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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Era bem o que eu queria escrever!


Parece fácil escrever mensagens de Natal. Um pouco de emoção, uma pitada de humor, bons fluidos e desejos para o próximo ano. O difícil é escrever uma mensagem de Natal diferente. E o mais difícil ainda é ser conciso e claro sem perder o estilo.

Eu ia tentar escrever algo assim aqui para o meu blog, mas depois que recebi do meu amigo Matheus Massari o texto abaixo, desisti de tentar. A mensagem é exatamente o que eu queria escrever mas com uma vantagem: já está escrito!

Dessa maneira, lá vai minha mensagem pelas palavras do Matheus...

“Todo ano passamos as festas de fim de ano seguindo uma mesma rotina. Alguns vão pra casa dos pais ou sogros para a ceia, outros costumam viajar todo fim de ano, alguns aproveitam pra beber todas (e mais algumas), outros reforçam sua fé, alguns usam o Natal para lembrar daqueles que já não estão mais por aqui, outros poucos aproveitam o Natal para se revoltar contra as injustiças do mundo. Mas no final, fazemos algo próximo do que sempre fizemos; e isso é o aviso de que não mudamos.

Só conseguimos resultados diferentes quando temos ações diferentes, então, meu desejo neste Natal é que seja diferente, de uma maneira marcante. Faça desse Natal um marco, um nascimento de fato. Nascimento de coisas boas e melhores.

Se você reclama, elogie;
Se você chora, se alegre. Sorria para o mundo que ele te sorri de volta;
Se você bebe ou come demais, seja saudável;
Se você tem revolta, ajude alguém. Faça a sua parte pela diferença!
Enfim, mude. Evolua.

Um Natal, além de ótimo, diferente a todos nós.”

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Borboletas e pães de mel

Incrível como algumas pessoas e empresas sentem medo. Sinceramente, você acredita que com a entrada da Dilma ou do Serra alguma coisa muito drástica irá mudar no Brasil? Eu estou certo que não. A única possibilidade de mudança radical no Brasil é a conjuntura econômica mundial mudar e o Brasil sentir os efeitos. Ainda assim, esses efeitos tendem a ser mais amenos por aqui do que nos EUA e na Europa.

Eu sinto mais forte essa insegurança em relação ao futuro, principalmente em pessoas e empresas mais antigas. E faço questão de frisar que não estou falando de idade. Algumas pessoas com menos de 30 são mais medrosas do que outras com mais de 80. O medo está na cabeça das pessoas. Cada um tem os seus. Eu por exemplo tenho um amigo, marmanjo, que tem medo de borboletas. Claro que esse medo de borboletas não é racional, mas sim, reflexo de algo que aconteceu em sua vida e ele relacionou as borboletas e uma situação ruim.

Eu por exemplo, passei grande parte da minha vida com medo de pão de mel. Isso mesmo, medo. Fui atropelado aos cindo anos e relacionei o acidente a guloseima. Por anos não podia chegar nem perto de pães de mel. Só de olhar para aquele saquinho, principalmente os da marca Pan, me dava ânsia. Aos poucos essa ânsia passou e hoje convivo bem com eles. Bom, pelo menos eu já consigo passar no corredor deles nos supermercados!

Porém vamos ponderar juntos. Alguém ter medo de borboletas ou de pães de mel, não atrapalha muito sua vida. Agora uma grande empresa parar sua “vida” aguardando o resultado de uma eleição é um pouco de exagero. E o mais intrigante é que os funcionários compram a idéia da empresa de tal maneira que fazem o mesmo com as suas vidas! Hoje falei com um cliente que praticamente sussurrou no telefone que iria aguardar o pleito para novas empreitadas. Como se estivesse confessando um crime.

Isso, como não poderia deixar de ser, me lembrou o trecho de uma música do Vinícius de Moraes que diz o seguinte: “Quem já passou por essa vida e não viveu. Pode ser mais mas sabe menos do que eu. Porque a vida só se da para quem se deu. Para quem amou, para quem chorou, pra quem sofreu”.

De qualquer maneira, sse post é apenas um desabafo, uma reflexão. Tomara que eu, aos 80, continue a encarar a vida como encaro hoje. Não gostaria de olhar para trás e constatar que não vivi, que não amei, que não sofri. Estou certo que tudo isso é parte de um crescimento em busca da felicidade. Se eu estivesse esperando as coisas acontecerem, talvez agora eu não estivesse aonde estou e, o pior, talvez amanhã eu não esteja aonde sonho estar.

domingo, 17 de outubro de 2010

“Longe se vai, sonhando demais. A vida me fez assim”



Não me lembro de ter citado nada aqui de Milton Nascimento antes da frase acima. Mas hoje eu precisava de algo novo, forte, marcante. Algo que refletisse a felicidade e a vontade de fazer as coisas acontecerem que estou sentindo agora.

Se você não está com tempo, ou se não tem paciência para ler o post todo, vá direto para o último parágrafo que você vai entender. Esse expediente de “jogar” os apressados direto para o que interessa, eu plagiei do colega blogueiro do Jornal de Limeira, Fábio Shiraga (http://www.the-nowhere-man.blogspot.com/), que usou a mesma técnica para anunciar que seria pai.

O fato é que a vida anda muito boa aqui na terra da garoa. O medo inicial, de chegar a uma mega empresa de mídia, reconhecida internacionalmente, passou. Estou adorando o ambiente, os colegas, as possibilidades e, principalmente, o que pode vir se tudo continuar a dar certo. Logo na primeira semana de Editora Abril, descobri que a Veja, revista em que trabalho hoje na área de publicidade, é a terceira maior revista do mundo. Seu faturamento comercial sozinho representa mais do que uma ou duas pencas de outros títulos também importantes do país.

Chegar a um ambiente como esses, saindo de um jornal médio do interior, causa calafrios. De fato eu constato agora que muita coisa é igual, principalmente em relação a parte técnica do negócio. Não tive e não terei dificuldade alguma com isso. A empresa pequena, proporciona ao funcionário o contato direto com todas as áreas de atuação. Deixando a modéstia um pouco de lado, posso afirmar que sendo Gerente Comercial do Jornal de Limeira, se preciso, eu saberia coordenar qualquer departamento daquela empresa, incluindo gráfica, administração, arte e até a redação. Claro que não estou falando da habilidade e do conhecimento inerente a cada cargo, e sim ao esquema de funcionamento de cada departamento.

Agora, tirando a parte técnica, tudo é absurdamente diferente por aqui. Pouco mais de três meses depois de minha chegada, entendo porque a maioria dos veículos de comunicação do interior estão se esforçando para continuar respirando. Má administração, baixo ou nenhum investimento em marketing e uma política de remuneração comercial que vai contra a qualquer conta matemática. E isso pode ser visto, inclusive, como uma auto critica. Quando eu trabalhava por lá e tinha contato com o jornal e com várias outras empresas de mídia pequenas e médias, não enxergava assim.

A mesma inquietude e vontade de fazer mais que estou no trabalho, também estou na vida pessoal. Morar em São Paulo de novo está se mostrando uma experiência completamente nova, apesar de já ter morado por aqui por longos seis anos. Longos sim. Naquela época, eu não aproveitei São Paulo. Fui a festas, freqüentei bares e boites, mas deixei passar pelos meus olhos o que a cidade tem de melhor. As ruas, a cultura, a diversidade, o esporte, a vida em uma metrópole mundial. Quero morar em Paris, sim. Mas estou adorando São Paulo.

