Resolvi começar a postar em meu blog algumas dicas para o final de semana. E não só para ele. Algumas dicas para durante a semana também. Divirtam-se!
Sexta-feira
A sexta é o dia perfeito para se reunir com amigos. Se os barzinhos da cidade não trouxerem algo legal para hoje, fique com um programa caseiro, rodeado de pessoas queridas, uma cerveja gelada e uma pizza.
Sábado
Ao que tudo indica esse sábado promete sol. Aproveite, pois nosso verão está indo embora juntamente com as águas de março. Se tiver uma piscina a disposição é legal. Principalmente acompanhada de um CD de chorinho ou uma MPB mais animada, alguns queijinhos de aperitivo e a sobra da cerveja gelada da sexta.
Domingo
Se a piscina não estava ao alcance no sábado e estiver no domingo, utilize a mesma receita. Reserve um tempo no final da tarde para um cinema. Os filmes do Oscar estão em cartaz, o cinema nacional também traz uma boa surpresa no “Meu nome não é Jhonny” e sempre, após o cinema, pode rolar uma comidinha japonesa no Kioto ou no Hard 2.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Percepções
Como já comentei em posts anteriores, estou prestes a tirar férias e seguir em viagem. Sempre que alguém pergunta sobre o destino essa pessoa tem uma dica imperdível desse ou daquele lugar que vou.
Dificilmente as dicas coincidem. Todas são imperdíveis. Um bairro aqui, uma loja acolá, um museu naquele outro lugar. Tudo isso está relacionado à percepção. E percepção, no meu modo de ver, está relacionada a diversos fatores como clima, época, companhia, situação, estado de espírito, etc. Tudo o que a pessoa está sentindo no momento da visita àquela cidade ou ponto turístico interfere na avaliação pessoal. Lembro-me agora de uma situação pela qual eu passei. Não tem a ver com turismo, mas encaixa-se perfeitamente. Certa vez estive no cinema com um amigo para assistir Jamaica abaixo de zero. Uma comédia sobre o time de bobsled, uma modalidade que se pratica na neve, da Jamaica. Naquela noite tudo o que eu e esse amigo havíamos planejado para fazer tinha dado errado e acabamos no cinema. Detestamos o filme.
Na semana seguinte a turma toda combinou um encontro no shopping. Vale aqui ressaltar que naquela época um passeio no Limeira Shopping na sexta a noite era o máximo que a turma de adolescentes de 12 ou 13 anos fazia! Lá pelas tantas alguém sugere o cinema e acabamos no Jamaica abaixo de zero novamente. Para não perder o passeio, optamos por ver o filme de novo. Dessa vez adoramos o filme! A turma, as meninas, os colegas, todos contagiados com o ritmo da música e do time jamaicano competindo por um lugar ao sol em plena neve. Se você me perguntar hoje vou dizer que Jamaica abaixo de zero é uma das melhores comédias que já assisti. Tudo graças a percepção.
Dificilmente as dicas coincidem. Todas são imperdíveis. Um bairro aqui, uma loja acolá, um museu naquele outro lugar. Tudo isso está relacionado à percepção. E percepção, no meu modo de ver, está relacionada a diversos fatores como clima, época, companhia, situação, estado de espírito, etc. Tudo o que a pessoa está sentindo no momento da visita àquela cidade ou ponto turístico interfere na avaliação pessoal. Lembro-me agora de uma situação pela qual eu passei. Não tem a ver com turismo, mas encaixa-se perfeitamente. Certa vez estive no cinema com um amigo para assistir Jamaica abaixo de zero. Uma comédia sobre o time de bobsled, uma modalidade que se pratica na neve, da Jamaica. Naquela noite tudo o que eu e esse amigo havíamos planejado para fazer tinha dado errado e acabamos no cinema. Detestamos o filme.
Na semana seguinte a turma toda combinou um encontro no shopping. Vale aqui ressaltar que naquela época um passeio no Limeira Shopping na sexta a noite era o máximo que a turma de adolescentes de 12 ou 13 anos fazia! Lá pelas tantas alguém sugere o cinema e acabamos no Jamaica abaixo de zero novamente. Para não perder o passeio, optamos por ver o filme de novo. Dessa vez adoramos o filme! A turma, as meninas, os colegas, todos contagiados com o ritmo da música e do time jamaicano competindo por um lugar ao sol em plena neve. Se você me perguntar hoje vou dizer que Jamaica abaixo de zero é uma das melhores comédias que já assisti. Tudo graças a percepção.
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Cinema
Prosa e verso!
A culinária realmente está na moda. Hoje em dia a coisa mais comum que tem são casais, amigos ou a própria família se reunirem em uma cozinha e alguém ir para o fogão.
Nos últimos tempos passei por pelo menos duas ocasiões relacionadas à culinária. Fui convidado para um jantar onde um chefe de cozinha preparou um “menu confiança” na casa de um amigo. O chefe vai até sua casa, leva ingredientes e acompanhamentos, prepara os pratos, a sobremesa, serve os vinhos, o champagne, o café... Tudo na sua própria casa. Intimista. Gostoso. Você nem se dá ao trabalho de escolher o menu. É por conta dele. Sempre certeiro.
Já no domingo de Páscoa, enquanto meu pai preparava o almoço para toda a família que estava reunida ao seu redor na cozinha, meu irmão me contou de uma novidade vinda da capital. Grupos de amigos estão se reunindo aos sábados a noite ao redor de um chefe que ensina o preparo de um prato. Após a aula, o grupo é dividido em pares que seguem para fogões menores e preparam o mesmo prato que acabaram de aprender. Após isso todos experimentam o prato de todos. Uma festa!
Eu gosto de cozinhar e cozinho. É meu hobby. A cozinha reúne as pessoas, aproxima os casais e é uma grande incentivadora do bate papo. Foi-se o tempo em que a cozinha era lugar de cozinheiras e donas de casa. Hoje é lugar de homens e mulheres. Lugar de pessoas que buscam diversão, boa prosa e até verso! A minha cozinha, pelo menos, vem sempre acompanhada de ótimos versos, versos da música popular brasileira.
