Ontem saí com dois amigos queridos para um chopp. Eles comentaram sobre o filme “ET, o extraterrestre”, o que me fez lembrar de uma lista de uma revista inglesa, que certa vez elegeu as cenas mais mágicas da história do cinema.
A primeira delas, como já dei a dica, trata-se do momento em que Eliot passeia com o ET que levita sua bicicleta, passando pedalando em frente da lua. Assistir a essa cena chega a arrepiar pessoas da minha geração, que cultivaram um fascínio e um medo gostoso do extraterrestre bonzinho.
Já a segunda está no filme “Edward mãos de tesoura”. Quando Johnny Depp esculpi um bloco de gelo com suas tesouras e flocos de neve começam a cair sobre uma apaixonada Winona Ryder levando o cinema as lágrimas com a possibilidade desse amor impossível.
As duas cenas trazem uma trilha sonora perfeita. As duas tratam do mesmo assunto: aceitação do diferente.
PS1: essa história de “entrar de acordo com as novas regras da gramática” está me deixando maluco. Afinal de contas, “extraterrestre” a partir de agora tem ou não hífem?
PS2: essa postagem segue em homenagem ao Rodrigo Piscitelli.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Flashs
>> O Natal em minha casa a cada ano está melhor. Melhor em diversão, melhor nas comidas, melhor na freqüência. Antigamente tínhamos uma festa para 50 convidados que não agradava nem 5. Hoje temos uma reunião de 16 pessoas queridas onde todos saem felizes.
>> Essa história de usar a má educação como uma forma de dizer “eu me libertei” ou “agora eu sou assim” não está com nada. Má educação não é e nem nunca vai ser legal. Devemos ter cuidado com exageros e percebermos a hora que passamos do limite entre graça e má educação.
>> Os bares de Limeira precisam de uma revisão urgente de cardápio. Novos pratos, novas combinações, mais brasilidade e, principalmente, opções menos gordurosas serão apreciados por todos. Minha sugestão é: ousem mais!
>> Tem coisa melhor do que fazer planos? Essa época é ótima para isso. Mesmo sabendo que muitos deles ficarão no papel é tão gostoso investir nosso tempo nos planejando, sonhando e imaginando uma realidade melhor. Esse exercício faz muito bem e ainda “corremos o risco” de um dos nossos planos sair direto do papel para a vida real!
>> Essa história de usar a má educação como uma forma de dizer “eu me libertei” ou “agora eu sou assim” não está com nada. Má educação não é e nem nunca vai ser legal. Devemos ter cuidado com exageros e percebermos a hora que passamos do limite entre graça e má educação.
>> Os bares de Limeira precisam de uma revisão urgente de cardápio. Novos pratos, novas combinações, mais brasilidade e, principalmente, opções menos gordurosas serão apreciados por todos. Minha sugestão é: ousem mais!
>> Tem coisa melhor do que fazer planos? Essa época é ótima para isso. Mesmo sabendo que muitos deles ficarão no papel é tão gostoso investir nosso tempo nos planejando, sonhando e imaginando uma realidade melhor. Esse exercício faz muito bem e ainda “corremos o risco” de um dos nossos planos sair direto do papel para a vida real!
Amy Winehouse!?!?!?
Falar dela é lembrar de escândalos, drogas, tatuagens, sexo e quase tudo o que é “ilegal, imoral ou engorda”. Claro que já a conhecia, mas não havia ligado o nome a pessoa, ou melhor, a música.
E não é que a música é legal! Não é que a voz é gostosa! Não é que da vontade de cantar e dançar junto com a moça!
O que me importa seu comportamento na vida pessoal? Ela está se promovendo? Ela não sabe como lidar com o sucesso? Ela quer relacionar a música ao estilo?
Amy pra mim é isso. Um monte de exclamações e interrogações das quais não quero saber as respostas. O gostoso dela é justamente isso. Curtir por curtir. Curta!
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Música
Ratos na Europa
"Bichos, saiam dos lixos. (...) Ratos, entrem nos sapatos. Do cidadão civilizado."
Quando a gente viaja, deve estar preparado para enfrentar uma série de imprevistos e surpresas, pequenas ou grandes. Para isso, é importante - como já salientei aqui - fazer um planejamento, além de possuir espírito de turista (ou seja, diante de um imprevisto, adotar as medidas que devem ser adotadas e seguir em frente).
Muitos desses imprevistos tornam-se até engraçados. Quem imaginaria, por exemplo, deparar-se com ratos em alguns cantos da Europa? Pois foi o que aconteceu comigo e com um amigo em abril deste ano. Tudo começou em Lisboa, nossa primeira parada. Acabávamos de cruzar uma passarela de acesso à região da Torre de Belém quando deparamo-nos com o sujeito lá, esticado. Estava morto, é verdade; ainda assim foi um tanto repugnante ver aquele rato ali.
Por puro preconceito, expressamos um injusto "tinha que ser em Portugal". O destino (ou melhor, o roteiro) se encarregaria de provar aquela injustiça com nossos patrícios. Estávamos voltando para o hotel em Bruxelas quando, na calçada, estava lá outro sujeito, bem grande, também esticado, inerte. Outro rato morto! Na Bélgica...
Amsterdã, porém, é que nos reservava a maior surpresa. Era fim da tarde de domingo e estávamos numa área repleta de bares - que, naquela altura, já se mostravam esvaziados (descobrimos depois que as pessoas vão embora após os jogos, que acabam entre 18h e 19h). Olhávamos em volta e simplesmente não conseguíamos imaginar um lugar para tomar uma cerveja e comer algo. Depois de muita indecisão, optamos pelo que parecia ser o barzinho mais "arrumadinho". Ele carregava a marca de uma famosa cerveja.
Entramos, pedimos a bebida e dois lanches. Eis que, quando começamos a comer, o amigo que me acompanhava disparou: "olha, tem um rato ali!". Obviamente não acreditei. Não que tivesse duvidado das palavras dele (o Cristiano não tem o costume de mentir). É que eu simplesmente não conseguia conceber a idéia de ter um rato andando num restaurante em Amsterdã. Continuei comendo meu lanche "hot" quando, de repente, um rato passou perto da mesa. Era pequeno, tipo camundongo, mas era um rato. E desta vez vivo! Começamos a rir. Não conseguíamos ter outra reação diante da situação surreal: jantando num bar em Amsterdã com um rato andando para lá e para cá.
Foi aí que começamos a reparar na sujeira. O chão era antigo, tinha um assoalho de madeira. Na parede, havia uma entrada no rodapé que permitia ao rato esconder-se tranqüilamente e sair a cada pedaço de comida que caía ao chão. Meu amigo ficou exaltado. "Me dá a máquina fotográfica!", pediu. E disparou a bater fotos do tal rodapé na torcida para que rato aparecesse.
Minutos depois, lá estava ele, o rato, cruzando novamente aquele assoalho. Na mesa ao lado, quatro mulheres - já alertadas pela nossa agitação - perguntaram: "Is it a mouse?". Na hora, confesso que pensei: "meu Deus, vamos responder que sim e vai ser uma gritaria aqui...". Que nada. Confirmamos que era um rato e até brinquei: "Yes, it's a mouse. May be it's Mickey Mouse". E elas simplesmente seguiram comendo. Como nós.
O mais surreal, porém, ainda estava por vir. Eis que um garçom passou ao nosso lado e meu amigo não hesitou em abordá-lo: "Mr., there is a mouse here". O garçom parou, olhou, esboçou um sorriso e respondeu com toda tranqüilidade: "A mouse? No. There is a lot of mouses here..." Simplesmente inacreditável. Após um breve silêncio, pasmos ante aquela afirmação, rimos e decidimos acabar de comer nossos lanches (no meu caso até quando a pimenta permitiu). Claro, com a companhia de nosso amigo rato, que insistia em aparecer de vez em quando.
"Bichos escrotos, saiam dos esgotos, venham enfeitar meu lar, meu jantar, meu nobre paladar".
Em tempo: para quem ficou curioso, não, não conseguimos fotografar o rato. O máximo que flagramos foi o chão.
Quando a gente viaja, deve estar preparado para enfrentar uma série de imprevistos e surpresas, pequenas ou grandes. Para isso, é importante - como já salientei aqui - fazer um planejamento, além de possuir espírito de turista (ou seja, diante de um imprevisto, adotar as medidas que devem ser adotadas e seguir em frente).