Mas a cidade ainda estava um pouco vazia. Apesar de tudo o que estou encontrando aqui, faltava alguma coisa. Faltava uma pessoa especial, para compartilhar sentimentos, para compartilhar a vida, para ajudar a seguir andando. A pessoa já estava escolhida há tempos. Desde que eu conheci a Audrey, eu sabia que era ela. “She is the one”. É assim que os americanos se referem aquela pessoa. Aquela que é insubstituível e que nos faz feliz. Que nos da vontade de continuar, de lutar, de fazer cada vez melhor.

Ontem, um pouco graças a Veja já que ganhei o convite deles, estive com a Audrey no Dui. O Dui é o restaurante da Chefe Bel Coelho que está bombando aqui por São Paulo. Serve uma comida contemporânea sem igual e um ambiente delicioso com um atendimento ótimo. Ambiente mais do que propício para uma ocasião especial.

Como me considero, e gosto disso, “aquele amante a moda antiga”, fiz como antigamente. Passei por várias joalherias para comprar um anel solitário. Isso mesmo, nada de alianças por enquanto. O tradicional e bonito mesmo é o anel, que tem um simbolismo todo especial principalmente para as mulheres.

Com o anel, escolhido criteriosamente, no bolso, um lugar bacana e a pessoa perfeita na minha frente, só podia dar numa coisa: estou noivo! Isso mesmo, a pessoa que amo disse sim e vamos nos casar. Quando¿ Pode ser amanhã ou daqui uns meses, mas isso é o de menos. O importante é estar com uma sensação de felicidade completa, como essa que estou sentindo agora. E o melhor, sonhando cada vez mais, como a vida me fez.


PS: a foto que ilustra esse post, claro, não poderia ser outra: Audrey Salatti.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Saudade da Bahia

É estranho mas eu sinto tantas saudades da Bahia. É estranho porque eu não sou baiano e só estive por lá três vezes, duas em Porto Seguro e uma em Salvador. E mais estranho ainda pois essa saudades refere-se só a Salvador. Já contei aqui no blog as circunstâncias que me levaram a Salvador. Se você procurar pelo post “Xô preconceito” você vai conhecer a história.

Mas essa “saudades da Bahia” é gostosa. Além do lugar, claro, maravilhoso por “n” motivos, essa saudades também é das músicas do Dorival Caymmi, da Maria Bethânia, da casa da Gal Costa, da tarde de Itapuã, da aceitação pelo diferente, do desapego, da ausência de preconceito, do camarão com mostarda Djon do Trapiche da Adelaide, da liberdade, do por do sol, dos incríveis três dias de folga que tirei por lá em um momento que realmente eu precisava.

Uma vez pensei bastante a respeito da saudades quando meu avô Mario morreu. A saudades da morte é uma saudades que dói. Mas a saudades da morte também é uma saudades que se transforma, uma saudades de coisas boas, uma saudades de memórias boas. Com o passar do tempo a saudades se transforma de dor em lembranças, em lembranças boas. Não vale a pena sentir dor, o que vale é passar direto para as boas lembranças.

Voltando a Bahia, voltando a saudades, voltando as lembranças posso dizer que estou feliz porque estou nesse momento relembrando não só a Bahia, mas a minha época de posts poéticos. Adoro escrever esse tipo de coisa! O texto acaba passando uma mensagem gostosa, parecida com a música Saudades da Bahia. Conhecem? Lá vai...

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Completamente realizado

Hoje recebi um convite que meu deixou, mais uma vez, emocionado. Fui convidado para ser paraninfo da 2ª turma de Publicidade e Propaganda da Faculdade Anhanguera de Limeira. Em 2008, já havia sido o paraninfo da 1ª turma do mesmo curso e da mesma faculdade.

Mas esse convite que recebi hoje é especial. Me dá uma sensação gostosa de reconhecimento, se ser lembrado por coisas boas. Mesmo não estando mais em Limeira e não dando aulas há mais de um ano eles lembraram. E olha que essa turma tem alunos realmente bons no que fazem. Sou modesto o suficiente para saber que nem todos devem ter sido a favor do meu nome na eleição. Em contraponto, sou prepotente o suficiente para ter orgulho de ter sido o escolhido entre tantos. E bons.

Mas esse post eu quero dedicar e escrever para os meus alunos, ou melhor, meus ex-alunos. Eles não sabem, mas esse convite de hoje vem confirmar uma história que começou há cerca de dois meses e que envolve pessoas queridas e importantes para esse momento da minha vida.

Mais ou menos no começo do ano, recebi o convite do casamento do meu ex-colega de trabalho, André. Ele trabalhou comigo na agência Plenna e hoje trabalha com web na Editora Abril. Ele mesmo, como alguns sabem, é o responsável por eu estar na Veja hoje, já que foi ele quem me indicou para a vaga que ocupo há um mês.

Voltando a história do paraninfo... Fui ao casamento do André com minha namorada e com um casal de amigos, a Silvana e o Wonder. A Silvana, há cerca de dois anos, havia me pedido a indicação de um estagiário, por saber que eu dava aulas de PP. Na época perguntei na classe quem se interessaria pela vaga e, dentre os candidatos que indiquei, estava a Lídia, que até hoje é estagiária e trabalha com a Silvana. Na festa do casamento, conversa vai, vinho e cerveja vem, a Sil ficou entusiasmada e, num momento de empolgação, me disse que eu iria ter uma grande surpresa da Lídia e da turma dela.

Naquele momento meu faro de publicitário, acostumado a prever tendências de mercado, fez uma previsão pessoal: “vou ser o paraninfo da turma deles”. Falei isso para minha namorada no mesmo momento, não sei se ela se lembra. O tempo passou, o telefone tocou e a profecia se concretizou. Sou o paraninfo.

Aceito com muito orgulho e com muito prazer. Espero corresponder as expectativas dos meus alunos e também me divertir na festa. Se por um momento consegui passar algo de bom a vocês, alunos, me sinto completamente realizado profissionalmente para o resto da minha vida.

domingo, 1 de agosto de 2010

Conquista, educação e origens.

Esse final de semana foi bem bacana. Foi aniversário da Audrey e só comemoramos. Fizemos um jantarzinho especial na sexta, com risoto de gruyère e pistache acompanha de vinho tinto. Pra sobremesa, um bolo da Dulca. Fantástico!

Agora estou aqui no shopping twittando e aproveitei para dar uma passadinha e atualizar meu blog. Poucas linhas só pra falar “oi” e cumprir minha promessa de mantê-lo mais em dia.

Acho que o negócio daqui para a frente vai ser atualizá-lo com as “opiniões”, que adoro, e um pouco de vida pessoal também. Na verdade o blog, em sua concepção, era para isso. Com o tempo foi mudando de sentido, voltou para isso, mudou para outra coisa e agora, volta as origens.

Talvez por isso essa “metamorfose ambulante” aí do lado. Se estivesse no Twitter, essa frase certamente viria colada a um #adoro.

E por falar em opinião, é bem provável que num próximo post eu fale um pouco sobre conquista, sobre educação, sobre origens. Cada vez mais percebo, que é fácil você ser alguém especial desde que você tenha origens especiais. O complicado é mudar ao longo da vida. Complicado, não impossível.

Ah, sim, claro! Vou postar a receita do risoto também. É ótimo!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Vocês ainda estão por aqui?!