Nos últimos tempos passei por pelo menos duas ocasiões relacionadas à culinária. Fui convidado para um jantar onde um chefe de cozinha preparou um “menu confiança” na casa de um amigo. O chefe vai até sua casa, leva ingredientes e acompanhamentos, prepara os pratos, a sobremesa, serve os vinhos, o champagne, o café... Tudo na sua própria casa. Intimista. Gostoso. Você nem se dá ao trabalho de escolher o menu. É por conta dele. Sempre certeiro.
Já no domingo de Páscoa, enquanto meu pai preparava o almoço para toda a família que estava reunida ao seu redor na cozinha, meu irmão me contou de uma novidade vinda da capital. Grupos de amigos estão se reunindo aos sábados a noite ao redor de um chefe que ensina o preparo de um prato. Após a aula, o grupo é dividido em pares que seguem para fogões menores e preparam o mesmo prato que acabaram de aprender. Após isso todos experimentam o prato de todos. Uma festa!
Eu gosto de cozinhar e cozinho. É meu hobby. A cozinha reúne as pessoas, aproxima os casais e é uma grande incentivadora do bate papo. Foi-se o tempo em que a cozinha era lugar de cozinheiras e donas de casa. Hoje é lugar de homens e mulheres. Lugar de pessoas que buscam diversão, boa prosa e até verso! A minha cozinha, pelo menos, vem sempre acompanhada de ótimos versos, versos da música popular brasileira.
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Culinária
segunda-feira, 24 de março de 2008
Onde está o meu amor
Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
onde estará o meu amor
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
onde estará o meu amor
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
PS: uma amiga leu meu blog e me mandou essa música. Tudo a ver!
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
onde estará o meu amor
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
onde estará o meu amor
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
PS: uma amiga leu meu blog e me mandou essa música. Tudo a ver!
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Música
sábado, 22 de março de 2008
Regina é bonita. Bethânia é linda!
Descontextualizadas, Regina Casé e Maria Bethânia são mulheres feias. Mulheres brasileiras, com feições até certo ponto grosseiras e mal tratadas. Porém as duas têm o dom de usar o ofício a seu favor. Nem uma nem outra precisa, e duvido que precisará um dia, recorrer a banhos de loja, cirurgias plásticas e outros tratamentos para ficarem lindas.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
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quinta-feira, 20 de março de 2008
"zaz traz"
O Catupiry é do Brasil. Nunca havia parado para pensar nisso. Um amigo que mora na Nova Zelândia e que está passando as férias por aqui, mal desembarcou e disse que queria porque queria comer algo com Catupiry. E adivinhe acompanhado com o que: guaraná, é claro!
Tudo o que fazemos na vida é política. Pode não ser essa tal de política que envolve candidatos e partidos, mas é política. Desde o momento em que acordamos estamos fazendo política. Política com a companheira, com os colegas de trabalho, com o chefe. Até na hora de escolhermos o veículo no qual vamos anunciar nossa empresa, esquecemos os números e fazemos política. Por que?
Problema resolvido. Bastou uma visita de 10 minutos a um médico e uma receita do mais novo antibiótico no mercado e meu problema com a tosse que não queria me deixar está resolvido. Cof, cof. Quero dizer, quase resolvido!
Ontem passei por uma experiência bem legal. Após passar por um hospital, um médico e uma tarde de febre, fui levar meus alunos do quarto ano de publicidade para conhecer uma agência. O “passeio” já estava agendado e não tive como desmarcar. Fui e foi muito melhor do que eu imaginava. O dono da agência se doou à turma, contou “causos”, cases e deu uma verdadeira aula de entusiasmo e boa vontade. A turma saiu de lá renovada.
Tudo o que fazemos na vida é política. Pode não ser essa tal de política que envolve candidatos e partidos, mas é política. Desde o momento em que acordamos estamos fazendo política. Política com a companheira, com os colegas de trabalho, com o chefe. Até na hora de escolhermos o veículo no qual vamos anunciar nossa empresa, esquecemos os números e fazemos política. Por que?
Problema resolvido. Bastou uma visita de 10 minutos a um médico e uma receita do mais novo antibiótico no mercado e meu problema com a tosse que não queria me deixar está resolvido. Cof, cof. Quero dizer, quase resolvido!
Ontem passei por uma experiência bem legal. Após passar por um hospital, um médico e uma tarde de febre, fui levar meus alunos do quarto ano de publicidade para conhecer uma agência. O “passeio” já estava agendado e não tive como desmarcar. Fui e foi muito melhor do que eu imaginava. O dono da agência se doou à turma, contou “causos”, cases e deu uma verdadeira aula de entusiasmo e boa vontade. A turma saiu de lá renovada.
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quarta-feira, 19 de março de 2008
"O homem vira passarinho e quer voar"
Ontem tive vontade de chorar. De novo. No mesmo dia. E por coisas boas. Cheguei em casa após um bate papo que tivemos com alunos de jornalismo de uma faculdade. Na verdade a estrela da noite era o editor chefe do jornal onde trabalho mas, de última hora, fui convocado para representar meu diretor que não pôde ir por motivo de doença. Não que eu esteja muito bem! Desde a semana passada uma forte gripe aliada a uma forte tosse não me deixa em paz. Mesmo assim fui. Cheguei em casa por volta das 23h e fui direto preparar algo quente para tomar. Sentei na frente da TV e zapeando achei os “2 filhos de Francisco” em sua meia hora final. Zezé já era Zezé e estava se casando com Zilú. Rumou para SP, recebeu a visita do irmão, montaram a dupla, Zezé compôs o sucesso, e a persistência do velho Francisco, irretocável na pele do Ângelo Antônio, fez com que os 2 filhos estourassem na cidade em que moravam. Daí para o sucesso em todo Brasil foi um pulo.