Muitos desses imprevistos tornam-se até engraçados. Quem imaginaria, por exemplo, deparar-se com ratos em alguns cantos da Europa? Pois foi o que aconteceu comigo e com um amigo em abril deste ano. Tudo começou em Lisboa, nossa primeira parada. Acabávamos de cruzar uma passarela de acesso à região da Torre de Belém quando deparamo-nos com o sujeito lá, esticado. Estava morto, é verdade; ainda assim foi um tanto repugnante ver aquele rato ali.
Por puro preconceito, expressamos um injusto "tinha que ser em Portugal". O destino (ou melhor, o roteiro) se encarregaria de provar aquela injustiça com nossos patrícios. Estávamos voltando para o hotel em Bruxelas quando, na calçada, estava lá outro sujeito, bem grande, também esticado, inerte. Outro rato morto! Na Bélgica...
Amsterdã, porém, é que nos reservava a maior surpresa. Era fim da tarde de domingo e estávamos numa área repleta de bares - que, naquela altura, já se mostravam esvaziados (descobrimos depois que as pessoas vão embora após os jogos, que acabam entre 18h e 19h). Olhávamos em volta e simplesmente não conseguíamos imaginar um lugar para tomar uma cerveja e comer algo. Depois de muita indecisão, optamos pelo que parecia ser o barzinho mais "arrumadinho". Ele carregava a marca de uma famosa cerveja.
Entramos, pedimos a bebida e dois lanches. Eis que, quando começamos a comer, o amigo que me acompanhava disparou: "olha, tem um rato ali!". Obviamente não acreditei. Não que tivesse duvidado das palavras dele (o Cristiano não tem o costume de mentir). É que eu simplesmente não conseguia conceber a idéia de ter um rato andando num restaurante em Amsterdã. Continuei comendo meu lanche "hot" quando, de repente, um rato passou perto da mesa. Era pequeno, tipo camundongo, mas era um rato. E desta vez vivo! Começamos a rir. Não conseguíamos ter outra reação diante da situação surreal: jantando num bar em Amsterdã com um rato andando para lá e para cá.
Foi aí que começamos a reparar na sujeira. O chão era antigo, tinha um assoalho de madeira. Na parede, havia uma entrada no rodapé que permitia ao rato esconder-se tranqüilamente e sair a cada pedaço de comida que caía ao chão. Meu amigo ficou exaltado. "Me dá a máquina fotográfica!", pediu. E disparou a bater fotos do tal rodapé na torcida para que rato aparecesse.
Minutos depois, lá estava ele, o rato, cruzando novamente aquele assoalho. Na mesa ao lado, quatro mulheres - já alertadas pela nossa agitação - perguntaram: "Is it a mouse?". Na hora, confesso que pensei: "meu Deus, vamos responder que sim e vai ser uma gritaria aqui...". Que nada. Confirmamos que era um rato e até brinquei: "Yes, it's a mouse. May be it's Mickey Mouse". E elas simplesmente seguiram comendo. Como nós.
O mais surreal, porém, ainda estava por vir. Eis que um garçom passou ao nosso lado e meu amigo não hesitou em abordá-lo: "Mr., there is a mouse here". O garçom parou, olhou, esboçou um sorriso e respondeu com toda tranqüilidade: "A mouse? No. There is a lot of mouses here..." Simplesmente inacreditável. Após um breve silêncio, pasmos ante aquela afirmação, rimos e decidimos acabar de comer nossos lanches (no meu caso até quando a pimenta permitiu). Claro, com a companhia de nosso amigo rato, que insistia em aparecer de vez em quando.
"Bichos escrotos, saiam dos esgotos, venham enfeitar meu lar, meu jantar, meu nobre paladar".
Em tempo: para quem ficou curioso, não, não conseguimos fotografar o rato. O máximo que flagramos foi o chão.
*Retirado do blog de Rodrigo Piscitelli.
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terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Vídeos
Essa mania de vídeos que invadiu a internet há algum tempo é deliciosa. No You Tube, e em outros sites similares,podemos acompanhar uma infinidade de coisas interessantes que circulam por aí e que antigamente só víamos uma ou duas vezes pela TV.
Esse filme de Axe é uma delas. É um comercial delicado, cativante, que sem uma palavra sequer passa um sentimento.
Esse filme de Axe é uma delas. É um comercial delicado, cativante, que sem uma palavra sequer passa um sentimento.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Pra vocês também
De alguns anos para cá o número de cartões de Natal virtuais que recebemos têm crescido assustadoramente. Eu adoro ser lembrado e adoro ver esses cartões. São interativos, alegres, musicais.
Agradeço a todos, virtuais e tradicionais, de coração. Mas aqui no blog vou postar o que mais me tocou. É singelo, bonito, alegre. Vale a pena. Clique aqui e veja!
Agradeço a todos, virtuais e tradicionais, de coração. Mas aqui no blog vou postar o que mais me tocou. É singelo, bonito, alegre. Vale a pena. Clique aqui e veja!
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Entre no clima
Nessa sexta tive a felicidade de ver o show da Ana Carolina. Não, eu não sou fã dela assim como de meus ídolos da MPB. Trocaria sim 20 shows da Ana Carolina por um do Chico.
Mas definitivamente, o show de sexta foi surpreendente. Não tinha como ser melhor. Tudo deu certo, encontrei com amigos para um esquenta antes do show, o papo rolou solto, suave e o show nos pegou de surpresa.
Vimos de uma posição privilegiada, cantamos com Ana, aprendemos um pouco mais a aceitar as diferenças das pessoas. Dançamos e nos divertimos como há muito não fazíamos juntos.
No vídeo abaixo da para ver uma pequena amostra. Entre no clima.
Mas definitivamente, o show de sexta foi surpreendente. Não tinha como ser melhor. Tudo deu certo, encontrei com amigos para um esquenta antes do show, o papo rolou solto, suave e o show nos pegou de surpresa.
Vimos de uma posição privilegiada, cantamos com Ana, aprendemos um pouco mais a aceitar as diferenças das pessoas. Dançamos e nos divertimos como há muito não fazíamos juntos.
No vídeo abaixo da para ver uma pequena amostra. Entre no clima.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Elogios e críticas
A Mariela disse que ficou feliz em ser elogiada em meu blog. Na hora eu disse que ela era merecedora mas não parei para pensar na magnitude que isso representa.
Se dermos uma olhada aí nos posts, veremos que ela foi elogiada ao lado de nomes como Chico Buarque, Tom Jobim, Maria Bethânia, Ferderico Felini, Regina Case, Nelson Motta e Sara Jéssica Parker entre outros.
Já havia feito algumas referências a outras pessoas, colegas de trabalho, amigos e amores, mas nunca algo tão rasgado, tão escancarado a uma pessoa tão próxima! E sabem que eu gostei do resultado.
Dar opiniões e elogiar pessoas é um hábito delicado, mas que devemos ter. Assumir posturas, contrariar pessoas e escolher lados são atitudes que nos fazem desenvolver nossa personalidade.
Ficar aqui elogiando o Chico Buarque ou criticando o George Bush é fácil. Eles estão lá, alheios a isso. O complicado é falar bem ou mal do mundo real, esse que nos cerca diariamente.
Se acalmem meus fiéis leitores. Não vou usar esse blog como uma metralhadora desenfreada de críticas ou elogios. Não quero ser o cara chato que não gosta de nada e não acha nunca que as coisas foram boas. Não quero me ater a problemas e pessoas que não valem a pena. Isso é cansativo.
Ahh, os posts sobre MPB, filmes, séries, Chico Buarque continuam. Adoro todos eles!
Se dermos uma olhada aí nos posts, veremos que ela foi elogiada ao lado de nomes como Chico Buarque, Tom Jobim, Maria Bethânia, Ferderico Felini, Regina Case, Nelson Motta e Sara Jéssica Parker entre outros.
Já havia feito algumas referências a outras pessoas, colegas de trabalho, amigos e amores, mas nunca algo tão rasgado, tão escancarado a uma pessoa tão próxima! E sabem que eu gostei do resultado.