Será que alguém ainda acompanha meu blog? Não postei mais nada, não olhei no analytics como andam as visitas, sequer entrei na home para matar as saudades das minhas frases queridas do Chico, da Bethânia e do Tim Maia! UAU, que desleixo com meu blog que há posts atrás eu dizia que era uma das coisas que eu mais gostava de fazer...

De fato gostava e gosto. É que a vida virou de cabeça para baixo. Mudei de emprego, mudei de cidade, mudei de vida. Só não mudei de família, de amigos e de namorada porque esses eu não troco por nada!!!

Na minha nova casa aqui em São Paulo, ainda não tenho Internet. Na Veja - isso mesmo, estou trabalhando na revista Veja! - não está dando tempo para respirar, muito menos para alimentar esse meu filho. Estou aproveitando que cheguei mais cedo no trabalho - já é a quinta vez essa semana que sou o primeiro a chegar - para dar uma passadinha e contar as novidades por aqui.

Esse final de semana fico em São Paulo, é aniversário da Audrey e preparei algumas comemorações. Coisinhas gostosas envolvendo vinho, culinária e amor! E por falar em Audrey estou contente porque disseram algumas pessoas fora de suspeita - ela mesma e minha mãe! - que a entrevista que ela fez com o Mario Persona e que vai ao ar no domingo (8/8) pela TV Mais ficou ótima. Estou curioso.

Bem, vou encerrando por aqui pois meu primeiro colega de trabalho acaba de chegar e temos um montão de coisas para fazer. Prometo atualizar mais meu blog. Acho que já prometi isso! E não cumpri... De qualquer maneira, está prometido.

Beijos e até!


PS: primeiro texto desse blog escrito direto no Blogspot e publicado sem nenhuma revisão. Deve ter um montão de erros. Perdão Chico Buarque, meu leitor mais assíduo!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Roda Viva

É incrível como a letra da música Roda Viva do Chico Buarque traduz perfeitamente o mundo em que vivemos. Estamos constantemente querendo mandar em nosso destino, mesmo sabendo que isso é impossível. Fazemos planos, traçamos metas, investimos nosso tempo em projetos, “mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá...”.

Fazer planos é extremamente saudável. Nos move para a frente já que estabelece um objetivo a ser seguido. Viver uma vida acomodada e sem metas faz com que fiquemos estagnados, sem rumo e sem possibilidade de crescimento. Cansamos de ver pessoas deixarem oportunidades, literalmente, passarem pela janela por puro comodismo.

Na vida profissional as coisas funcionam da mesma maneira. Porque, por exemplo, um funcionário bem sucedido, ostentando um bom cargo e sendo reconhecido pela comunidade largaria tudo isso? Oras, em busca de algo maior. Quanto mais uma pessoa se esforça para crescer, mais recompensa vem. Mais cedo ou mais tarde o reconhecimento do trabalho aparece e cabe a cada um aproveitar a oportunidade. Sabe-se lá quando uma nova chance vai passar pela sua janela.

Aproveitar a oportunidade. É isso que fez o jogador Robinho ao voltar para o Santos. Desacreditado na Inglaterra, o atleta chegou a ser acusado de estupro e ter sua carreira encerrada. Provou sua inocência, voltou para sua origem e provou em campo sua qualidade. Na Copa que se inicia amanhã, o jogador é um dos cotados para se tornar o ídolo do Brasil.

Voltando à música do Chico, vejo com tranquilidade essa história da roda viva levar nosso destino pra lá. Esse “pra lá” não é ruim. Nem bom. É diferente. Por ser diferente, causa medo na maioria das pessoas. Nossos planos quase sempre estão relacionados as pessoas e as coisas ao nosso redor. Estamos sempre atrás de conforto e segurança, pois isso é intrínseco ao ser humano desde a pré-história quando nossos ancestrais dormiam em cavernas ou se protegiam em árvores.

Os que têm filhos pequenos reparem. Meninas têm medo de “monstros” que moram embaixo das camas enquanto meninos têm medo de “monstros” que vivem dentro dos armários. Isso é uma herança de nossos ancestrais mulheres, que subiam em árvores para se proteger quando os homens saiam para caçar, e homens, que protegiam a porta das cavernas durante as noites de sono da prole. Sendo assim o perigo sempre vinha debaixo ou da porta, respectivamente. Intrigante, não?

De qualquer maneira o sábio Chico já disse que a roda viva está aí entre nós. Não adianta fugir e não vale a pena ter medo. Saiba usar a roda ao seu favor que, com bom senso, será o melhor para todos.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

O exemplo vem de cima

É extremamente comum assistirmos a pessoas de sucesso, grandes atletas e até intelectuais reconhecidos, agradecerem a pais, avós e professores pelo exemplo e incentivo que os fizeram chegar ao reconhecimento em suas áreas. O bom exemplo é uma maneira simples e objetiva de dizer aos outros como você gostaria que as coisas fossem feitas. Geralmente pais, avós e educadores se valem dessa técnica no auxílio a educação de crianças.

Há algumas semanas, cheguei em casa e me deparei com meu pai realmente indignado com a atitude de nosso Presidente Lula, que tratou com descaso o fato de ter sido multado e penalizado com a perda de espaço na propaganda partidária gratuita de 2011. Isso se deu, pois ele e a pré-candidata Dima Roussef (PT) foram condenados pelo TSE após fazerem propaganda eleitoral antecipada. O assunto foi destaque na imprensa nacional.

No dia não dei o valor que o descontentamento de meu pai merecia. Porém esse final de semana, lembrei de um episódio quando ao passar pelo caixa de um estabelecimento comercial fui vítima de autoridades que fingiram em tom de “brincadeira” roubar um dos meus itens. No mesmo momento a indignação de meu pai ficou clara. O que uma criança pensaria vendo uma “brincadeira” como essa partir de homens que na ocasião saíram do local em um veículo oficial? Isso é exemplo que se dê?

Não votei no Lula em nenhuma das eleições das quais ele participou, mas aprendi a admirá-lo. Em diversos aspectos nosso presidente provou ter o domínio da nação e saber se posicionar frente aos mais complicados desafios. Mas desrespeitar a lei sem dar o devido valor a isso não está me agradando. Na semana passada, mais uma vez, a condenação se deu a Lula e Dilma e, mais uma vez, eles agiram como se isso não fosse importante.

Oras meus amigos, se nosso Presidente não sabe como se portar e passa por cima de leis em busca de um objetivo pessoal, porque os cidadãos comuns, como eu ou você, vamos relutar em infringir a lei em busca de benefícios próprios? Não é porque eu tenho dinheiro para pagar uma multa de trânsito, por exemplo, que vou sair por aí dirigindo bêbado. Concordam?

O problema é muito maior do que parece. O brasileiro se acostumou tanto com esse tipo de exemplo que o Lula nos dá, que chegamos a dizer que tal lei “pegou” enquanto outra qualquer “não pegou”. Como assim? Se a lei foi votada e aprovada deve ser cumprida. Nós elegemos nossos governantes para isso. A partir do momento que o Presidente passa a infringir leis sem dar a devida importância a isso, pode-se pensar que a nação inteira está a mercê da anarquia.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Quem se contenta com o banco de reservas?

Em geral o ser humano é medroso. Não se valoriza, não é autoconfiante, não sabe quando é importante e nem para quem é importante. Na maioria das vezes, não gosta do novo, foge das responsabilidades e prefere se fazer de desentendido a ter que chamar a responsabilidade para si.