Eu não gosto de música sertaneja, mas também não nego que já tive minha época de festa do peão. Eu sou fã é do Chico Buarque! Porém isso, em hipótese alguma, me impede de elevar um elogio à dupla de caipiras e, principalmente, ao filme. Na meia hora final que assisti, a minha vontade de chorar se transformou em lágrimas. Chorei. A história da dupla é sim emocionante, a interpretação dos atores – destacando Ângelo Antônio e Dira Paes – é sim irretocável, e o filme toca sim nosso emocional. A história vai crescendo com o passar dos minutos e aquela obra, que a princípio o pré-conceito teima em desvalorizar, invade nossa alma e nos transporta à realidade daquele pai sonhador e daquela mãe pés no chão. Um contraste de amor e ódio, sonho e realidade, o brega e o chique, o sertão e a cidade, o romance e a crítica social.
Não que eu não tenha gostado de Cidade de Deus e Tropa de Elite. Eu adorei! Mas 2 filhos de Francisco consegue tirar os nossos pés do chão. Consegue nos transportar para o imaginário e acreditar em nossos sonhos. Consegue até, e porque não, nos fazer acreditar em um Brasil melhor. Um Brasil de Franciscos e Helenas que sonha com um futuro brilhante, sem tirar os pés do chão.
Eu não gosto de música sertaneja, mas também não nego que já tive minha época de festa do peão. Eu sou fã é do Chico Buarque! Porém isso, em hipótese alguma, me impede de elevar um elogio à dupla de caipiras e, principalmente, ao filme. Na meia hora final que assisti, a minha vontade de chorar se transformou em lágrimas. Chorei. A história da dupla é sim emocionante, a interpretação dos atores – destacando Ângelo Antônio e Dira Paes – é sim irretocável, e o filme toca sim nosso emocional. A história vai crescendo com o passar dos minutos e aquela obra, que a princípio o pré-conceito teima em desvalorizar, invade nossa alma e nos transporta à realidade daquele pai sonhador e daquela mãe pés no chão. Um contraste de amor e ódio, sonho e realidade, o brega e o chique, o sertão e a cidade, o romance e a crítica social.
Não que eu não tenha gostado de Cidade de Deus e Tropa de Elite. Eu adorei! Mas 2 filhos de Francisco consegue tirar os nossos pés do chão. Consegue nos transportar para o imaginário e acreditar em nossos sonhos. Consegue até, e porque não, nos fazer acreditar em um Brasil melhor. Um Brasil de Franciscos e Helenas que sonha com um futuro brilhante, sem tirar os pés do chão.
terça-feira, 18 de março de 2008
Águas de março
As novelas da Globo me chamam a atenção por um motivo: quase todas trazem em suas trilhas sonoras músicas do Caetano, Gil, Chico, Tom Jobim, Vinícius... Seja em versões originais, muitas delas com mais de trinta anos, seja em músicas novas, seja em releituras dos próprios compositores ou de novos talentos que se arriscam a regravar sucessos.
Para se ter uma idéia, a novela das sete da Globo traz já na abertura o Skank relendo um grande sucesso do Caetano Veloso. E não para por aí. Ainda temos na trilha Ney Matogrosso, Nana Caymmi, Jane Duboc e Paulinho da Viola. Um time de astros de ontem e de hoje. Na trilha das seis está lá o Caetano batendo ponto de novo. E às oito lá está mais uma vez o Caetano, releituras de Chico e Rita Lee, Djavan, Gonzaguinha, Bethânia e por aí vai. Isso só para focar nas novelas em cartaz hoje, e apenas na Globo.
Será que os novos talentos não estão produzindo o suficiente para abastecer esse mercado? Ou será que o público das novelas pede por lembranças de um tempo que já se foi e que deixou saudades? Na minha opinião, nem um nem outro. O mercado fonológico brasileiro é repleto de novidades e talentos. Não acredito que seja certo dizer que os profissionais de hoje não têm o talento dos de ontem. Eles têm sim. Só que o momento e a sociedade os inspiram de outra forma. Talvez nosso presidente da república, por exemplo, não inspirasse hoje nosso Chico Buarque a compor Cálice ou Apesar de Você. Talvez ele inspire apenas a composições como a Dança do Créu. Isso não é uma crítica. Citei o presidente para dar mais peso, mas as influencias vêm de toda a sociedade.
Além disso, acredito sim que nosso Chico Buarque compôs uma obra tão refinada que se tornou atemporal. Em casa, onde somos em três filhos homens, crescemos acostumados a ouvir Chico e seus contemporâneos. Até hoje eles não saem de nossas vitrolas. Digo, de nossos iPods! É gostoso por exemplo, ouvir Águas de Março e se lembrar do Tom Jobim contando que compôs a música em um pedaço de saco de pão, quando tudo estava dando errado na construção de uma casa. Tudo era motivo para a obra atrasar. E um despropósito desses nos trouxe essas águas que devem continuar a rolar por muitas e muitas novelas. Talvez um dia eu pare para fazer um estudo de quantas vezes uma música como essa esteve em trilhas sonoras da TV. No momento prefiro ficar com o doce problema do Tom que se transformou na doce canção abaixo:
Águas de março (Tom Jobim)
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
Para se ter uma idéia, a novela das sete da Globo traz já na abertura o Skank relendo um grande sucesso do Caetano Veloso. E não para por aí. Ainda temos na trilha Ney Matogrosso, Nana Caymmi, Jane Duboc e Paulinho da Viola. Um time de astros de ontem e de hoje. Na trilha das seis está lá o Caetano batendo ponto de novo. E às oito lá está mais uma vez o Caetano, releituras de Chico e Rita Lee, Djavan, Gonzaguinha, Bethânia e por aí vai. Isso só para focar nas novelas em cartaz hoje, e apenas na Globo.