Dar opiniões e elogiar pessoas é um hábito delicado, mas que devemos ter. Assumir posturas, contrariar pessoas e escolher lados são atitudes que nos fazem desenvolver nossa personalidade.
Ficar aqui elogiando o Chico Buarque ou criticando o George Bush é fácil. Eles estão lá, alheios a isso. O complicado é falar bem ou mal do mundo real, esse que nos cerca diariamente.
Se acalmem meus fiéis leitores. Não vou usar esse blog como uma metralhadora desenfreada de críticas ou elogios. Não quero ser o cara chato que não gosta de nada e não acha nunca que as coisas foram boas. Não quero me ater a problemas e pessoas que não valem a pena. Isso é cansativo.
Ahh, os posts sobre MPB, filmes, séries, Chico Buarque continuam. Adoro todos eles!
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Um caso de amor
Eu adoro meu blog! Adoro as cores, adoro aquele banquinho ali em cima ao lado daquela árvore. Adoro os posts novos e os antigos, adoro saber que ele existe. Adoro escrever, publicar e ficar imaginando quantas pessoas leram. Se gostaram ou não! Adoro.
Fiquei devendo
Não gosto de fazer agradecimentos porque sempre corremos aquele sério risco de esquecermos de alguém. No festival que rolou no JL na quarta fiz questão de agradecer algumas pessoas e, para tanto, passei a tarde me preocupando em não esquecer de ninguém. Adivinhem o que aconteceu? Esqueci de alguém. Mas vai agora o merecido reconhecimento:
“Mari, como sempre você detonou no atendimento e atenção na hora de desenvolvermos o e-mkt, certificados e com as sugestões para a festa. Ficou tudo perfeito e conseguimos passar o clima que eu queria, desde a apresentação do festival até a festa em si. Parabéns!”
E que charrrrrrme...
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Famoso! hahaha
A Plenna,sim mandou muito bem com essa história de Plenna,sim TV. É uma tendência, grandes agências estão investindo nisso e a edição está bem legal e descontraída.
A Mirela está mandando muito bem!!!
Assistam ao vídeo até o final, pois o melhor está depois dos créditos... hahahaha
A Mirela está mandando muito bem!!!
Assistam ao vídeo até o final, pois o melhor está depois dos créditos... hahahaha
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Reforma gramatical
Meu blog acaba de aderir a reforma da língua portuguesa que entra em vigor em janeiro. Reparem que no título foi retirada a trema da palavra "consequências".
Vou tentar aplicar a reforma em meus posts também, mesmo acreditando que no início vai ser complicado!
PS: valeu Piscitelli! Sem suas correções eu estaria propondo uma reforma ainda maior na língua! haha
Vou tentar aplicar a reforma em meus posts também, mesmo acreditando que no início vai ser complicado!
PS: valeu Piscitelli! Sem suas correções eu estaria propondo uma reforma ainda maior na língua! haha
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Rodrigo Piscitelli
Melhor impossível!
Esse ano está se encerrando com chave de ouro. A crise está aí sim, é fato. Que ótimo! É o momento certo para os profissionais mostrarem seu valor, se reinventarem, se sacudirem, pararem de reclamar e colocar a mão na massa.
Este ano foi especial para mim desde o início. Evoluí muito no período. Conheci a Europa e constatei que realmente o velho mundo é o que há de mais vanguardista. Encarei mais dois semestres de aula para o curso de PP da Faculdade Anhanguera e estou cada vez mais feliz e animado com isso. Em meu trabalho chego ao final de 2008 com uma equipe redonda, a melhor que já passou por aqui. Estamos muito bem preparados para o novo ano.
Tudo isso é fato, porém dois eventos vieram para coroar o ano: o 2º Festival Publicitário do Jornal de Limeira e um convite para ser paraninfo da 1ª Turma de Publicidade e Propaganda da Faculdade Anhanguera de Limeira.
O Festival foi um sucesso absoluto. 18 agências de Limeira e região se inscreveram e desenvolveram ótimas peças. As três vencedoras foram conhecidas na noite de ontem em uma festa para mais de 80 publicitários com direito a uma apresentação impecável do Grupo Reminiscências e uma organização e buffet fantásticos do Kioto, sob a batuta da amiga Akiko Moromizato.
Ano passado nosso festival premiou duas jovens agências e uma já consagrada: Gasparotto, Prática e Plenna. Este ano os gigantes da publicidade da região capricharam e três agências já consagradas levaram os prêmios: Dú Mkt, NMCom e Sphera.
Essa é a prova de que nosso mercado se inventa e reinventa a cada dia. As agências jovens se apresentam com o que há de melhor nelas, a jovialidade. As consagradas provam que para manter-se na crista da onda é preciso reinventar.
Parabéns as vencedoras, aos participantes e a todos que de maneira direta ou indireta ajudaram nesse prêmio. Quem ganha é o Jornal de Limeira, as agências, os empresários e a população, que vão encontrar em nosso jornal nos próximos dias lindas mensagens de otimismo para 2009.
Voltando a questão de ser paraninfo... Isso me deixou muito feliz! Já comentei em outro post e volto a frisar que esta talvez seja a passagem mais gratificante e recompensadora do ano. Começo 2009 com o pé “direitíssimo”. A formatura da turma será em fevereiro e tenho certeza que trará novas emoções.
2008 também vai ficar marcado em minha vida pessoal. Pela primeira vez, depois de 29 anos, uma mulher escutou um “eu te amo” saindo da minha boca. Claro que já falei “eu te amo” para familiares, amigos, colegas, mas para um amor essa foi a primeira. Pode parecer bobagem, mas tenho pra mim que dizer “eu te amo” é o que de mais forte uma pessoa pode falar para outra. Não poderia ser para qualquer uma. Não poderia ser para qualquer outra. Foi pra pessoa certa.
Como vocês estão vendo meu 2008 foi fantástico! E sabem o que é melhor? A certeza de que 2009 será ainda mais. Que venha!
Feliz Natal e um Ano Novo de paz e amor em Jesus Cristo.
Este ano foi especial para mim desde o início. Evoluí muito no período. Conheci a Europa e constatei que realmente o velho mundo é o que há de mais vanguardista. Encarei mais dois semestres de aula para o curso de PP da Faculdade Anhanguera e estou cada vez mais feliz e animado com isso. Em meu trabalho chego ao final de 2008 com uma equipe redonda, a melhor que já passou por aqui. Estamos muito bem preparados para o novo ano.
Tudo isso é fato, porém dois eventos vieram para coroar o ano: o 2º Festival Publicitário do Jornal de Limeira e um convite para ser paraninfo da 1ª Turma de Publicidade e Propaganda da Faculdade Anhanguera de Limeira.
O Festival foi um sucesso absoluto. 18 agências de Limeira e região se inscreveram e desenvolveram ótimas peças. As três vencedoras foram conhecidas na noite de ontem em uma festa para mais de 80 publicitários com direito a uma apresentação impecável do Grupo Reminiscências e uma organização e buffet fantásticos do Kioto, sob a batuta da amiga Akiko Moromizato.
Ano passado nosso festival premiou duas jovens agências e uma já consagrada: Gasparotto, Prática e Plenna. Este ano os gigantes da publicidade da região capricharam e três agências já consagradas levaram os prêmios: Dú Mkt, NMCom e Sphera.
Essa é a prova de que nosso mercado se inventa e reinventa a cada dia. As agências jovens se apresentam com o que há de melhor nelas, a jovialidade. As consagradas provam que para manter-se na crista da onda é preciso reinventar.
Parabéns as vencedoras, aos participantes e a todos que de maneira direta ou indireta ajudaram nesse prêmio. Quem ganha é o Jornal de Limeira, as agências, os empresários e a população, que vão encontrar em nosso jornal nos próximos dias lindas mensagens de otimismo para 2009.
Voltando a questão de ser paraninfo... Isso me deixou muito feliz! Já comentei em outro post e volto a frisar que esta talvez seja a passagem mais gratificante e recompensadora do ano. Começo 2009 com o pé “direitíssimo”. A formatura da turma será em fevereiro e tenho certeza que trará novas emoções.