Você pode estar achando o primeiro parágrafo desse texto forte, mas eu asseguro, não é. Há alguns dias vimos o Brasil se render a um moleque de vinte e poucos anos que chamou a responsabilidade para si ao se recusar a sair de campo na final do Paulistão. Claro que estou falando de Paulo Henrique Ganso, o cara que está na boca do povo. Dunga, assim como Ganso, também assumiu imensa responsabilidade excluindo uma verdadeira seleção da lista de convocados para a Copa. Nomes como Ronaldinho, Roberto Carlos, Adriano, Pato, Neymar e o próprio Ganso não servem nem para o banco de reservas, na opinião do nosso treinador.

Opiniões a parte, tanto a iniciativa do jovem jogador quanto a do técnico da seleção demonstram uma postura de coragem e comprometimento, atos que serão cobrados no futuro no caso de um fracasso. Os dois chamaram a responsabilidade para si e isso os coloca em uma posição de destaque.

Vamos tomar esses exemplos para Limeira. É preciso agressividade para colocar nossa cidade de uma vez por todas em destaque na rota do crescimento econômico. Com a tímida política de desenvolvimento adotada pela atual administração, no máximo, teremos pequenas indústrias e comércios atraídos a Limeira. Precisamos de mais. Precisamos chamar a responsabilidade para nós e assegurar que temos as melhores condições apresentando vantagens realmente convincentes para grandes empresários. Desculpem-me os pequenos, mas atrair para Limeira mais uma loja, ainda que seja uma grande loja, e sentir-se satisfeito é o mesmo que o Brasil se contentar com o vice-campeonato na África do Sul. Para um campeão, não vale nada.

O que vale realmente para a população é um distrito industrial efetivo, com indústrias de diversas áreas gerando empregos para toda uma comunidade, desde chão de fábrica até diretoria. Precisamos ter nossas lojas, cinemas, restaurantes e clubes lotados de clientes de segunda a sexta-feira, consumindo e incentivando o crescimento local.

Para isso, precisamos de uma forte liderança com voz ativa suficiente para dizer: “Limeira está no jogo e não quer ir para a reserva. Limeira quer jogar até o fim e comemorar a vitória junta com as demais campeãs”. Será que teremos representatividade para isso? O momento, certamente, é oportuno. Uma pena dependermos da vontade política alheia.

* Texto publicado na página 2 do Jornal de Limeira de 13/5/2010.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Esotérico

Tempo Rei

Andar com fé

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Amor, festa e devoção.

Estive com uma pessoa muito querida semana passada, vocês devem conhecer, que se chama Maria Bethânia. Sim, sim, ela é muito conhecida minha embora para ela eu seja um ilustre desconhecido. De tanto escutar suas músicas e acompanhar seu trabalho, já me sinto amigo íntimo da cantora a ponto de querer lhe dar um “tchauzinho” achando que ela me reconheceria e iria retribuir com um aceno.

Foi a primeira vez que vi a intérprete ao vivo e trouxe um conselho muito especial dela comigo: amor, festa e devoção. Era esse o título de um espetáculo irretocável, com som, iluminação, coreografias, figurino e banda trabalhando juntos com Bethânia de maneira a fazer com que a platéia se sentisse dentro do palco. Amor, festa e devoção. Esse foi o conselho que ela me deu e que agora divido com vocês.

Aconselhado em forma de música, saí dalí convencido de que devemos levar a vida com mais amor, com mais festa e com muito mais devoção. Olhem ao redor e pensem em nosso dia a dia. Fazemos as coisas tão automaticamente que chegamos ao ponto de não lembrar o que fizemos há meia hora! Trabalhamos, fazemos compras, circulamos daqui para lá, trabalhamos, resolvemos problemas, cozinhamos, varremos a casa, trabalhamos e trabalhamos mais um pouco. Tudo sem um mínimo de amor, sem festa e com pouca devoção.

Vamos fazer um exercício para mudar as coisas? Experimente fazer o trabalho com mais amor que ele será menos trabalhoso. Leve a vida com mais festa, promova encontros, rodeie-se de pessoas queridas. Faça festa a dois ou até sozinho. Deixe com que datas importantes sejam marcadas com comemorações. Tire fotos! Com mais amor e mais festa você estará mais dedicado a vida. E o que é a dedicação senão um simples sinônimo de devoção?

Não por coincidência, mas por amor, estive também na semana passada em um show do Gilberto Gil. E a comprovação estava lá. Como se os dois ícones da MPB tivessem conversado e conspirado para que eu saísse dos shows convencido. A mensagem, mais uma vez, estava dada em forma de música. No momento mais alto do show, Gil nos convida a “andar com fé, que a fé não costuma falhar”. Uma nova mensagem de devoção. Um novo convite a fazer as coisas conforme a recomendação da Bethânia.

Pronto, eis o que, em minha opinião, os dois artistas quiseram me aconselhar nos shows e que agora divido com vocês. Minha esperança, com esse conselho, é que cada um leve algo de positivo para sua vida daqui para a frente. Se com ele eu conseguisse chegar até todos os brasileiros, pediria um pouco mais de dedicação no que fazem. Desde o Presidente da República até nós, trabalhadores comuns, temos o dever de vivermos com mais amor, festa e devoção.

* Texto publicado na Página 2 do Jornal de Limeira de 23/4/2010.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Valeu!

Graças ao Rodrigo Piscitelli, que escreveu um post há alguns meses comemorando as mil visitas em seus dois blogs (recomendados ao lado em “minha lista”), comecei a acompanhar a visitação dessa página a partir de janeiro desse ano. Se tudo continuar como vem acontecendo, este deve ser o post que vai contabilizar mil visitantes do meu blog.

Parece pouco, mas não é! As análises que podemos fazer através do Google Analitycs são surpreendentes. Por lá fiquei sabendo, por exemplo, que meu blog teve um pico de acesso no dia em que o Miguel ficou com a Luciana em Viver a Vida. Tudo porque eu tenho um post antigo onde cito o Mateus Solano. Uma enxurrada de pessoas procurou por ele em sites de busca nesse dia e alguns deles foram parar em meu blog. Talvez se eu tivesse um post com a Aline Moraes minha visitação tivesse sito ainda maior. Bem, agora eu tenho!

E não pára por aí. Meu recordista de visitas continua sendo o post onde falo de “bundas”, seguido de perto pelo post onde comento que o mais visitado é o das “bundas”. Intrigante. Serviria de tese para uma monografia que quisesse comprovar a paixão nacional pelas “bundas”.

Se eu continuar citando as palavras que mais chamam a atenção dos leitores nesse post, esse sim vai virar um sério candidato a ser o mais lido do blog. Como meu objetivo agora não é esse, paro por aqui.

A única vontade que tenho é a de agradecer as visitas e me comprometer a escrever melhor. Não mais, porém melhor. Sou apaixonado pelo meu blog e pelo conteúdo que tenho aqui. Porém sei que as possibilidades que ele apresenta são extremamente maiores do que o que as que utilizo hoje. Um pouco mais de ousadia talvez seja bom. Um pouco mais de coragem talvez seja necessária. E pra falar a verdade um pouco menos de preocupação com dinheiro também seria importante. Dinheiro! Pra que dinheiro?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Do que mais o esporte em Limeira precisa?


Os que me conhecem melhor sabem que dificilmente leriam um artigo sobre esportes escrito por mim. Gosto de esportes, acompanho até, mas estou longe de ser um fanático por qualquer modalidade. Ainda assim, é impossível ficar alheio a falta que o esporte faz para nossa cidade.