Será que os novos talentos não estão produzindo o suficiente para abastecer esse mercado? Ou será que o público das novelas pede por lembranças de um tempo que já se foi e que deixou saudades? Na minha opinião, nem um nem outro. O mercado fonológico brasileiro é repleto de novidades e talentos. Não acredito que seja certo dizer que os profissionais de hoje não têm o talento dos de ontem. Eles têm sim. Só que o momento e a sociedade os inspiram de outra forma. Talvez nosso presidente da república, por exemplo, não inspirasse hoje nosso Chico Buarque a compor Cálice ou Apesar de Você. Talvez ele inspire apenas a composições como a Dança do Créu. Isso não é uma crítica. Citei o presidente para dar mais peso, mas as influencias vêm de toda a sociedade.
Além disso, acredito sim que nosso Chico Buarque compôs uma obra tão refinada que se tornou atemporal. Em casa, onde somos em três filhos homens, crescemos acostumados a ouvir Chico e seus contemporâneos. Até hoje eles não saem de nossas vitrolas. Digo, de nossos iPods! É gostoso por exemplo, ouvir Águas de Março e se lembrar do Tom Jobim contando que compôs a música em um pedaço de saco de pão, quando tudo estava dando errado na construção de uma casa. Tudo era motivo para a obra atrasar. E um despropósito desses nos trouxe essas águas que devem continuar a rolar por muitas e muitas novelas. Talvez um dia eu pare para fazer um estudo de quantas vezes uma música como essa esteve em trilhas sonoras da TV. No momento prefiro ficar com o doce problema do Tom que se transformou na doce canção abaixo:
Águas de março (Tom Jobim)
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
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segunda-feira, 17 de março de 2008
Todo mundo sempre dá uma espiadinha!
Todo mundo sempre dá uma espiadinha! 64 milhões de votos numa semana, 44 milhões na outra. E ninguém assiste ou ninguém gosta do programa. Nas rodas de conversa, uma hora o assunto chega: você viu o que aconteceu no Big Brother ontem? E assim vai...Com novela é sempre a mesma resposta: não tenho tempo de assistir, não sei o que está acontecendo, etc. Mas basta olhar para o índice do Ibope e a resposta está lá. 45 pontos em média, por dia, de telespectadores. Isso só na das 20h!Então, faço um apelo para as pessoas: assumam o que vocês assistem e assistam aquilo que gostem! Não é pecado e nem sinal de fraqueza assistir novelas, reality shows ou até mesmo programas jornalísticos sensacionalistas. O que vale é a nossa vontade de assistir ao programa.O Big Brother, se não tivesse audiência, acredito que não seria possível chegar até a oitava edição. Um dos programas mais polêmicos e assistidos da televisão brasileira, de acordo com o balanço divulgado pela emissora, durante a semana consegue atingir 42 pontos de média no Ibope. Há uma pequena diferença às terças-feiras, dia em que um dos participantes é eliminado, mas a variação é apenas no share - quantidade de televisores ligados em cada emissora no horário.Na terça, o share é de 61%, enquanto nos outros dias de semana é de 60%, ou seja, esta é a porcentagem de televisores do Brasil ligados na Globo.O Big Brother Brasil teve a sua primeira edição realizada em 2002. É a versão brasileira do reality show Big Brother, que teve a sua primeira edição mundial realizada em 1999 na Holanda. O nome do programa é por causa do livro 1984, escrito em 1948 por George Orwell, no qual o Big Brother (ou Grande Irmão) é o líder que tudo vê. Líder este que governa o mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente na trama não exista, vigia toda a população através das chamadas teletelas, governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes.O BBB consiste no confinamento de um número de participantes (na maioria das edições, 14 ao todo) em uma casa cenográfica sendo vigiados por câmeras 24 horas por dia, sem conexão com o mundo exterior. Os participantes não podem falar com seus parentes e amigos, não podem ler jornais ou usar de qualquer outro meio para obter informações externas.Agora, a Record também começa a apostar nos reality shows. Mas diferentes do polêmico Big Brother. E pode ter certeza que a receita vai dar certo!
Mariele Parronchi
(Li esse texto da Mariele e resolvi publicar em meu blog. Valeu Má!)
Mariele Parronchi
(Li esse texto da Mariele e resolvi publicar em meu blog. Valeu Má!)
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domingo, 16 de março de 2008
Tentando dar certo
Quando estamos às vésperas de uma viagem é natural que façamos planos. Muitos planos! Desde que agendei minhas próximas férias, que devem acontecer no começo do próximo mês, não parei mais de me planejar para elas. Escolhi destinos, companhia, hotéis e finalmente, o roteiro diário. Cidade por cidade escolhemos o roteiro desde a primeira hora da manhã até a madrugada. Parques, teatros, museus, restaurantes, bares e outros pontos turísticos se encaixaram perfeitamente nas pouquíssimas horas que teremos por lá. Um palpita daqui, o outro de lá, o roteiro vai se adaptando e a viagem se desenhando. Parece tudo perfeito! Até que chegamos a esse destino e tudo muda.
O parque, que parecia fantástico se perde diante da beleza das ruelas que nem constavam em nossos mapas. A vida agitada das ruas chama mais atenção do que o famoso castelo, que séculos antes, abrigara o rei sol. A viagem se impõe. As cidades se impõem. O que era para ser bom se torna ótimo. E o ótimo se torna extraordinário. Nenhum guia ou viajante talvez consiga escrever ou ilustrar o melhor de cada lugar. O melhor, com certeza, vai estar na cabeça e no coração de quem esteve por lá. É impossível traduzir isso em letras e fotos. Que ótimo! Dessa forma a surpresa deve ser sempre positiva.