2008 também vai ficar marcado em minha vida pessoal. Pela primeira vez, depois de 29 anos, uma mulher escutou um “eu te amo” saindo da minha boca. Claro que já falei “eu te amo” para familiares, amigos, colegas, mas para um amor essa foi a primeira. Pode parecer bobagem, mas tenho pra mim que dizer “eu te amo” é o que de mais forte uma pessoa pode falar para outra. Não poderia ser para qualquer uma. Não poderia ser para qualquer outra. Foi pra pessoa certa.
Como vocês estão vendo meu 2008 foi fantástico! E sabem o que é melhor? A certeza de que 2009 será ainda mais. Que venha!
Feliz Natal e um Ano Novo de paz e amor em Jesus Cristo.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Surpreendente!
Esses meus alunos não param de me surpreender. Como já disse, não podia imaginar que a experiência como professor seria tão gratificante.
Na aula de ontem, os grupos apresentaram os projetos cujo o foco era a revitalização visual e conceitual da cantina da faculdade. Foram dadas sugestões realmente pertinentes, apresentados visuais surpreendentes. Foi um momento de certa descontração no meio de uma disciplina quase 100% teórica. O resultado final, mesmo levando-se em conta alguns deslizes, foi muito bom. Se a cantina quiser, poderá aplicar muitas das sugestões apresentadas.
Porém, assim como devemos fazer em tudo na vida, um dos grupos surpreendeu. Gravaram e editaram um vídeo mostrando a principal deficiência da cantina: tíquetes fotocopiados. O vídeo estava profissional. Até o clima um pouco escuro em algumas partes favoreceu a descontração da edição. A interpretação amadora, beirando profissional, do “protagonista” também merece destaque. Isso sem falar das legendas que remetem um pouco para o Mastercard e serviram para finalizar o projeto. Muito bom!
E não foi só isso. Uma aluna que havia me enviado um currículo para uma vaga que eu sabia que estava aberta em uma grande empresa de Limeira foi contratada. Começa na quarta. Ela disse que chegou chorando de alegria na faculdade quando soube da notícia e me agradeceu. Imagina se precisa agradecer. Talvez eu esteja mais feliz ainda do que ela por ter dado uma força. Sucesso!
PS: após a aula os alunos estiveram na cantina para mostrar o vídeo e pagar os R$ 1,70 que ficaram devendo.
Na aula de ontem, os grupos apresentaram os projetos cujo o foco era a revitalização visual e conceitual da cantina da faculdade. Foram dadas sugestões realmente pertinentes, apresentados visuais surpreendentes. Foi um momento de certa descontração no meio de uma disciplina quase 100% teórica. O resultado final, mesmo levando-se em conta alguns deslizes, foi muito bom. Se a cantina quiser, poderá aplicar muitas das sugestões apresentadas.
Porém, assim como devemos fazer em tudo na vida, um dos grupos surpreendeu. Gravaram e editaram um vídeo mostrando a principal deficiência da cantina: tíquetes fotocopiados. O vídeo estava profissional. Até o clima um pouco escuro em algumas partes favoreceu a descontração da edição. A interpretação amadora, beirando profissional, do “protagonista” também merece destaque. Isso sem falar das legendas que remetem um pouco para o Mastercard e serviram para finalizar o projeto. Muito bom!
E não foi só isso. Uma aluna que havia me enviado um currículo para uma vaga que eu sabia que estava aberta em uma grande empresa de Limeira foi contratada. Começa na quarta. Ela disse que chegou chorando de alegria na faculdade quando soube da notícia e me agradeceu. Imagina se precisa agradecer. Talvez eu esteja mais feliz ainda do que ela por ter dado uma força. Sucesso!
PS: após a aula os alunos estiveram na cantina para mostrar o vídeo e pagar os R$ 1,70 que ficaram devendo.
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terça-feira, 30 de setembro de 2008
Flashs
>>Li o post do Rodrigo Piscitelli sobre as “Travessuras da menina má”, do Mario Vargas Llosa. Já tinha ouvido falar muito desse livro – todos em casa leram! – e também tinha lido alguma coisa sobre ele. Não sei porque (na verdade eu sei exatamente) tenho a impressão que esse livro vai me tocar. Quero e não quero ler. Mas vou.
>>Semana passada foi mágica! Na terça-feira estava dando aula de Comportamento do Consumidor para a turma do segundo ano de PP na FAC. No meio de uma explicação três alunos da turma de PP do quarto ano, para quem eu lecionei durante três semestres, apareceram na janela da sala e me chamaram. Dei uma pausa na aula e fui atendê-los. Me surpreendi e me emocionei ao receber o convite para ser paraninfo da turma, que se forma no final do ano. Quando aceitei o convite para dar aulas não podia imaginar o quão gratificante essa experiência seria. Talvez a mais gratificante da minha vida profissional até hoje. Estou muito feliz!
>>Já no sábado a noite o improvável aconteceu: meu irmão e minha cunhada anunciaram que vão ter um filho! E isso quer dizer que eu vou ser titio!!! Ainda é tudo muito novo para todos já que é o primeiro bebê da família. Ainda assim não é difícil imaginar a felicidade geral que todos estão. E eu, como titio coruja que vou ser, já estou me imaginando circulando por aí todo orgulhoso com meu sobrinho... ou sobrinha!
>>Semana passada foi mágica! Na terça-feira estava dando aula de Comportamento do Consumidor para a turma do segundo ano de PP na FAC. No meio de uma explicação três alunos da turma de PP do quarto ano, para quem eu lecionei durante três semestres, apareceram na janela da sala e me chamaram. Dei uma pausa na aula e fui atendê-los. Me surpreendi e me emocionei ao receber o convite para ser paraninfo da turma, que se forma no final do ano. Quando aceitei o convite para dar aulas não podia imaginar o quão gratificante essa experiência seria. Talvez a mais gratificante da minha vida profissional até hoje. Estou muito feliz!
>>Já no sábado a noite o improvável aconteceu: meu irmão e minha cunhada anunciaram que vão ter um filho! E isso quer dizer que eu vou ser titio!!! Ainda é tudo muito novo para todos já que é o primeiro bebê da família. Ainda assim não é difícil imaginar a felicidade geral que todos estão. E eu, como titio coruja que vou ser, já estou me imaginando circulando por aí todo orgulhoso com meu sobrinho... ou sobrinha!
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Rodrigo Piscitelli
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Wave
"Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho"
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho"
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Noites (e dias!) tropicais
Há alguns dias estive em São Paulo. Jantei em um restaurante muito bom, com uma sobremesa maravilhosa e uma companhia mais maravilhosa ainda. Sempre que saio com ela me divirto e dessa vez não foi diferente. Porém, mais instigante do que o jantar foi o contratempo que aconteceu antes.
Morei em São Paulo por seis anos, mas já faz cinco que voltei a morar no interior. Acho que me esqueci das distâncias e tempos dos percursos e, por precaução excessiva, saí da casa do meu irmão mais cedo do que o necessário. Cheguei no local combinado cerca de 20 minutos antes do horário. Passei em uma livraria para fazer hora e acabei comprando o “Noites Tropicais” do Nelson Motta. Que livro!
Mesmo considerando que a letra da edição é um pouco maior do que na maioria dos livros, não é possível negar que suas mais de 400 páginas tragam um bom volume de informações. Ainda assim, entre sábado e domingo devorei 310 páginas sem me cansar. Pelo contrário, não vejo a hora de chegar em casa para devorar as outras cento e poucas que faltam. Foram duas noites e dois dias tropicais!
O ponto de partida do livro é a invenção da Bossa Nova. João Gilberto acabava de gravar Chega de Saudades e se tornar um ídolo nacional. Nelson Motta nessa época tinha cerca de 20 anos. Assim como ele, Chico, Gil, Caetano, Jorge Ben, Tim Maia, Roberto e Erasmo, Rita Lee, Elis, Nara, Dori e tantos outros.
O livro vai contando com uma linguagem simples e saborosa os encontros e desencontros dessa turma que escreveu a história da música popular brasileira. Cada um a sua maneira, no seu tempo. Nelson circulou por esse mundo muito à vontade e parece ser muito a vontade que ele traça a história. A cada página, meio que por acaso, um novo personagem surge de maneira natural e começa a fazer parte da MPB. E não circulam pelas páginas apenas músicos. Artistas, jornalistas, escritores e todo o tipo de figurinha carimbada da época.