Estive na quinta-feira passada no Morumbi assistindo o São Paulo vencer a fraca equipe do Nacional do Paraguai pela Libertadores. Não sou são paulino, mas queria muito conhecer o estádio e aproveitei a oportunidade de acompanhar três amigos na jornada. Foi excelente.

Primeiro porque, por ser flamenguista, não tenho nada contra o São Paulo, até simpatizo com o time. E segundo porque estar no Morumbi, ainda que com “só” 30 mil torcedores, é algo indescritível. O estádio é lindo, a torcida dá um show e o clima da partida contagia a todos. Impossível estar lá e não se envolver com os lances do jogo.

Limeira está sem esse tipo de emoção desde que a Winner encerrou suas atividades na última temporada do basquete. Inter e Galo há algum tempo não fazem mais os corações limeirenses vibrar. Exceção aos corações de uma minúscula fatia da população que insiste em acreditar. Outros esportes que chegaram a apontar na cidade como um embrião para o futuro, como o vôlei, morreram antes de nascer. Hoje, se alguém de outra cidade perguntar a um limeirense sobre o esporte em Limeira provavelmente ouvirá lamentos e críticas. Poucas práticas pontuais aqui ou acolá sobrevivem.

Tenho certeza que não preciso ficar aqui defendendo os benefícios que a cidade teria em investir mais no esporte. Não é preciso lembrar, por exemplo, que através do esporte se evita que jovens gastem seu tempo bebendo e fumando em avenidas despreparadas para recebê-los. Não é preciso lembrar também, que o esporte move pessoas para a saúde além de incentivar práticas positivas como o espírito de equipe e a aceitação de diferenças.

Se formos um pouco mais a fundo, poderemos relacionar o esporte até com o desenvolvimento da cidade. Grandes empresas fazem pesquisas profundas a respeito da qualidade de vida que as cidades candidatas à receberem novas plantas oferecem. Esporte é saúde, lazer e, consequentemente, qualidade de vida.

Voltando ao Morumbi, posso dizer que lá percebi o que fez com que o São Paulo se tornasse – ao lado do Flamengo, claro! – um dos times mais vitoriosos do Brasil. Iniciativa privada trabalhando profissionalmente junto ao poder público, em busca de grandes empresas que vêem grandes benefícios em associar suas marcas ao esporte. O resultado é uma ótima estrutura, organização, títulos, torcedores felizes e dinheiro no bolso. Do que mais o esporte em Limeira precisa?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sangue novo

Estranha a necessidade que certas pessoas têm de mostrar para todos o quanto trabalham. Como se o trabalho fosse a única virtude da vida. Publicam a agenda de reuniões em redes sociais, estão sempre com pressa e sem tempo para os amigos, entram em eventos já dizendo a hora que terão que sair. E olhem que não estou falando em horário comercial! Essas pessoas tem essa postura inclusive, e principalmente, a noite e aos finais de semana.

Hoje em dia é natural priorizarmos o trabalho em detrimento à família. Muitos jovens casais consideram seriamente a possibilidade de não terem filhos para não atrapalharem a carreira profissional. Não vou me aprofundar nesse tema, mas serve como exemplo de postura profissional atual.
Será que estamos vivendo uma completa inversão de valores? Algo que a rotina e o estresse diários estão introduzindo na sociedade sem sequer que nós mesmos percebamos? Em minha opinião, vantagem é visitar uma praia, participar de um churrasco ou estar entre amigos divertindo-se. Isso sim é tema para um site de relacionamento ou para uma frase no Twitter.

Se pararmos para pensar em nosso dia a dia, veremos com certa facilidade que a rotina nos move de tal maneira que nem notamos que estamos trabalhando em horários que deveríamos estar descansando. As empresas de tecnologia, que são as mais lucrativas da atualidade, já perceberam isso e passaram a incentivar o ócio e a criatividade através de salas de descanso, videogames, televisores, aparelhos de ginástica e outros artigos que antes somente eram permitidos em casa ou em parques de diversões.

Já está mais do que comprovado que o cérebro trabalha mais e melhor quando descansado. A quebra da rotina através de férias ou de encontros com amigos faz com que a cabeça substitua completamente os seus pensamentos. Ao voltar para o trabalho a pessoa está mais apta a ter ideias inovadoras que antes não tinha.

Seguindo nessa linha, temos ainda o exemplo de grandes empresas que estão nas mãos de jovens empresários. Meninos e meninas de 20 ou 30 anos que souberam transformar a jovialidade do pensamento e a "cuca fresca" em grandes negócios. Nossa cidade está repleta desse tipo de iniciativa. Vimos nos últimos meses jovens limeirenses e jovens de outras cidades inaugurarem por aqui empresas realmente promissoras.
Agora é torcer para que essa "moda" tome força e os benefícios para a população se acumulem. A cidade precisa de novas ideias, de novos projetos. A cidade precisa de sangue novo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O povo gosta mesmo é de coxa e muuuuito peito!

Parece que nem todo mundo concorda comigo que “O povo gosta mesmo é de bunda”. A colega de trabalho e jornalista Roxane Regly (blog na Minha Lista ao lado) viu a frase abaixo na parede de uma empresa que vende frangos e lembrou do meu texto na hora.

A conclusão disso é obvia: em se tratando de frango, o povo gosta mesmo é de coxa e muuuuito peito!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A arte de se reinventar

No final do ano, publiquei um post, dentre outras coisas, citando o péssimo atendimento que um estabelecimento recém inaugurado em Limeira estava oferecendo. Não citei o nome do lugar e vou manter essa decisão.

O fato é que voltei outras duas vezes no local e constatei que eles conseguiram sim se reinventar. O atendimento está afiado. Um dos mais afiados que já vi em Limeira. A equipe bem treinada e extremamente educada, agora serve e indica pratos, porções e bebidas de maneira simpática e eficiente.

Parabéns aos proprietários que estão demonstrando que sempre é tempo para melhorar. Espero que continuem dessa maneira.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Os meus mais belos sambas enredo!

O carnaval me contagia. Não sou folião de carteirinha tanto que já há alguns anos passo o carnaval em minha cidade, apenas com família e amigos e sem grandes badalações. Ainda assim gosto do carnaval. Gosto do clima, das músicas, da festa dos blocos, do fato de ser a maior celebração popular do mundo!

Já desfilei na Marquês de Sapucaí pelo Salgueiro, já participei de grandes carnavais de salão, já saí com o Bola Preta, já fui pra Bahia, já passei horas indo e vindo na caçamba de uma caminhonete no Guarujá, já curti na Sirena e em Ilha Bela. Isso só para lembrar de alguns. Hoje, estou mais para uma piscina com cerveja, caipirinhas e sambas enredos. Ah, os sambas enredos. Adoro MPB e gosto muito de samba. Nessa época, gosto de ouvir sambas enredos.

O Dudú Nobre gravou um Cd com “Os mais belos sambas enredos de todos os tempos”. O CD é ótimo! Baseado nele, resolvi colocar uma listinha com os meus mais belos sambas de todos os tempos. Vale a pena entrar no clima e curtir um pouco de carnaval. Se isso não for sua praia, pelo menos alguma recordação esses sambas hão de trazer!