Recentemente fiz uma viagem ao exterior. A percepção de cada um em relação a cada passeio pode ser completamente diferente, até pelas expectativas que cada um cria. Um desses amigos que viajou comigo não tinha grandes expectativas em relação a um museu que constava em nosso roteiro. Depois da visita, talvez ele fosse o mais empolgado com o que vira. Realmente o passeio era cinco estrelas. E aquilo me fez ver que não podemos ter nenhum tipo de preconceito em relação a nenhum tipo de lugar ou passeio. Temos que encarar de frente. Temos que nos entregar aquele lugar de forma que consigamos ver o que ele nos pode oferecer de melhor. Temos que nos deixar surpreender. Se for para dar errado, que pelo menos seja tentando dar certo.
O parque, que parecia fantástico se perde diante da beleza das ruelas que nem constavam em nossos mapas. A vida agitada das ruas chama mais atenção do que o famoso castelo, que séculos antes, abrigara o rei sol. A viagem se impõe. As cidades se impõem. O que era para ser bom se torna ótimo. E o ótimo se torna extraordinário. Nenhum guia ou viajante talvez consiga escrever ou ilustrar o melhor de cada lugar. O melhor, com certeza, vai estar na cabeça e no coração de quem esteve por lá. É impossível traduzir isso em letras e fotos. Que ótimo! Dessa forma a surpresa deve ser sempre positiva.
Recentemente fiz uma viagem ao exterior. A percepção de cada um em relação a cada passeio pode ser completamente diferente, até pelas expectativas que cada um cria. Um desses amigos que viajou comigo não tinha grandes expectativas em relação a um museu que constava em nosso roteiro. Depois da visita, talvez ele fosse o mais empolgado com o que vira. Realmente o passeio era cinco estrelas. E aquilo me fez ver que não podemos ter nenhum tipo de preconceito em relação a nenhum tipo de lugar ou passeio. Temos que encarar de frente. Temos que nos entregar aquele lugar de forma que consigamos ver o que ele nos pode oferecer de melhor. Temos que nos deixar surpreender. Se for para dar errado, que pelo menos seja tentando dar certo.
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Viagem
quarta-feira, 12 de março de 2008
Adoro cozinhar!
Desde que me apresentei, no texto aí do lado, disse que queria compartilhar algumas receitas. Adoro cozinhar! Não me importa se é só pra mim ou para um monte de pessoas. Não me importa se é um improviso com as sobras da geladeira ou algum prato sofisticado. Me delicio com o simples fato de tomar uma cerveja, escutando uma MPB - ultimamente o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo da Bethânia - e pensar na vida enquanto misturo os sabores. Ontem comprei três livros que vão me ajudar muito na cozinha. Na verdade vou confessar que a idéia de vir futuramente a trabalhar de alguma forma com a culinária me agrada. Esse final de semana, vou preparar algo novo. Depois disso, claro, vou postar a receita por aqui.
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Por que?
Tanta coisa tem me motivado a escrever nesses dias... No entanto passei uma semana sem escrever nada! Não consigo saber o motivo.
quarta-feira, 5 de março de 2008
"zaz traz"
O mercado publicitário de Limeira anda fervilhante. Apesar de as grandes sempre dizerem que “nossos melhores clientes são de fora”, tenho acompanhado uma luta feroz pela conquista de bons anunciantes de nossa cidade, pelo status que isso gera. E não é só status não. Essa luta gera também ótimas idéias e funciona como um motor propulsor que faz todos deixarem o comodismo de lado e se rebolarem para se destacar mais do que a concorrência nas páginas dos jornais ou nos intervalos das rádios. Quem ganha com isso? Anunciantes e o público, oras!
Falando em concorrência... O mercado de telefonia também vai se movimentar nos próximos meses. Tudo porque logo logo vai bater em nossa porta uma nova empresa de celulares que se apresenta dizendo um coloquial “ooooooooiiiii”. E não é gostoso ver aquela menininha de voz doce dar “oi” pra gente toda noite?
Sempre fiquei furioso com as pessoas que começam frases com a máxima de que “só em Limeira as coisas não dão certo”. Tenho visto tanta coisa dar certo por aqui! A última coisa que deu certo e que me chamou muito a atenção foi a reforma da Toledo Barros. Outro dia passei por lá e reparei nos passantes, nos espaços para taxistas, nos bancos em formato de “v” para facilitar o bate papo, na volta dos velhos tempos de que meu pai fala...
... e não é só por lá que as coisas andam dando certo. O ramo automotivo da cidade só tem o que comemorar. Não tenho dados reais, mas minhas andanças e conversas dão conta de que as revendas, de novos e de usados, fazem estimativas de um 2008 melhor do que os últimos 10 anos foram! Que o diga a Major Levy que anda colhendo louros da vinda de grandes marcas e do aumento do fluxo na avenida. Com a UNIP chegando por lá a tendência é de mais melhoras ainda. Que venham!
Falando em concorrência... O mercado de telefonia também vai se movimentar nos próximos meses. Tudo porque logo logo vai bater em nossa porta uma nova empresa de celulares que se apresenta dizendo um coloquial “ooooooooiiiii”. E não é gostoso ver aquela menininha de voz doce dar “oi” pra gente toda noite?
Sempre fiquei furioso com as pessoas que começam frases com a máxima de que “só em Limeira as coisas não dão certo”. Tenho visto tanta coisa dar certo por aqui! A última coisa que deu certo e que me chamou muito a atenção foi a reforma da Toledo Barros. Outro dia passei por lá e reparei nos passantes, nos espaços para taxistas, nos bancos em formato de “v” para facilitar o bate papo, na volta dos velhos tempos de que meu pai fala...
... e não é só por lá que as coisas andam dando certo. O ramo automotivo da cidade só tem o que comemorar. Não tenho dados reais, mas minhas andanças e conversas dão conta de que as revendas, de novos e de usados, fazem estimativas de um 2008 melhor do que os últimos 10 anos foram! Que o diga a Major Levy que anda colhendo louros da vinda de grandes marcas e do aumento do fluxo na avenida. Com a UNIP chegando por lá a tendência é de mais melhoras ainda. Que venham!
