O dono do bar já sabe do péssimo atendimento de seu estabelecimento. Isso ficou provado quando dissemos que não iríamos pagar os 10% de serviço, e o atendente, sem ao menos questionar o motivo, aceitou de bom grado.
Me parece que os cidadãos de Limeira, nos quais eu me incluo, estão aceitando de muito bom grado que os governantes não nos dêem a devida atenção. Assim como o pessoal que frequenta o tal bar, ficamos felizes com a cerveja gelada e nos esquecemos que o investimento em estrutura deveria ter sido maior. Limeira precisa de investidores sérios, que tragam empresas sérias para cá e que façam a cidade se desenvolver de forma consistente. Inaugurar o Anel Viário é bom, mas não é tudo. Servir cerveja gelada é bom, mas não é tudo.
Escutei em algum lugar que Limeira poderá ter mais de 10 candidatos a deputados nas próximas eleições. A cidade realmente precisa de uma representatividade estadual e federal, mas com esse panorama o mais provável é que ninguém alcance o número necessário de votos. De novo. De qualquer maneira isso é uma democracia e ela funciona exatamente assim: os cidadãos votam e escolhem seus representantes. Se a cidade não consegue eleger um representante é porque, talvez, não tenhamos um candidato com os predicados necessários.
Mas não quero entrar no terreno de méritos de um ou de outro candidato. Vou entrar no mérito da cidade em si. Sou um entusiasta de Limeira, de São Paulo e do Brasil. Já escrevi algumas vezes coisas positivas sobre eles em minha coluna mensal do Jornal de Limeira e aqui no meu blog. Porém, esse entusiasmo, não me cega. É visível que nossa cidade merece uma maior atenção de nossos governantes e dos investidores que por aqui aportam.
No final do ano estive em um bar recém inaugurado na cidade. O ambiente bonito, as pessoas bonitas e a cerveja gelada. Praticamente tudo o que um bar precisa ter. Praticamente. O serviço é péssimo. Se existisse palavra pior eu usaria. Dentre uma sucessão de problemas uma frase da garçonete me chamou a atenção. Quando questionada a respeito de um prato ela soltou a máxima: “Não estou por dentro do cardápio”. A garçonete não está por dentro do cardápio!? Como se isso já não fosse o máximo do absurdo, a moça após soltar a célebre frase, virou-se e foi-se. Sem olhar para trás. Sem se preocupar em tentar descobrir a resposta e voltar a mesa.
Minha análise inicial foi que a garçonete era péssima. Mas isso não é a verdade. Péssimo é o dono do lugar que nem se preocupou em treinar seus funcionários. Péssimo é uma pessoa achar que basta abrir as portas e atender “de qualquer jeito” que o lugar vai para a frente. De qualquer maneira, depois de tudo isso, nos restou um consolo. O dono do bar já sabe do péssimo atendimento de seu estabelecimento. Isso ficou provado quando dissemos que não iríamos pagar os 10% de serviço, e o atendente, sem ao menos questionar o motivo, aceitou de bom grado.
Me parece que os cidadãos de Limeira, nos quais eu me incluo, estão aceitando de muito bom grado que os governantes não nos dêem a devida atenção. Assim como o pessoal que frequenta o tal bar, ficamos felizes com a cerveja gelada e nos esquecemos que o investimento em estrutura deveria ter sido maior. Limeira precisa de investidores sérios, que tragam empresas sérias para cá e que façam a cidade se desenvolver de forma consistente. Inaugurar o Anel Viário é bom, mas não é tudo. Servir cerveja gelada é bom, mas não é tudo.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Prolongando-se...
Uau, que final de semana! Ao mesmo tempo que tudo deu errado tudo deu certo... Estranho! Estou com uma sensação tão boa, tão tranqüila, tão confiante. E isso tem nome, e sem dúvida é Audrey. Amigos, namorada e familiares têm, como uma de suas funções, nos apoiar e nos fazer bem. E isso é tão reconfortante.
Ando feliz com a chegada de 2010. Para a maior parte das pessoas que trabalham com vendas, como eu, o primeiro trimestre do ano é um pesadelo a ser vencido. As empresas investiram tudo e mais um pouco em dezembro e não pensam em novos investimentos tão já. As cobranças só aumentam e a vida torna-se uma obrigação. Mas nesse começo de ano tudo está correndo bem. Melhor do que eu previa. Negócios acontecendo, perspectivas de grandes conquistas profissionais e pessoais e um círculo de amizades verdadeiras e concretas.
A estratégia agora é seguir em frente sem olhar para trás. Fazer essa maré de sorte prolongar-se por, pelo menos, a eternidade! E isso me lembra uma música que fala justamente em deixar as coisas prolongarem-se. E como hoje é meu aniversário de namoro dedico essa música a minha namorada, a pessoa que está me mudando e mudando a minha vida. Para muito melhor!
Ando feliz com a chegada de 2010. Para a maior parte das pessoas que trabalham com vendas, como eu, o primeiro trimestre do ano é um pesadelo a ser vencido. As empresas investiram tudo e mais um pouco em dezembro e não pensam em novos investimentos tão já. As cobranças só aumentam e a vida torna-se uma obrigação. Mas nesse começo de ano tudo está correndo bem. Melhor do que eu previa. Negócios acontecendo, perspectivas de grandes conquistas profissionais e pessoais e um círculo de amizades verdadeiras e concretas.