Talvez o livro não agrade tanto a uma pessoa que não valoriza tanto a MPB como eu, mas certamente é uma leitura indispensável. Além de conhecer mais sobre a música e os personagens da MPB, o leitor conhece mais de história, moda, costumes, jornalismo e relacionamentos da segunda metade do século passado. Faltando cerca de 100 páginas para seu fim, estou próximo da década de 80. Lulus Santos, Cazuza e Ney Matogrosso começam a serem citados.
Já escrevi em outros posts que a MPB faz parte da minha vida. Lendo esse livro estou me sentindo dentro dela. Só me falta agora um pouco mais de coragem para largar tudo e me mudar para o Rio. Caminhar pela orla ornamentada com as ondas da praia que inspirou os acordes desses gênios. Acho que essa hora está chegando.
Morei em São Paulo por seis anos, mas já faz cinco que voltei a morar no interior. Acho que me esqueci das distâncias e tempos dos percursos e, por precaução excessiva, saí da casa do meu irmão mais cedo do que o necessário. Cheguei no local combinado cerca de 20 minutos antes do horário. Passei em uma livraria para fazer hora e acabei comprando o “Noites Tropicais” do Nelson Motta. Que livro!
Mesmo considerando que a letra da edição é um pouco maior do que na maioria dos livros, não é possível negar que suas mais de 400 páginas tragam um bom volume de informações. Ainda assim, entre sábado e domingo devorei 310 páginas sem me cansar. Pelo contrário, não vejo a hora de chegar em casa para devorar as outras cento e poucas que faltam. Foram duas noites e dois dias tropicais!
O ponto de partida do livro é a invenção da Bossa Nova. João Gilberto acabava de gravar Chega de Saudades e se tornar um ídolo nacional. Nelson Motta nessa época tinha cerca de 20 anos. Assim como ele, Chico, Gil, Caetano, Jorge Ben, Tim Maia, Roberto e Erasmo, Rita Lee, Elis, Nara, Dori e tantos outros.
O livro vai contando com uma linguagem simples e saborosa os encontros e desencontros dessa turma que escreveu a história da música popular brasileira. Cada um a sua maneira, no seu tempo. Nelson circulou por esse mundo muito à vontade e parece ser muito a vontade que ele traça a história. A cada página, meio que por acaso, um novo personagem surge de maneira natural e começa a fazer parte da MPB. E não circulam pelas páginas apenas músicos. Artistas, jornalistas, escritores e todo o tipo de figurinha carimbada da época.
Talvez o livro não agrade tanto a uma pessoa que não valoriza tanto a MPB como eu, mas certamente é uma leitura indispensável. Além de conhecer mais sobre a música e os personagens da MPB, o leitor conhece mais de história, moda, costumes, jornalismo e relacionamentos da segunda metade do século passado. Faltando cerca de 100 páginas para seu fim, estou próximo da década de 80. Lulus Santos, Cazuza e Ney Matogrosso começam a serem citados.
Já escrevi em outros posts que a MPB faz parte da minha vida. Lendo esse livro estou me sentindo dentro dela. Só me falta agora um pouco mais de coragem para largar tudo e me mudar para o Rio. Caminhar pela orla ornamentada com as ondas da praia que inspirou os acordes desses gênios. Acho que essa hora está chegando.
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domingo, 13 de julho de 2008
90%
Acho que eu estava precisando de um incentivo realmente bom para voltar a escrever. Semana passada bateu na trave! Comecei a fazer meu curso de roteiro para TV e cinema. Gosto muito de escrever. Você já deve ter lido, aqui mesmo em meu blog, minha angústia em colocar para fora meus pensamentos. Esse blog foi criado justamente para isso. Porém, se você ler meus últimos posts, esses que estão logo abaixo, vai ver que são completamente diferentes dos primeiros. Não sei por qual motivo, e acredito que seja uma soma deles, nos últimos posts tendi para o lado emotivo e pessoal. Não gostei do resultado, não é isso que quero. Agora volto para falar de coisas que gosto.
Bem, o curso de roteiro está sendo o máximo! Uma realidade completamente diferente, pessoas completamente diferentes, um clima completamente diferente. Eu imaginava que seria um peixe fora d´água na turma. De certa maneira eu sou mesmo! 90% da turma conhece o que eu sei e mais 90% sobre TV e cinema. Tenho sentido um pouco de dificuldade em interagir com eles graças e isso. De qualquer maneira a turma é intrigante: 10% de publicitários como eu, 20% de alunos de comunicação, 30% de jornalistas mais 10% de pessoas relacionadas à área e o restante de curiosos. Isso falando em ocupação. Se falarmos em objetivos teremos 10% de curiosos e 90% de pessoas na faixa dos trinta que não sabem o que estarão fazendo na semana que vem.
Mas ainda não foi o curso que me motivou a voltar a escrever. Foi mais. Foi muito mais. Foi uma certa senhora que está completando 50 anos. Ou você já leu o post acima e já sabe de quem estou falando ou vai ler agora. Entre no clima!
Bem, o curso de roteiro está sendo o máximo! Uma realidade completamente diferente, pessoas completamente diferentes, um clima completamente diferente. Eu imaginava que seria um peixe fora d´água na turma. De certa maneira eu sou mesmo! 90% da turma conhece o que eu sei e mais 90% sobre TV e cinema. Tenho sentido um pouco de dificuldade em interagir com eles graças e isso. De qualquer maneira a turma é intrigante: 10% de publicitários como eu, 20% de alunos de comunicação, 30% de jornalistas mais 10% de pessoas relacionadas à área e o restante de curiosos. Isso falando em ocupação. Se falarmos em objetivos teremos 10% de curiosos e 90% de pessoas na faixa dos trinta que não sabem o que estarão fazendo na semana que vem.
Mas ainda não foi o curso que me motivou a voltar a escrever. Foi mais. Foi muito mais. Foi uma certa senhora que está completando 50 anos. Ou você já leu o post acima e já sabe de quem estou falando ou vai ler agora. Entre no clima!
O filho da Bossa
Ai que saudades que eu tenho dos anos 50. O Brasil passava por um período de crescimento comparado ao de alguns países da Europa. A população vivia um clima de euforia, a copa do mundo finalmente era nossa, a moda, a construção de Brasília, o rock´n roll... ops! Nem eu vivi os anos 50 e nem tenho inspiração para escrever uma linha sequer sobre rock´n roll! Mas uma menina que nascia no final da década, em 1958, embalada pela letra de Tom Jobin e Vinícius de Moraes, pela voz de Elizeth Cardoso e pelos acordes de João Gilberto na então estreante Chega de Saudade, essa sim, me inspira. O nome do single que lançou a música eu não lembro. Pesquisando um pouco digo que foi “Canção de amor demais”, muito provavelmente esgotado em LP e nunca lançado em CD. Não sei. Mas o fato é que esse conjunto de encontros inaugurou em 10 de julho de 1958 a Bossa Nova.
Se você entrar em minha casa de sábado ou domingo entre 10 da manhã e duas da tarde, há uma chance considerável de se sentir em Copacabana ou Ipanema, pelo menos por um instante. Se na vitrola, quero dizer iPod, não estivar tocando uma Bossa deve estar tocando algo parecido com isso. A velha Bossa embala nossos finais de semana há pelo menos uma década.
Meus pais cresceram embalados por ela, mas nunca foram entusiasmados consumidores de música. Conhecem bastante coisa e as vezes me surpreendem, ao cantarem a letra de uma música de um novo DVD que comprei. Porém, acho que essa invasão da boa música a minha casa veio pelas mãos de meu irmão. Muito provavelmente inspirado pela namorada dele daquela época que, por circunstâncias da vida, hoje é sua mulher!
A Bossa Nova é um ritmo que beira a sofisticação absoluta pela sua simplicidade. Caetano diz “que aprendemos com João a ser desafinados” para tentar explicar um pouco a essência da bossa. Até hoje alguns estudiosos e músicos dizem que os estrangeiros não conseguem imitar a bossa. Sequer copiar! A simplicidade de “um banquinho, um violão, esse amor e uma canção” é sofisticada. Que outro movimento conseguiria arrebatar um país e logo após o mundo com tão pouco? A bossa não precisou de instrumentos, iluminação, sexo e drogas para chegar lá. Apenas alguns copos de fermentados ou destilados, o velho banquinho e o velho violão. Ah, é claro, Copacabana ou Ipanema como paisagem.