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Escrever faz bem
“Escrever faz bem pra gente em primeiro lugar”. Acabei de escutar essa frase de um amigo. Ele leu meu blog e me chamou pelo MSN para um bate papo. Comentou que eu escrevo bem mesmo não sendo jornalista. Na verdade eu acho sim que escrevo bem e eu sou sim jornalista. Pelo menos é o que está escrito em minha carteira de trabalho acima da frase “por força de liminar”.
Vindo de quem vem fico muito feliz pelo comentário. Primeiro porque sei que é verdadeiro, apesar da piadinha do jornalista. Em segundo porque esse meu amigo é jornalista sim, formado em uma das melhores universidades do país e, além disso, escreve comprovadamente bem. Se ele comentar e assinar esse post vou ficar ainda mais feliz!
Mas o que me inspirou a escrever a essa hora, depois de um dia cheio e de quase três horas de aula de Administração de agência, que ministrei para uma classe de 25 alunos na ebulição dos vinte e poucos anos, foi a frase com a qual comecei o texto.
Escrever realmente está me fazendo muito bem. Com certeza o maior beneficiado com o meu blog sou eu mesmo. Se alguém está lendo meus posts? No momento não está me importando muito...
Parece estranho ler isso e, logo aí do lado sob o título Reconvexo, uma apresentação breve de um Cristiano sedento por visitações e polêmicas. Esse Cristiano aí ao lado não existe? Sim ele existe. Ele é o que eu achava que seria o máximo de meu novíssimo empreendimento. Mas a prática demonstrou-se diferente e melhor do que a teoria. Queria, e ainda quero, muitas visitas e muitas polêmicas, mas, diante do prazer de poder expor minhas idéias, ainda que para ninguém, essas visitas e polêmicas tão almejadas ficaram em segundo plano.Se eu puder recomendar para alguém um blog eu o farei. Se você, mesmo não sabendo muito bem porque acessou meu endereço e chegou até a essa parte da leitura, ainda não tem um, monte seu blog. Desfrute junto comigo desse prazer de divulgar suas idéias. Se você não gosta de escrever, divulgue suas fotos, ilustrações, desenhos, músicas... as possibilidades são infinitas! Pensando bem, há até a possibilidade de um maluco de um editor-chefe ler meu blog, gostar de minhas idéias e me convidar para escrever uma coluna semanal em um periódico de circulação nacional. Aí sim vou conseguir reunir a teoria e a prática e finalmente ter um blog super visitado e um lugar para expor minhas idéias. Será?
Vindo de quem vem fico muito feliz pelo comentário. Primeiro porque sei que é verdadeiro, apesar da piadinha do jornalista. Em segundo porque esse meu amigo é jornalista sim, formado em uma das melhores universidades do país e, além disso, escreve comprovadamente bem. Se ele comentar e assinar esse post vou ficar ainda mais feliz!
Mas o que me inspirou a escrever a essa hora, depois de um dia cheio e de quase três horas de aula de Administração de agência, que ministrei para uma classe de 25 alunos na ebulição dos vinte e poucos anos, foi a frase com a qual comecei o texto.
Escrever realmente está me fazendo muito bem. Com certeza o maior beneficiado com o meu blog sou eu mesmo. Se alguém está lendo meus posts? No momento não está me importando muito...
Parece estranho ler isso e, logo aí do lado sob o título Reconvexo, uma apresentação breve de um Cristiano sedento por visitações e polêmicas. Esse Cristiano aí ao lado não existe? Sim ele existe. Ele é o que eu achava que seria o máximo de meu novíssimo empreendimento. Mas a prática demonstrou-se diferente e melhor do que a teoria. Queria, e ainda quero, muitas visitas e muitas polêmicas, mas, diante do prazer de poder expor minhas idéias, ainda que para ninguém, essas visitas e polêmicas tão almejadas ficaram em segundo plano.Se eu puder recomendar para alguém um blog eu o farei. Se você, mesmo não sabendo muito bem porque acessou meu endereço e chegou até a essa parte da leitura, ainda não tem um, monte seu blog. Desfrute junto comigo desse prazer de divulgar suas idéias. Se você não gosta de escrever, divulgue suas fotos, ilustrações, desenhos, músicas... as possibilidades são infinitas! Pensando bem, há até a possibilidade de um maluco de um editor-chefe ler meu blog, gostar de minhas idéias e me convidar para escrever uma coluna semanal em um periódico de circulação nacional. Aí sim vou conseguir reunir a teoria e a prática e finalmente ter um blog super visitado e um lugar para expor minhas idéias. Será?
110% positivo!
A Internet chegou há mais de uma década e invadiu nossas vidas de tal maneira, que não lembramos sequer como trabalhávamos ou nos comunicávamos antes dela. Para minha geração, que hoje beira os 30, foi uma mudança automática. A Internet, e a rede de aparelhos que vieram seguindo sua tecnologia, facilitou de forma tamanha nossas vidas que a mudança não foi sentida por minha geração.
Agora estou passando por uma situação totalmente nova. Estou acompanhando a entrada dos meus pais no mundo multimídia. Da noite para o dia, eles se viram praticamente obrigados a enviar e-mails, pesquisar na grande rede, desenvolver cartas e planilhas, “telefonar” via Skipe e muito mais. Nessa hora percebemos, através das suas perguntas e afirmações, o quão novo esse mundo é para pessoas como eles.
Concomitantemente a isso, uma colega de trabalho deixou sobre a minha mesa o seguinte recado: “A adversidade desperta em nós uma capacidade que, em circunstâncias favoráveis teriam ficado adormecidas”. E é verdade. Meus pais, há cerca de um mês, não imaginavam que hoje estariam com um home office montado, se comunicando perfeitamente com o país todo com um simples clic no mouse. Claro que, vez por outra, salta da boca uma daquelas perguntas que nem tem resposta de tão óbvias nos parecem!