Título: O amanhã
Escola: União de Ilha (1978)
Trecho: “Como será o amanhã / Responda quem puder / O que irá me acontecer / O meu destino será como Deus quiser”

Título: Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu
Escola: Mangueira (1994)
Trecho: “Me leva que eu vou / Sonho meu / Atrás da verde e rosa / Só não vai quem já morreu”

Título: Sonhar não custa nada! Ou quase nada...
Escola: Mocidade Independente (1992)
Trecho: “Sonhar não custa nada / O meu sonho é tão real / Mergulhei nessa magia / Era tudo o que eu queria / Para esse carnaval”

Título: É hoje!
Escola: União da Ilha (1982)
Trecho: “É hoje o dia / Da alegria / E a tristeza / Nem pode pensar em voltar”

Título: Peguei um Ita no norte
Escola: Salgueiro (1993)
Trecho: “Explode coração / Na maior felicidade / É lindo o meu Salgueiro / Contagiando e sacudindo essa cidade”

Título: Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!
Escola: Imperatriz Leopoldinense (1989)
Trecho: “Liberdade, liberdade / Abre as asas sobre nós / E que a voz da igualdade / Seja sempre a nossa voz”

Título: Aquarela brasileira
Escola: Império Serrano (1964)
Trecho: “Vejam essa maravilha de cenário / É um episódio relicário / Que o artista num sonho genial / Escolheu para esse carnaval / E o asfalto como passarela / Será a tela do Brasil em forma de aquarela”

Título: O reino das palavras
Escola: Mangueira (1987)
Trecho: “É Dom Quixote, ô / É Zé Pereira / É Charlie Chaplin / No embalo da Mangueira”

Título: O que é bom dura pra sempre!
Escola: Gaviões da Fiel (1995)
Trecho: “Me dê a mão, me abraço / Viaja comigo pro céu / Sou gaviões levanta a taça / Com muito orgulho pra delírio da fiel”

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Valorize-se, exercite-se, crie!

Hábitos saudáveis atraem outros hábitos saudáveis. Não sei se já escrevi isso aqui, no Orkut, no Twitter, no Face Book, no Jornal de Limeira ou se simplesmente pensei e não cheguei a escrever. Mas o fato é que esse pensamento anda circulando por minha cabeça e se comprovando a cada nova experiência.

Há alguns dias, minha namorada e eu começamos a caminhar. Eu jogo tênis, gosto de caminhar e não senti grande dificuldade em transformar a caminhada em corrida. O hábito do exercício, praticamente diário, está me fazendo apreciar uma alimentação mais saudável. Depois de uma corrida é natural que a gente dê preferência a um suco, iogurte ou salada ao invés de um sanduiche gorduroso. Depois que corremos sabemos da dificuldade que é correr.

Me parece que essa relação pode ser aplicada para quase tudo em nossa vida. Quando encontramos uma namorada de quem gostamos queremos mantê-la, pois sabemos da dificuldade em encontrar alguém especial. Quando recebemos um aumento de salário nos empenhamos ainda mais, pois sabemos que não é fácil receber tal reconhecimento. E assim por adiante.

A lição que tiro dessa história é que devemos sempre tentar o novo, experimentar e se arriscar. Sem isso, nunca saberemos o valor real que as coisas têm. Uma pessoa que se fecha para a vida e que não se incentiva a praticar o novo, tende a ser conformista e achar que uma existência medíocre é boa. Ou pior, tende a achar que o ruim é bom. Valorize-se, exercite-se, crie e sinta o prazer da conquista.

PS: sem sombra de dúvidas o texto mais piegas e bobinho que já escrevi. Ainda assim, adorei escrever!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"Eu prefiro ser...

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante" Raul Seixas

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Amigos, amigos. Política à parte.

Um dia depois que a jornalista Nani Camargo publicou na coluna Vai e Vem desse jornal uma nota dizendo que o clima entre o presidente da Câmara dos Vereadores, Eliseu Daniel (PDT), e o vice-presidente, César Cortez (PV), estava pesado, um encontro me chamou a atenção. Ao buscar minha namorada no começo da noite para um passeio, encontrei com os dois, em clima de amizade, papeando em frente a uma empresa de pesquisas. Cheguei a brincar com eles que o encontro daria uma matéria de capa. Os dois se abraçaram e me provocaram lembrando da nota do Vai e Vem.

Pudera. As eleições desse ano talvez sejam uma das mais concorridas em Limeira. Os dois devem chegar a reta final com chances reais de serem eleitos. Em visita ao Jornal de Limeira na mesma semana do encontro, o Dr. César chegou a admitir a possibilidade da cidade eleger dois deputados federais este ano. Estranha colocação para alguém que sabe da dificuldade que temos em eleger ao menos um representante.

Particularmente gostaria de ver Limeira com, pelo menos, um representante na Câmara dos Deputados. Já faz algum tempo que isso não acontece e toda uma geração de limeirenses mal sabe os deveres e responsabilidades que um cargo eletivo como esse confere ao cidadão. É natural que um deputado eleito por toda uma comunidade dispense maior atenção ao local. Seja através de César, Eliseu ou qualquer outro eleito, a cidade poderá contar com uma voz ativa em Brasília.

O encontro com os dois, que talvez travem uma das maiores batalhas por votos em nossa cidade nas próximas eleições, não me surpreendeu. Não é de hoje que entendo que a máxima “Amigos, amigos. Negócios a parte” funciona muito bem entre os políticos. Certa vez li que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chegou a dividir casa de praia com José Dirceu (PT). Imaginem um churrasco a beira mar em casa dividida por esses dois!

De qualquer maneira César e Eliseu, se de fato estavam se reunindo com o pessoal da empresa de pesquisas, naquele momento tinham o mesmo interesse: conhecer as intenções de voto dos cidadãos limeirenses para as próximas eleições. E se o interesse é o mesmo, para que investir separadamente em duas pesquisas iguais. Juntando forças, eles e os demais que encomendaram a pesquisa, economizam tempo e dinheiro e ainda por cima a tornam mais confiável.

Resta agora saber se, após o resultado da pesquisa, o clima de amizade entre os eternos rivais vai continuar o mesmo. Será?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mobile

Desde ontem entrei definitivamente para o mundo “mobile”. Comprei um iPhone 3Gs e estou plugado desde então. A essa altura já estou achando que meu querido note, de quem eu ainda gosto muito, está com seus dias de reinado contados. A dinastia móbile adentra em minha vida com vigor e novas perspectivas.

Brincando de iPhone, parei para pensar e me lembrei que há pouco mais de um ano eu estaria na frente de um desktop, fazendo metade das coisas que faço pelo meu novo brinquedinho. Lembrei também que um primo meu certa vez comprou um note da Apple com tela de 17”! Um despropósito já que cada vez mais estamos em busca de mobilidade e minimalismo.

As facilidades do iPhone fazem com que nos aventuremos por caminhos que antes não percorríamos. É gostoso estar em uma sala de espera ou em um momento de ócio e navegar com a ajuda do aparelhinho, por exemplo, pelo Twitter. Já estou no Twitter há algum tempo mas só agora o compreendo da maneira certa. Com acesso remoto a qualquer momento, o microblog torna-se ainda mais prazeroso.

Não me sinto nenhum pouco a vontade em escrever sobre tecnologia, pois pouco entendo do assunto. Justamente isso talvez faça com que minha impressão valha algo. Se me dessem cinco segundos para eu redefinir a minha vida nesse momento, certamente redefiniria incluindo um projeto inovador para que as pessoas se conectassem remotamente através de celulares.

Amigo do Pesto

Sim, sim, foi apenas uma sugestão de nome que recebi da receita abaixo. De qualquer maneira a sugestão tem tempero e peso.

Tempero porque realmente passa a ideia da noite na qual o prato foi inventado, justamento ao lado de um dos maus maiores amigos. E peso pois a sugestão foi dada por ninguém menos que Mario Persona, para os íntimos como eu "tio Marinho".