Bem, não me sinto preparado para ir mais longe nesse assunto. Na verdade, no momento, me sinto preparado para descer as escadas, dar play em meu iPod, abrir uma cerveja, sentar na beira da piscina e ler o ótimo especial que o Estadão trouxe ontem sobre a cinqüentona Bossa, que parece que a cada ano fica mais Nova.
Se você entrar em minha casa de sábado ou domingo entre 10 da manhã e duas da tarde, há uma chance considerável de se sentir em Copacabana ou Ipanema, pelo menos por um instante. Se na vitrola, quero dizer iPod, não estivar tocando uma Bossa deve estar tocando algo parecido com isso. A velha Bossa embala nossos finais de semana há pelo menos uma década.
Meus pais cresceram embalados por ela, mas nunca foram entusiasmados consumidores de música. Conhecem bastante coisa e as vezes me surpreendem, ao cantarem a letra de uma música de um novo DVD que comprei. Porém, acho que essa invasão da boa música a minha casa veio pelas mãos de meu irmão. Muito provavelmente inspirado pela namorada dele daquela época que, por circunstâncias da vida, hoje é sua mulher!
A Bossa Nova é um ritmo que beira a sofisticação absoluta pela sua simplicidade. Caetano diz “que aprendemos com João a ser desafinados” para tentar explicar um pouco a essência da bossa. Até hoje alguns estudiosos e músicos dizem que os estrangeiros não conseguem imitar a bossa. Sequer copiar! A simplicidade de “um banquinho, um violão, esse amor e uma canção” é sofisticada. Que outro movimento conseguiria arrebatar um país e logo após o mundo com tão pouco? A bossa não precisou de instrumentos, iluminação, sexo e drogas para chegar lá. Apenas alguns copos de fermentados ou destilados, o velho banquinho e o velho violão. Ah, é claro, Copacabana ou Ipanema como paisagem.
Bem, não me sinto preparado para ir mais longe nesse assunto. Na verdade, no momento, me sinto preparado para descer as escadas, dar play em meu iPod, abrir uma cerveja, sentar na beira da piscina e ler o ótimo especial que o Estadão trouxe ontem sobre a cinqüentona Bossa, que parece que a cada ano fica mais Nova.
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terça-feira, 13 de maio de 2008
Tarantela X Samba
Tempo vai, tempo vem e essa história das "relações humanas" não sai da minha cabeça. Estou vidrado nisso ultimamente. Quem sabe eu acabe por escrever meu filme, que há muito está me rodeando, baseado nessas relações.
Este sábado assisti Amarcord, do Federico Fellini. Uma viagem. Um filme sem começo, meio e fim que faz rir e chorar pelos fatos, pelas conversas e pelas relações humanas. No filme, Fellini não fala especificamente sobre amor, assassinato, adultério ou outro tema qualquer que costuma passear pelos filmes a que estamos acostumados. Em Amarcord, os protagonistas são pessoas comuns vivendo seu dia a dia. Fellini parece viajar pelas suas próprias lembranças de criança e juventude e essas lembranças por si só nos cativam. No filme lembrei ainda mais da dificuldade de se semear, cultivar e manter um relacionamento. Não pensem que me refiro apenas a relacionamentos amorosos. Me refiro à família, aos amigos, aos colegas de trabalho. Pra falar a verdade, acho que em matéria de relacionamento amoroso estou um passo a frente. Vivo um relacionamento que vai e vem na minha vida há anos. Com ela aprendi que o importante de qualquer relação é o foco em nossa própria felicidade. Quando focamos na felicidade do outro, corremos um sério risco de nos decepcionarmos. Certamente, se for preciso, devemos largar tudo por um amor e mudar completamente o rumo de nossas vidas, porém hoje sei que só devemos fazer isso pela nossa própria felicidade, e não pela do outro.
Quanto aos amigos acho que é preciso dar pelo menos uns três passos à frente. A vida da gente vai nos levando para direções as quais não controlamos. Às vezes não nos sentimos completamente a vontade participando de certas ocasiões que são rotineiras na vida dos amigos. Às vezes erramos tentando acertar. Às vezes sentimos que estamos em falta com um ou com outro. E às vezes somos cobrados por situações as quais não existem. Se tem uma coisa da qual eu me orgulho é do círculo de amizades que consegui criar em minha juventude e que só vem aumentando com o passar do tempo.
Recordo-me agora da frase que fala que “somos responsáveis pelo que cativamos”. É verdade. É batido, mas é verdade. Ter amigos é ter responsabilidades, compromissos, deveres. Ter amigos é ter alegrias, companhia, felicidade. Se nos relacionamentos amorosos hoje sei que devemos buscar a nossa felicidade, nas amizades acredito que cada um também deva fazer o mesmo. Tenho certeza que se cada um estiver feliz, todos estarão.
Este sábado tirei uma foto da "minha gata" e gravei na agenda do celular com o número dela. Domingo, hora que ela me ligou e apareceu sua foto, uma felicidade me invadiu. Uma lembrança boa do momento em que fizemos aquela foto e dos outros tantos momentos que já fizemos fotos juntos surgiu na minha cabeça na hora. Acho que esse é um passo legal para os amigos também. Vou fazer isso hoje. Vou colocar a foto de cada um na minha agenda do celular. Hora que tocar vou lembrar no mesmo instante de tudo pelo que passamos juntos. Vai dar aquela vontade de passar tudo de novo. Talvez esse seja o primeiro passo. Talvez eu volte a falar num próximo post dos dois próximos... O importante é ter a certeza que o final será como no Amarcord: todos reunidos, felizes, cantando e dançando uma alegre música italiana. Bem, talvez na minha versão cantando e dançando um popular samba brasileiro!
Este sábado assisti Amarcord, do Federico Fellini. Uma viagem. Um filme sem começo, meio e fim que faz rir e chorar pelos fatos, pelas conversas e pelas relações humanas. No filme, Fellini não fala especificamente sobre amor, assassinato, adultério ou outro tema qualquer que costuma passear pelos filmes a que estamos acostumados. Em Amarcord, os protagonistas são pessoas comuns vivendo seu dia a dia. Fellini parece viajar pelas suas próprias lembranças de criança e juventude e essas lembranças por si só nos cativam. No filme lembrei ainda mais da dificuldade de se semear, cultivar e manter um relacionamento. Não pensem que me refiro apenas a relacionamentos amorosos. Me refiro à família, aos amigos, aos colegas de trabalho. Pra falar a verdade, acho que em matéria de relacionamento amoroso estou um passo a frente. Vivo um relacionamento que vai e vem na minha vida há anos. Com ela aprendi que o importante de qualquer relação é o foco em nossa própria felicidade. Quando focamos na felicidade do outro, corremos um sério risco de nos decepcionarmos. Certamente, se for preciso, devemos largar tudo por um amor e mudar completamente o rumo de nossas vidas, porém hoje sei que só devemos fazer isso pela nossa própria felicidade, e não pela do outro.
Quanto aos amigos acho que é preciso dar pelo menos uns três passos à frente. A vida da gente vai nos levando para direções as quais não controlamos. Às vezes não nos sentimos completamente a vontade participando de certas ocasiões que são rotineiras na vida dos amigos. Às vezes erramos tentando acertar. Às vezes sentimos que estamos em falta com um ou com outro. E às vezes somos cobrados por situações as quais não existem. Se tem uma coisa da qual eu me orgulho é do círculo de amizades que consegui criar em minha juventude e que só vem aumentando com o passar do tempo.
Recordo-me agora da frase que fala que “somos responsáveis pelo que cativamos”. É verdade. É batido, mas é verdade. Ter amigos é ter responsabilidades, compromissos, deveres. Ter amigos é ter alegrias, companhia, felicidade. Se nos relacionamentos amorosos hoje sei que devemos buscar a nossa felicidade, nas amizades acredito que cada um também deva fazer o mesmo. Tenho certeza que se cada um estiver feliz, todos estarão.