A estratégia agora é seguir em frente sem olhar para trás. Fazer essa maré de sorte prolongar-se por, pelo menos, a eternidade! E isso me lembra uma música que fala justamente em deixar as coisas prolongarem-se. E como hoje é meu aniversário de namoro dedico essa música a minha namorada, a pessoa que está me mudando e mudando a minha vida. Para muito melhor!
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
“E o teu futuro espelha essa grandeza”
Talvez por coincidência do destino, talvez por sorte, talvez propositalmente, mas o fato é que coube a mim, e a alguns colegas, fechar o ano de 2009 na página 2 do Jornal de Limeira. Uma tarefa desafiadora que me fez pensar um pouco mais do que o normal antes de escrever.
Antes de me atentar a data, havia pensado em falar sobre o péssimo atendimento que alguns estabelecimentos da cidade oferecem aos seus clientes. Pensei também em falar sobre o desenvolvimento que algumas empresas de Limeira tiveram em 2009. Os dois assuntos, levando-se a data em consideração, ficaram vagos e fracos. Para encerrar o ano eu precisava de mais do que isso. E aí pintou a ideia!
Há alguns dias, estive na colação de grau das turmas de jornalismo e publicidade e propaganda da Unasp. Dentre discursos bem colocados e falas emocionantes uma frase me chamou a atenção. Logo na abertura da cerimônia, a plenos pulmões, alunos, professores e convidados entoaram o Hino Nacional Brasileiro. No meio da letra, como sabemos, está a máxima “e o teu futuro espelha essa grandeza”.
Quando compuseram a letra do hino, Francisco Manuel da Silva e Joaquim Osório Duque Estrada, talvez não imaginassem que essa frase estaria mais atual do que nunca em pleno século XXI. O Brasil é o país do futuro. E de fato, se tudo correr conforme o que se apresenta, o futuro próximo do país deve espelhar algo grande. Imenso.
Estamos a um passo da nova década. Eu, você leitor e todos que nos circulam, entraremos na década de 10 com o panorama político e econômico mais favorável que nossa nação já viu. Nosso presidente, apesar de algumas atitudes questionáveis, é um homem que sabe como poucos colocar o país em evidência no mundo e se posicionar diante de potências consagradas, como os países do G8.
Convido você a refletir. As oportunidades estão se apresentando a todos com a visibilidade que o Brasil está tendo, porém nem todos estarão expostos a ela. Cabe a cada um ousar, criar e se posicionar da maneira certa para que essa luz atinja o maior número possível de brasileiros, inclusive eu e você.
Minha sugestão é para que você aproveite a época de ano novo e renovações para aquela promessa, já batida, de mudança. Dessa vez, coloque de fato em prática aquele seu sonho que anda esquecido em alguma gaveta. Aproveite para pensar de maneira diferente e fazer de maneira diferente. Quem sabe, assim como o Brasil, você também poderá entrar em 2010 “iluminado ao sol do Novo Mundo”.
Publicado na página 2 do Jornal de Limeira no dia 31/12/2009.
Antes de me atentar a data, havia pensado em falar sobre o péssimo atendimento que alguns estabelecimentos da cidade oferecem aos seus clientes. Pensei também em falar sobre o desenvolvimento que algumas empresas de Limeira tiveram em 2009. Os dois assuntos, levando-se a data em consideração, ficaram vagos e fracos. Para encerrar o ano eu precisava de mais do que isso. E aí pintou a ideia!
Há alguns dias, estive na colação de grau das turmas de jornalismo e publicidade e propaganda da Unasp. Dentre discursos bem colocados e falas emocionantes uma frase me chamou a atenção. Logo na abertura da cerimônia, a plenos pulmões, alunos, professores e convidados entoaram o Hino Nacional Brasileiro. No meio da letra, como sabemos, está a máxima “e o teu futuro espelha essa grandeza”.
Quando compuseram a letra do hino, Francisco Manuel da Silva e Joaquim Osório Duque Estrada, talvez não imaginassem que essa frase estaria mais atual do que nunca em pleno século XXI. O Brasil é o país do futuro. E de fato, se tudo correr conforme o que se apresenta, o futuro próximo do país deve espelhar algo grande. Imenso.
Estamos a um passo da nova década. Eu, você leitor e todos que nos circulam, entraremos na década de 10 com o panorama político e econômico mais favorável que nossa nação já viu. Nosso presidente, apesar de algumas atitudes questionáveis, é um homem que sabe como poucos colocar o país em evidência no mundo e se posicionar diante de potências consagradas, como os países do G8.
Convido você a refletir. As oportunidades estão se apresentando a todos com a visibilidade que o Brasil está tendo, porém nem todos estarão expostos a ela. Cabe a cada um ousar, criar e se posicionar da maneira certa para que essa luz atinja o maior número possível de brasileiros, inclusive eu e você.
Minha sugestão é para que você aproveite a época de ano novo e renovações para aquela promessa, já batida, de mudança. Dessa vez, coloque de fato em prática aquele seu sonho que anda esquecido em alguma gaveta. Aproveite para pensar de maneira diferente e fazer de maneira diferente. Quem sabe, assim como o Brasil, você também poderá entrar em 2010 “iluminado ao sol do Novo Mundo”.
Publicado na página 2 do Jornal de Limeira no dia 31/12/2009.
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