Sendo assim, a partir de agora, estão todos convidados para um jantar em casa regado a vinho tinto e "Amigo do Pesto".

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vamos pra cozinha?

Ontem recebi minha namorada e um casal de amigos em casa para um jantarzinho. Formamos um quarteto dos mais animados e a noite rolou solta. Estava muito gostoso. O melhor de tudo foi que testei um novo prato. Simples, singelo, mas muito saboroso. Como faz algum tempo que não publico nada sobre culinária aqui vai a dica para hoje a noite.


Trata-se de uma massa ao molho de tomates pelados, azeitonas pretas, mussarela de búfala e pesto de manjericão. Não tem nome ainda, aceito sugestões!



INGREDIENTES
400gr de macarrão ao dente (preferência para penne)
1 lata de tomate pelado italiano
1 bom punhado de azeitonas pretas chilenas
3 dentes de alho espremidos
3 colheres de azeite
1 saquinho de mussarelas de búfala
Queijo ralado a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto

PESTO DE MANJERICÃO
Em um pilão junte um bom punhado de folhas de manjericão frescas, uma pitada de sal, duas colheres de azeite e uma pitada de pimenta do reino moída. Soque tudo até formar uma pasta com as folhas trituradas. Se precisar, junte mais azeite até chegar a consistência desejada.


MOLHO
Em uma panela grossa, esquente o azeite e frite o alho. Junto os tomates pelados, a pimenta, o sal e o pesto de manjericão e deixe cozinhar com tampa por cerca de 40 minutos. Desligue o foto e junte as mussarelas de búfala picadas.

Junte a massa cozida ao dente e sirva imediatamente com o queijo ralado salpicado.



Delícia! Uma dica para acompanhar é um bom vinho tinto seco, claro. Porém nesse calor tropical, a cerveja entra na briga com sérias chances de ser a escolhida. O que importa é reunir amigos na cozinha, colocar um bom disco de MPB na vitrola e passar algumas horas de pura diversão.

PS1: se você preferir, compre o pesto de manjericão pronto. Um dos melhores e que não é difícil de encontrar é o da Barilla.

PS2: a foto que ilustra o post é justamente do pesto de manjericão.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Bunda, bunda, bunda, é disso que o povo gosta!


Desde o começo de 2010 estou medindo a audiência do meu blog. Tive diversas visitas de Limeira, outras de cidades próximas, algumas de lugares mais distantes, inclusive do exterior. O que é intrigante no relatório, são as páginas mais visitadas. Claro que os textos postados nesse período foram os mais visitados. Porém entre eles, aparece um bem antigo, que nem está mais na home do blog mas que continua a chamar atenção. É o famoso “Caras e Bundas” (http://cristianopersona.blogspot.com/2009/01/caras-e-bundas.html).

Essa aparição a princípio me surpreendeu. Pensando um pouco mais, lembrei do comentário do meu amigo Rodrigo Piscitelli que em tom de brincadeira sugeriu para eu publicar umas fotos de mulheres peladas para “bombar” a minha audiência. Associando o nome do post ao comentário do Rodrigo cheguei a conclusão óbvia: a galera gosta mesmo é de bunda!

Talvez uma maneira de tornar esse texto que estou escrevendo agora o mais lido do blog, seja comentar sobre a eleição que a revista VIP está fazendo para escolher a bunda mais gostosa do país. Ou lembrar da bunda da Rita Cadilac nos shows do Chacrinha. Talvez , mais uma vez, citar o programa da Luciana Gimenez que usa um desfile de bundas para atrair telespectadores. Bunda, bunda, bunda, é disso que o povo gosta!

Antigamente, falava-se muito na política do pão e circo, onde os políticos distraiam a população com alimentos baratos e diversão vazia, fazendo o povo se esquecer da dura realidade que enfrentavam. Trazendo para os nossos dias, essa política poderia bem se chamar bolsa e bunda, referenciando as famosas bolsas paliativas que o governo usa contra a pobreza e as famosas bundas – ou bundas famosas! – as quais estamos expostos diariamente.

A cada linha que escrevo esse texto se torna mais oportuno. Hoje é quinta-feira e na terça-feira tivemos o episódio de estréia do Big Brother Brasil 10, com um desfile de bundas para todos os gostos e sexos. Ainda falando em TV, mas já relacionada a música e cultura, estamos a cerca de um mês do Carnaval, que nas letras dos sambas e nas alegorias das escolas deve nos proporcionar um bom espetáculo televisivo de... bundas!

Nossa, quanta bunda! Acho que já da para parar por aqui para medir o interesse dos leitores pelas bundas. Agora só me resta caçar na net uma boa bunda para ilustrar o post e escolher um bom nome, claro relacionado a ela, a bunda.
Para finalizar nada mais oportuno do que a célebre despedida: beijo na bunda e até segunda!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Somos Cuba e Brasil

Ando com uma vontade de Cuba. Para ser mais específico, com uma vontade de Havana. Pudera. Meu irmão e minha cunhada só falam bem do lugar. Meu chefe já esteve por lá. Uma música presente no show “Bethânia e Omara”, chamada Havana-me (ver clip em post mais abaixo), puxa minha alma para uma visita a cidade.

Conheço pouca coisa sobre Havana mas imagino que seja mais um dos lugares únicos que vou conhecer. Único como Istambul, Amsterdã, Lisboa ou Salvador. A idéia é fazer uma visita antes que a cidade “acabe”, já que o isolamento econômico de Cuba e a eminente morte de Fidel Castro levam a crer que o sistema de hoje não perdure por mais muitos anos. Do dia para a noite uma revolução civil pode “acabar” com a cidade.

Quero passear pelas ruas, sentir o clima, visitar restaurantes e bares, fumar um cubano tomando um drink caribenho. Quero me sentir justamente com a energia que a música passa.

O New York Times dessa semana trouxe uma lista dos 31 destinos imperdíveis para 2010. Havana não está por lá, mas Istambul e a Bahia sim. Nessa mesma semana, Nizan Guanaes desfilou mais de uma dezena de twittes acabando com a capital baiana. Comparando a orla a uma favela e dizendo que a cidade perdeu seu espaço para Florianópolis. Trata-se de uma situação no mínimo estranha! Um dos maiores jornais do mundo recomendando uma cidade que um dos maiores publicitários do Brasil está detonando. Isso bem lembra a diversidade de Salvador.

Com Cuba imagino que a situação seja semelhante. A maior parte dos meus amigos devem achar que sou louco de investir qualquer US$ 100 para visitar Havana. Para a maioria, um minicruzeiro ou uma temporada em qualquer resort seria muito mais badalada. Muito mais chique! Isso é conseqüência da valorização do fácil. É mais fácil fazer um cruzeiro, passar alguns dias preso a um grande amontoado de gente, plástico e ferro com pequenas paradas para compras em balneários badalados. Na chegada mais de uma dúzia de pessoas que já fizeram isso terão assunto com você. Assuntos tão intrigantes como as novidades do free shop ou a roupa de fulana na noite de gala do capitão.

Para uma viagem a Cuba é preciso mais. É preciso uma preparação, traçar rotas, pesquisar guias, conhecer a história, entrar no clima. Buscar em Salvador a perfeição de Florianópolis é bobagem. Florianópolis é linda! Talvez uma das capitais mais lindas do Brasil. Porém pobre dela se tentar se aproximar de uma cidade que respira misticismo, crença, raça, swing, diversidade e história como Salvador. Cada um no seu quadrado.