Este sábado tirei uma foto da "minha gata" e gravei na agenda do celular com o número dela. Domingo, hora que ela me ligou e apareceu sua foto, uma felicidade me invadiu. Uma lembrança boa do momento em que fizemos aquela foto e dos outros tantos momentos que já fizemos fotos juntos surgiu na minha cabeça na hora. Acho que esse é um passo legal para os amigos também. Vou fazer isso hoje. Vou colocar a foto de cada um na minha agenda do celular. Hora que tocar vou lembrar no mesmo instante de tudo pelo que passamos juntos. Vai dar aquela vontade de passar tudo de novo. Talvez esse seja o primeiro passo. Talvez eu volte a falar num próximo post dos dois próximos... O importante é ter a certeza que o final será como no Amarcord: todos reunidos, felizes, cantando e dançando uma alegre música italiana. Bem, talvez na minha versão cantando e dançando um popular samba brasileiro!
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Cinema
sexta-feira, 2 de maio de 2008
O velho e o novo
Bem, os que me procuraram através do blog no último mês certamente se decepcionaram. Não o atualizo desde o dia 28/03! Na verdade tirei férias do trabalho, do blog, do meu computador, e-mail, Orkut e tudo o mais que faz a gente entrar numa rotina quase automática de fazer as mesmas coisas sempre. Eu mesmo, toda manhã, chego ao trabalho cerca de uma hora antes do meu horário, vejo meus e-mails profissionais, meus e-mails pessoais, meu Orkut, o UOL e a Globo.com. Todos os dias nessa ordem. Até os programas em meu PC do trabalho eu percebo que estão abertos sempre na mesma ordem. A barra inferior da tela sempre mostra o Outlook, o Word, o Excell e por último o Internet Explorer. Que chatice isso! Vou embaralhar tudo amanhã. Eu li uma vez que devemos procurar fazer as coisas sempre diferentes do que estamos acostumados a fazer. Mudar percursos, usar a mão esquerda, trocar de lugar no estacionamento... Exercita o lado esquerdo do cérebro. Mas pra que será que serve esse lado esquerdo?! Isso eu li em outra matéria, mas falamos mais em outro post.
Quero voltar agora para as minhas férias. Fui viajar e consegui, de fato, fazer tudo diferente do que sempre faço. A viagem é uma espécie de libertação. Nos libertamos dessas rotinas que nos cercam e que são quase que imperceptíveis no dia a dia. Quando temos a oportunidade de visitar lugares diferentes dos que estamos acostumados, a sensação de liberdade aumenta ainda mais.
Visitei seis cidades em minhas férias. Seis capitais de países do primeiro mundo! Cada um com a sua cara, com o seu jeito, com as suas belezas e os seus problemas. Cidades reais. Cidades como São Paulo ou o Rio de Janeiro. Cidades que existem em média há mais de 2 mil anos e que conservam um contraste louco entre o velho e o novo. Cidades que investem no novo para mostrar aos turistas que não são velhas. Cidades que preservam o velho para mostrar aos turistas que não são novas. Cidades que oferecem um "underground" extenso, prático e feio. Pichado. Sujo. Real. Umas mais reais do que outras. Meu irmão havia me prevenido que a saída no Metrô na avenida mais charmosa do mundo seria um choque. E foi. O Metrô era velho e sujo, inteirinho pichado. A avenida era velha e linda, inteirinha iluminada e muita bem acabada, de um lado por um dos monumentos mais famosos do mundo e do outro pelo maior museu do mundo. Perfeita. Um choque. O real e o imaginário. Uma vontade de ir para lá e para cá. Uma chuva de informações totalmente novas.
A viagem me fez bem. Talvez eu volte a falar mais detalhadamente de cada lugar. Não sei.
Quero voltar agora para as minhas férias. Fui viajar e consegui, de fato, fazer tudo diferente do que sempre faço. A viagem é uma espécie de libertação. Nos libertamos dessas rotinas que nos cercam e que são quase que imperceptíveis no dia a dia. Quando temos a oportunidade de visitar lugares diferentes dos que estamos acostumados, a sensação de liberdade aumenta ainda mais.
Visitei seis cidades em minhas férias. Seis capitais de países do primeiro mundo! Cada um com a sua cara, com o seu jeito, com as suas belezas e os seus problemas. Cidades reais. Cidades como São Paulo ou o Rio de Janeiro. Cidades que existem em média há mais de 2 mil anos e que conservam um contraste louco entre o velho e o novo. Cidades que investem no novo para mostrar aos turistas que não são velhas. Cidades que preservam o velho para mostrar aos turistas que não são novas. Cidades que oferecem um "underground" extenso, prático e feio. Pichado. Sujo. Real. Umas mais reais do que outras. Meu irmão havia me prevenido que a saída no Metrô na avenida mais charmosa do mundo seria um choque. E foi. O Metrô era velho e sujo, inteirinho pichado. A avenida era velha e linda, inteirinha iluminada e muita bem acabada, de um lado por um dos monumentos mais famosos do mundo e do outro pelo maior museu do mundo. Perfeita. Um choque. O real e o imaginário. Uma vontade de ir para lá e para cá. Uma chuva de informações totalmente novas.
A viagem me fez bem. Talvez eu volte a falar mais detalhadamente de cada lugar. Não sei.
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Viagem
Revisão
Olhando meu blog hoje, um mês após a última atualização, percebi que não gostei dessa história de "Sigam-me os bons". As dicas ficaram muito vazias e comuns. Ruins. Volto a dar dicas sim, mas quando forem interessantes.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Sigam-me os bons
Resolvi começar a postar em meu blog algumas dicas para o final de semana. E não só para ele. Algumas dicas para durante a semana também. Divirtam-se!
Sexta-feira
A sexta é o dia perfeito para se reunir com amigos. Se os barzinhos da cidade não trouxerem algo legal para hoje, fique com um programa caseiro, rodeado de pessoas queridas, uma cerveja gelada e uma pizza.
Sábado
Ao que tudo indica esse sábado promete sol. Aproveite, pois nosso verão está indo embora juntamente com as águas de março. Se tiver uma piscina a disposição é legal. Principalmente acompanhada de um CD de chorinho ou uma MPB mais animada, alguns queijinhos de aperitivo e a sobra da cerveja gelada da sexta.
Domingo
Se a piscina não estava ao alcance no sábado e estiver no domingo, utilize a mesma receita. Reserve um tempo no final da tarde para um cinema. Os filmes do Oscar estão em cartaz, o cinema nacional também traz uma boa surpresa no “Meu nome não é Jhonny” e sempre, após o cinema, pode rolar uma comidinha japonesa no Kioto ou no Hard 2.
Sexta-feira
A sexta é o dia perfeito para se reunir com amigos. Se os barzinhos da cidade não trouxerem algo legal para hoje, fique com um programa caseiro, rodeado de pessoas queridas, uma cerveja gelada e uma pizza.
Sábado
Ao que tudo indica esse sábado promete sol. Aproveite, pois nosso verão está indo embora juntamente com as águas de março. Se tiver uma piscina a disposição é legal. Principalmente acompanhada de um CD de chorinho ou uma MPB mais animada, alguns queijinhos de aperitivo e a sobra da cerveja gelada da sexta.
Domingo
Se a piscina não estava ao alcance no sábado e estiver no domingo, utilize a mesma receita. Reserve um tempo no final da tarde para um cinema. Os filmes do Oscar estão em cartaz, o cinema nacional também traz uma boa surpresa no “Meu nome não é Jhonny” e sempre, após o cinema, pode rolar uma comidinha japonesa no Kioto ou no Hard 2.
Percepções
Como já comentei em posts anteriores, estou prestes a tirar férias e seguir em viagem. Sempre que alguém pergunta sobre o destino essa pessoa tem uma dica imperdível desse ou daquele lugar que vou.
Dificilmente as dicas coincidem. Todas são imperdíveis. Um bairro aqui, uma loja acolá, um museu naquele outro lugar. Tudo isso está relacionado à percepção. E percepção, no meu modo de ver, está relacionada a diversos fatores como clima, época, companhia, situação, estado de espírito, etc. Tudo o que a pessoa está sentindo no momento da visita àquela cidade ou ponto turístico interfere na avaliação pessoal. Lembro-me agora de uma situação pela qual eu passei. Não tem a ver com turismo, mas encaixa-se perfeitamente. Certa vez estive no cinema com um amigo para assistir Jamaica abaixo de zero. Uma comédia sobre o time de bobsled, uma modalidade que se pratica na neve, da Jamaica. Naquela noite tudo o que eu e esse amigo havíamos planejado para fazer tinha dado errado e acabamos no cinema. Detestamos o filme.