Na vida é assim. No trabalho é assim. O que seria de nosso dia a dia se não precisássemos nos preocupar com as adversidades que, inesperadamente, nos atropelam e nos fazem tomar medidas de mudança. Medidas de mudança que estou cada vez mais convencido que são 100% positivas, ainda que em primeiro momento pareçam 110% negativas.
Agora estou passando por uma situação totalmente nova. Estou acompanhando a entrada dos meus pais no mundo multimídia. Da noite para o dia, eles se viram praticamente obrigados a enviar e-mails, pesquisar na grande rede, desenvolver cartas e planilhas, “telefonar” via Skipe e muito mais. Nessa hora percebemos, através das suas perguntas e afirmações, o quão novo esse mundo é para pessoas como eles.
Concomitantemente a isso, uma colega de trabalho deixou sobre a minha mesa o seguinte recado: “A adversidade desperta em nós uma capacidade que, em circunstâncias favoráveis teriam ficado adormecidas”. E é verdade. Meus pais, há cerca de um mês, não imaginavam que hoje estariam com um home office montado, se comunicando perfeitamente com o país todo com um simples clic no mouse. Claro que, vez por outra, salta da boca uma daquelas perguntas que nem tem resposta de tão óbvias nos parecem!
Na vida é assim. No trabalho é assim. O que seria de nosso dia a dia se não precisássemos nos preocupar com as adversidades que, inesperadamente, nos atropelam e nos fazem tomar medidas de mudança. Medidas de mudança que estou cada vez mais convencido que são 100% positivas, ainda que em primeiro momento pareçam 110% negativas.
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Causos
domingo, 2 de março de 2008
Quem tem, pode!
Pagar multa por terrenos sujos me parece correto. Mais correto do que isso, é que essa multa deva ser bem maior do que o gasto da pessoa para manter esse terreno limpo durante determinado espaço de tempo. Do contrário, será mais “vantajoso” deixar o espaço ao léu, sem manutenção alguma, e pagar as eventuais multas que sairão mais baratas do que a limpeza.
De Nova York a São Paulo
“Sex and the city” é um seriado americano com alma feminina. Isso não me impede de gostar, e muito, das aventuras e desventuras das quatro trintonas solteironas na Big Apple. Os episódios são curtos, repletos de diálogos e humor, e tratam basicamente de relacionamento humano. A única estória que se repete, temporada após temporada, é o caso de amor entre a protagonista Carrie Bradshaw e Mr. Big. Isso mesmo, o nome real dele só conhecemos nos instantes finais da sexta temporada.
Resumidamente, a apaixonada Carrie fica feliz e sofre periodicamente por uma pessoa que vem e vai dezenas de vezes entre a abertura e os créditos dos episódios. Conforme vamos assistindo a série, nos sentimos horas “Carries”, horas “Bigs”.
Estava pensando a respeito das relações humanas ainda há pouco. É incrível como, dependendo da ótica, trocamos de papel. No momento em que estamos na frente da televisão, vendo a nossa heroína prestes a abandonar a relação estável e legal que ela conquistou, para se aventurar mais uma vez com seu “big” amor, incorporamos uma raiva feroz das vezes em que estivemos na mesma posição que ela. Isso nos motiva. Isso nos faz olhar no espelho, xingar a nós mesmos, nos colocar no lugar dela e dizer: nunca mais vou deixar isso acontecer comigo! Esse ímpeto nos estimula a lançar mão do telefone, e ligar para aquela pessoa querida, que sabemos que gosta da gente, que nos faz sentir a melhor pessoa do mundo! Nesse momento mudamos de papel: de Carrie passamos à Big.
E a estória não para por aí. Depois disso, provavelmente essa ciranda vai continuar e os papéis serão invertidos sucessivamente, até porque a Carrie que atendeu a ligação de Big, vai se tornar um Big para uma outra Carrie, que de Carrie vai passar a Big, que mais pra frente volta a Carrie..., até o ponto final.
Isso me parece ser intrínseco ao ser humano. E isso não me soa como um problema. Eu já assisti a série inteira. Eu sei que no final, a Carrie pode passar a Big e o Big a Carrie! A única questão que me resta é saber se na vida real precisamos esperar passar pelas seis temporadas completas antes de chegar a conclusão óbvia. Caso a série se passasse em São Paulo ao invés de Nova York, talvez nossa estória de amor terminasse com uma linda cena de Carrie e Big de mãos dadas passeando pelo Ibirapuera ao som de Cazuza cantando:
“Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade”
E isso resumiria tudo! Simples assim.
Resumidamente, a apaixonada Carrie fica feliz e sofre periodicamente por uma pessoa que vem e vai dezenas de vezes entre a abertura e os créditos dos episódios. Conforme vamos assistindo a série, nos sentimos horas “Carries”, horas “Bigs”.
Estava pensando a respeito das relações humanas ainda há pouco. É incrível como, dependendo da ótica, trocamos de papel. No momento em que estamos na frente da televisão, vendo a nossa heroína prestes a abandonar a relação estável e legal que ela conquistou, para se aventurar mais uma vez com seu “big” amor, incorporamos uma raiva feroz das vezes em que estivemos na mesma posição que ela. Isso nos motiva. Isso nos faz olhar no espelho, xingar a nós mesmos, nos colocar no lugar dela e dizer: nunca mais vou deixar isso acontecer comigo! Esse ímpeto nos estimula a lançar mão do telefone, e ligar para aquela pessoa querida, que sabemos que gosta da gente, que nos faz sentir a melhor pessoa do mundo! Nesse momento mudamos de papel: de Carrie passamos à Big.
E a estória não para por aí. Depois disso, provavelmente essa ciranda vai continuar e os papéis serão invertidos sucessivamente, até porque a Carrie que atendeu a ligação de Big, vai se tornar um Big para uma outra Carrie, que de Carrie vai passar a Big, que mais pra frente volta a Carrie..., até o ponto final.
