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Eu não gosto de música sertaneja, mas também não nego que já tive minha época de festa do peão. Eu sou fã é do Chico Buarque! Porém isso, em hipótese alguma, me impede de elevar um elogio à dupla de caipiras e, principalmente, ao filme. Na meia hora final que assisti, a minha vontade de chorar se transformou em lágrimas. Chorei. A história da dupla é sim emocionante, a interpretação dos atores – destacando Ângelo Antônio e Dira Paes – é sim irretocável, e o filme toca sim nosso emocional. A história vai crescendo com o passar dos minutos e aquela obra, que a princípio o pré-conceito teima em desvalorizar, invade nossa alma e nos transporta à realidade daquele pai sonhador e daquela mãe pés no chão. Um contraste de amor e ódio, sonho e realidade, o brega e o chique, o sertão e a cidade, o romance e a crítica social.
Não que eu não tenha gostado de Cidade de Deus e Tropa de Elite. Eu adorei! Mas 2 filhos de Francisco consegue tirar os nossos pés do chão. Consegue nos transportar para o imaginário e acreditar em nossos sonhos. Consegue até, e porque não, nos fazer acreditar em um Brasil melhor. Um Brasil de Franciscos e Helenas que sonha com um futuro brilhante, sem tirar os pés do chão.
4 comentários:
Hahaha, também vi só a parte final desse filme. E também chorei no final. Eta coração mole!
Em tempo: por que a gente segura a vontade de chorar?? Por vergonha?? Timidez?? Chorar é uma das mais nobres manifestações de humanidade. Ainda assim, optamos por fazer sempre isso num canto escondido. Eu decidi: agora vou chorar sempre que me der vontade. Sou humano!
Nada melhor que sonhar com os pés no chão.
Não tive oportunidade de ver o filme, mas dá pra ter idéia por tudo que li a respeito.
Não só o Brasil, mas em todos lados fica latente a necessidade de pessoas com atitude, atitude de amar, respeitar, sonhar e lutar pela paz sem levantar um dedo sequer.
Que sejamos o reflexo - mesmo q singelo - dessa sede pelo bem.
Ótima semana.
[]s
Wil Minetto
Engraçado, assisti o filme mais ou menos no menos momento em que você, praticamente em seus momentos finais. Chorei muito, muito mesmo. Principalmente quanto ouvi a música "É o amor" sendo interpretada pela Betânia. Muito bonito. Quebrei total meu preconceito...
Um Bjo, Lu
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