Busque em cada lugar o que cada lugar pode oferecer de melhor. A lista do New York Times, as críticas do Nizan, ou as sugestões de amigos podem ser extremamente vagas para alguém que sabe o que quer e onde procurar. Um dia, talvez, minha opção seja passar uma temporada relaxante em algum resort, mas por ora, fico com a Bethânia que canta na pele do Brasil os encantos de Havana.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cerveja gelada é bom, mas não é tudo.

Aqui na terra que já foi da laranja, da jóia folheada e hoje está mais para terra de ninguém, os ventos continuam a soprar para o lado da politicagem. Hoje – ou ontem! –, mais um pequeno trecho do Anel Viário foi inaugurado sinalizando que o ano deve ser de inaugurações de obras visíveis, claro, mirando nas eleições para deputados.

Escutei em algum lugar que Limeira poderá ter mais de 10 candidatos a deputados nas próximas eleições. A cidade realmente precisa de uma representatividade estadual e federal, mas com esse panorama o mais provável é que ninguém alcance o número necessário de votos. De novo. De qualquer maneira isso é uma democracia e ela funciona exatamente assim: os cidadãos votam e escolhem seus representantes. Se a cidade não consegue eleger um representante é porque, talvez, não tenhamos um candidato com os predicados necessários.

Mas não quero entrar no terreno de méritos de um ou de outro candidato. Vou entrar no mérito da cidade em si. Sou um entusiasta de Limeira, de São Paulo e do Brasil. Já escrevi algumas vezes coisas positivas sobre eles em minha coluna mensal do Jornal de Limeira e aqui no meu blog. Porém, esse entusiasmo, não me cega. É visível que nossa cidade merece uma maior atenção de nossos governantes e dos investidores que por aqui aportam.

No final do ano estive em um bar recém inaugurado na cidade. O ambiente bonito, as pessoas bonitas e a cerveja gelada. Praticamente tudo o que um bar precisa ter. Praticamente. O serviço é péssimo. Se existisse palavra pior eu usaria. Dentre uma sucessão de problemas uma frase da garçonete me chamou a atenção. Quando questionada a respeito de um prato ela soltou a máxima: “Não estou por dentro do cardápio”. A garçonete não está por dentro do cardápio!? Como se isso já não fosse o máximo do absurdo, a moça após soltar a célebre frase, virou-se e foi-se. Sem olhar para trás. Sem se preocupar em tentar descobrir a resposta e voltar a mesa.

Minha análise inicial foi que a garçonete era péssima. Mas isso não é a verdade. Péssimo é o dono do lugar que nem se preocupou em treinar seus funcionários. Péssimo é uma pessoa achar que basta abrir as portas e atender “de qualquer jeito” que o lugar vai para a frente. De qualquer maneira, depois de tudo isso, nos restou um consolo. O dono do bar já sabe do péssimo atendimento de seu estabelecimento. Isso ficou provado quando dissemos que não iríamos pagar os 10% de serviço, e o atendente, sem ao menos questionar o motivo, aceitou de bom grado.

Me parece que os cidadãos de Limeira, nos quais eu me incluo, estão aceitando de muito bom grado que os governantes não nos dêem a devida atenção. Assim como o pessoal que frequenta o tal bar, ficamos felizes com a cerveja gelada e nos esquecemos que o investimento em estrutura deveria ter sido maior. Limeira precisa de investidores sérios, que tragam empresas sérias para cá e que façam a cidade se desenvolver de forma consistente. Inaugurar o Anel Viário é bom, mas não é tudo. Servir cerveja gelada é bom, mas não é tudo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Prolongando-se...

Uau, que final de semana! Ao mesmo tempo que tudo deu errado tudo deu certo... Estranho! Estou com uma sensação tão boa, tão tranqüila, tão confiante. E isso tem nome, e sem dúvida é Audrey. Amigos, namorada e familiares têm, como uma de suas funções, nos apoiar e nos fazer bem. E isso é tão reconfortante.

Ando feliz com a chegada de 2010. Para a maior parte das pessoas que trabalham com vendas, como eu, o primeiro trimestre do ano é um pesadelo a ser vencido. As empresas investiram tudo e mais um pouco em dezembro e não pensam em novos investimentos tão já. As cobranças só aumentam e a vida torna-se uma obrigação. Mas nesse começo de ano tudo está correndo bem. Melhor do que eu previa. Negócios acontecendo, perspectivas de grandes conquistas profissionais e pessoais e um círculo de amizades verdadeiras e concretas.

A estratégia agora é seguir em frente sem olhar para trás. Fazer essa maré de sorte prolongar-se por, pelo menos, a eternidade! E isso me lembra uma música que fala justamente em deixar as coisas prolongarem-se. E como hoje é meu aniversário de namoro dedico essa música a minha namorada, a pessoa que está me mudando e mudando a minha vida. Para muito melhor!


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

“E o teu futuro espelha essa grandeza”

Talvez por coincidência do destino, talvez por sorte, talvez propositalmente, mas o fato é que coube a mim, e a alguns colegas, fechar o ano de 2009 na página 2 do Jornal de Limeira. Uma tarefa desafiadora que me fez pensar um pouco mais do que o normal antes de escrever.

Antes de me atentar a data, havia pensado em falar sobre o péssimo atendimento que alguns estabelecimentos da cidade oferecem aos seus clientes. Pensei também em falar sobre o desenvolvimento que algumas empresas de Limeira tiveram em 2009. Os dois assuntos, levando-se a data em consideração, ficaram vagos e fracos. Para encerrar o ano eu precisava de mais do que isso. E aí pintou a ideia!

Há alguns dias, estive na colação de grau das turmas de jornalismo e publicidade e propaganda da Unasp. Dentre discursos bem colocados e falas emocionantes uma frase me chamou a atenção. Logo na abertura da cerimônia, a plenos pulmões, alunos, professores e convidados entoaram o Hino Nacional Brasileiro. No meio da letra, como sabemos, está a máxima “e o teu futuro espelha essa grandeza”.

Quando compuseram a letra do hino, Francisco Manuel da Silva e Joaquim Osório Duque Estrada, talvez não imaginassem que essa frase estaria mais atual do que nunca em pleno século XXI. O Brasil é o país do futuro. E de fato, se tudo correr conforme o que se apresenta, o futuro próximo do país deve espelhar algo grande. Imenso.

Estamos a um passo da nova década. Eu, você leitor e todos que nos circulam, entraremos na década de 10 com o panorama político e econômico mais favorável que nossa nação já viu. Nosso presidente, apesar de algumas atitudes questionáveis, é um homem que sabe como poucos colocar o país em evidência no mundo e se posicionar diante de potências consagradas, como os países do G8.

Convido você a refletir. As oportunidades estão se apresentando a todos com a visibilidade que o Brasil está tendo, porém nem todos estarão expostos a ela. Cabe a cada um ousar, criar e se posicionar da maneira certa para que essa luz atinja o maior número possível de brasileiros, inclusive eu e você.

Minha sugestão é para que você aproveite a época de ano novo e renovações para aquela promessa, já batida, de mudança. Dessa vez, coloque de fato em prática aquele seu sonho que anda esquecido em alguma gaveta. Aproveite para pensar de maneira diferente e fazer de maneira diferente. Quem sabe, assim como o Brasil, você também poderá entrar em 2010 “iluminado ao sol do Novo Mundo”.

Publicado na página 2 do Jornal de Limeira no dia 31/12/2009.