Isso me parece ser intrínseco ao ser humano. E isso não me soa como um problema. Eu já assisti a série inteira. Eu sei que no final, a Carrie pode passar a Big e o Big a Carrie! A única questão que me resta é saber se na vida real precisamos esperar passar pelas seis temporadas completas antes de chegar a conclusão óbvia. Caso a série se passasse em São Paulo ao invés de Nova York, talvez nossa estória de amor terminasse com uma linda cena de Carrie e Big de mãos dadas passeando pelo Ibirapuera ao som de Cazuza cantando:
“Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade”
E isso resumiria tudo! Simples assim.
Relações humanas 2
Em finais de semana ficamos mais distantes de nossa realidade diária de trabalho, o que nos faz voltar mais para as pessoas. Talvez por isso, desde ontem, minhas postagens estejam mais pessoais do que profissionais.
Hoje escutei uma história de um amigo que me fez pensar mais uma vez nas relações humanas. Ele me contou um episódio muito engraçado entre ele e um amigo da mulher dele. Uma outra hora conto qual foi esse episódio muito engraçado. No momento quero falar da sabedoria desse meu amigo. Mais especificamente da parte onde falo “entre ele e um amigo da mulher dele”. Enquanto alguns passam a vida em uma redoma de vidro, se afastando de pessoas queridas e até familiares por ciúmes, ele aproveita amizades para crescer como pessoa ou, e por que não, apenas se divertir. Por que eu não posso ser amigo de um amigo da minha mulher? Ou mais doente ainda do que isso: por que minha mulher não pode ter um amigo?
Hoje escutei uma história de um amigo que me fez pensar mais uma vez nas relações humanas. Ele me contou um episódio muito engraçado entre ele e um amigo da mulher dele. Uma outra hora conto qual foi esse episódio muito engraçado. No momento quero falar da sabedoria desse meu amigo. Mais especificamente da parte onde falo “entre ele e um amigo da mulher dele”. Enquanto alguns passam a vida em uma redoma de vidro, se afastando de pessoas queridas e até familiares por ciúmes, ele aproveita amizades para crescer como pessoa ou, e por que não, apenas se divertir. Por que eu não posso ser amigo de um amigo da minha mulher? Ou mais doente ainda do que isso: por que minha mulher não pode ter um amigo?
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sábado, 1 de março de 2008
Como dizia o poeta
Quando fazemos planos, elevamos nossas chances de decepção em 100%. Planejamos o que fazer a noite, no dia seguinte, no final de semana, nas férias de verão. Eles chegam e, muitas vezes, os planos continuam no papel. Se não planejássemos nada para a noite, o dia seguinte, o final de semana e as férias de verão, eles apenas chegariam e passariam. Sem decepções. Não podemos nos decepcionar da falta de uma coisa que não esperamos. E tem coisa mais chata que isso?
O gostoso é se entregar aos planos, acordar pensando naquela pessoa querida que você quer que te ligue no meio do dia apenas para falar “oi”. Ou naquela viagem para a Europa, planejada a mais de seis meses, com um amigo para as capitais mais lindas, exuberantes e interessantes daquela ocasião. Nas férias seguintes com certeza as mais lindas, exuberantes e interessantes são outras!
Hoje, hora que acordei, estava planejando escrever uma coisa totalmente diferente aqui. Mas meus planos mudaram. E meu post também. E, pra falar a verdade, meus planos de um jantarzinho para hoje à noite também! Eu prefiro planejar, me decepcionar (se preciso) e viver como dizia o poeta:
“Quem já passou por essa vida e não viveu,
Pode ser mais mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.”
Toquinho – Vinícius de Moraes
O gostoso é se entregar aos planos, acordar pensando naquela pessoa querida que você quer que te ligue no meio do dia apenas para falar “oi”. Ou naquela viagem para a Europa, planejada a mais de seis meses, com um amigo para as capitais mais lindas, exuberantes e interessantes daquela ocasião. Nas férias seguintes com certeza as mais lindas, exuberantes e interessantes são outras!
Hoje, hora que acordei, estava planejando escrever uma coisa totalmente diferente aqui. Mas meus planos mudaram. E meu post também. E, pra falar a verdade, meus planos de um jantarzinho para hoje à noite também! Eu prefiro planejar, me decepcionar (se preciso) e viver como dizia o poeta:
“Quem já passou por essa vida e não viveu,
Pode ser mais mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.”
Toquinho – Vinícius de Moraes
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Regina é bonita. Bethânia é linda!
Descontextualizadas, Regina Casé e Maria Bethânia são mulheres feias. Mulheres brasileiras, com feições até certo ponto grosseiras e mal tratadas. Porém as duas têm o dom de usar o ofício a seu favor. Nem uma nem outra precisa, e duvido que precisará um dia, recorrer a banhos de loja, cirurgias plásticas e outros tratamentos para ficarem lindas.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
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Regina é bonita. Bethânia é linda!
Descontextualizadas, Regina Casé e Maria Bethânia são mulheres feias. Mulheres brasileiras, com feições até certo ponto grosseiras e mal tratadas. Porém as duas têm o dom de usar o ofício a seu favor. Nem uma nem outra precisa, e duvido que precisará um dia, recorrer a banhos de loja, cirurgias plásticas e outros tratamentos para ficarem lindas.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
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Música
"Toda alma de artista quer partir"
Chegou a hora das minhas férias. E com elas, meu blog também entra em férias. Na última semana confesso que tive pouco tempo e inspiração para postar. Um monte de coisas para arrumar no trabalho, amigos para visitar, compromissos, malas, etc., essa rotina da saída que cansa ainda mais, para enfim, nas férias, o merecido descanso. Certa vez li que deveríamos tirar pelo menos três dias para não fazer nada, viajar, e na volta mais três dias de ócio. Concordo. Da próxima vez vou tentar essa fórmula. No momento apenas até logo e até a volta...
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