Na semana seguinte a turma toda combinou um encontro no shopping. Vale aqui ressaltar que naquela época um passeio no Limeira Shopping na sexta a noite era o máximo que a turma de adolescentes de 12 ou 13 anos fazia! Lá pelas tantas alguém sugere o cinema e acabamos no Jamaica abaixo de zero novamente. Para não perder o passeio, optamos por ver o filme de novo. Dessa vez adoramos o filme! A turma, as meninas, os colegas, todos contagiados com o ritmo da música e do time jamaicano competindo por um lugar ao sol em plena neve. Se você me perguntar hoje vou dizer que Jamaica abaixo de zero é uma das melhores comédias que já assisti. Tudo graças a percepção.
Dificilmente as dicas coincidem. Todas são imperdíveis. Um bairro aqui, uma loja acolá, um museu naquele outro lugar. Tudo isso está relacionado à percepção. E percepção, no meu modo de ver, está relacionada a diversos fatores como clima, época, companhia, situação, estado de espírito, etc. Tudo o que a pessoa está sentindo no momento da visita àquela cidade ou ponto turístico interfere na avaliação pessoal. Lembro-me agora de uma situação pela qual eu passei. Não tem a ver com turismo, mas encaixa-se perfeitamente. Certa vez estive no cinema com um amigo para assistir Jamaica abaixo de zero. Uma comédia sobre o time de bobsled, uma modalidade que se pratica na neve, da Jamaica. Naquela noite tudo o que eu e esse amigo havíamos planejado para fazer tinha dado errado e acabamos no cinema. Detestamos o filme.
Na semana seguinte a turma toda combinou um encontro no shopping. Vale aqui ressaltar que naquela época um passeio no Limeira Shopping na sexta a noite era o máximo que a turma de adolescentes de 12 ou 13 anos fazia! Lá pelas tantas alguém sugere o cinema e acabamos no Jamaica abaixo de zero novamente. Para não perder o passeio, optamos por ver o filme de novo. Dessa vez adoramos o filme! A turma, as meninas, os colegas, todos contagiados com o ritmo da música e do time jamaicano competindo por um lugar ao sol em plena neve. Se você me perguntar hoje vou dizer que Jamaica abaixo de zero é uma das melhores comédias que já assisti. Tudo graças a percepção.
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Cinema
Prosa e verso!
A culinária realmente está na moda. Hoje em dia a coisa mais comum que tem são casais, amigos ou a própria família se reunirem em uma cozinha e alguém ir para o fogão.
Nos últimos tempos passei por pelo menos duas ocasiões relacionadas à culinária. Fui convidado para um jantar onde um chefe de cozinha preparou um “menu confiança” na casa de um amigo. O chefe vai até sua casa, leva ingredientes e acompanhamentos, prepara os pratos, a sobremesa, serve os vinhos, o champagne, o café... Tudo na sua própria casa. Intimista. Gostoso. Você nem se dá ao trabalho de escolher o menu. É por conta dele. Sempre certeiro.
Já no domingo de Páscoa, enquanto meu pai preparava o almoço para toda a família que estava reunida ao seu redor na cozinha, meu irmão me contou de uma novidade vinda da capital. Grupos de amigos estão se reunindo aos sábados a noite ao redor de um chefe que ensina o preparo de um prato. Após a aula, o grupo é dividido em pares que seguem para fogões menores e preparam o mesmo prato que acabaram de aprender. Após isso todos experimentam o prato de todos. Uma festa!
Eu gosto de cozinhar e cozinho. É meu hobby. A cozinha reúne as pessoas, aproxima os casais e é uma grande incentivadora do bate papo. Foi-se o tempo em que a cozinha era lugar de cozinheiras e donas de casa. Hoje é lugar de homens e mulheres. Lugar de pessoas que buscam diversão, boa prosa e até verso! A minha cozinha, pelo menos, vem sempre acompanhada de ótimos versos, versos da música popular brasileira.
Nos últimos tempos passei por pelo menos duas ocasiões relacionadas à culinária. Fui convidado para um jantar onde um chefe de cozinha preparou um “menu confiança” na casa de um amigo. O chefe vai até sua casa, leva ingredientes e acompanhamentos, prepara os pratos, a sobremesa, serve os vinhos, o champagne, o café... Tudo na sua própria casa. Intimista. Gostoso. Você nem se dá ao trabalho de escolher o menu. É por conta dele. Sempre certeiro.
Já no domingo de Páscoa, enquanto meu pai preparava o almoço para toda a família que estava reunida ao seu redor na cozinha, meu irmão me contou de uma novidade vinda da capital. Grupos de amigos estão se reunindo aos sábados a noite ao redor de um chefe que ensina o preparo de um prato. Após a aula, o grupo é dividido em pares que seguem para fogões menores e preparam o mesmo prato que acabaram de aprender. Após isso todos experimentam o prato de todos. Uma festa!
Eu gosto de cozinhar e cozinho. É meu hobby. A cozinha reúne as pessoas, aproxima os casais e é uma grande incentivadora do bate papo. Foi-se o tempo em que a cozinha era lugar de cozinheiras e donas de casa. Hoje é lugar de homens e mulheres. Lugar de pessoas que buscam diversão, boa prosa e até verso! A minha cozinha, pelo menos, vem sempre acompanhada de ótimos versos, versos da música popular brasileira.
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Culinária
segunda-feira, 24 de março de 2008
Onde está o meu amor
Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
onde estará o meu amor
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
onde estará o meu amor
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
PS: uma amiga leu meu blog e me mandou essa música. Tudo a ver!
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
onde estará o meu amor
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
onde estará o meu amor
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer
PS: uma amiga leu meu blog e me mandou essa música. Tudo a ver!
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Música
sábado, 22 de março de 2008
Regina é bonita. Bethânia é linda!
Descontextualizadas, Regina Casé e Maria Bethânia são mulheres feias. Mulheres brasileiras, com feições até certo ponto grosseiras e mal tratadas. Porém as duas têm o dom de usar o ofício a seu favor. Nem uma nem outra precisa, e duvido que precisará um dia, recorrer a banhos de loja, cirurgias plásticas e outros tratamentos para ficarem lindas.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
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quinta-feira, 20 de março de 2008
"zaz traz"
O Catupiry é do Brasil. Nunca havia parado para pensar nisso. Um amigo que mora na Nova Zelândia e que está passando as férias por aqui, mal desembarcou e disse que queria porque queria comer algo com Catupiry. E adivinhe acompanhado com o que: guaraná, é claro!
Tudo o que fazemos na vida é política. Pode não ser essa tal de política que envolve candidatos e partidos, mas é política. Desde o momento em que acordamos estamos fazendo política. Política com a companheira, com os colegas de trabalho, com o chefe. Até na hora de escolhermos o veículo no qual vamos anunciar nossa empresa, esquecemos os números e fazemos política. Por que?
Problema resolvido. Bastou uma visita de 10 minutos a um médico e uma receita do mais novo antibiótico no mercado e meu problema com a tosse que não queria me deixar está resolvido. Cof, cof. Quero dizer, quase resolvido!
Ontem passei por uma experiência bem legal. Após passar por um hospital, um médico e uma tarde de febre, fui levar meus alunos do quarto ano de publicidade para conhecer uma agência. O “passeio” já estava agendado e não tive como desmarcar. Fui e foi muito melhor do que eu imaginava. O dono da agência se doou à turma, contou “causos”, cases e deu uma verdadeira aula de entusiasmo e boa vontade. A turma saiu de lá renovada.
Tudo o que fazemos na vida é política. Pode não ser essa tal de política que envolve candidatos e partidos, mas é política. Desde o momento em que acordamos estamos fazendo política. Política com a companheira, com os colegas de trabalho, com o chefe. Até na hora de escolhermos o veículo no qual vamos anunciar nossa empresa, esquecemos os números e fazemos política. Por que?
Problema resolvido. Bastou uma visita de 10 minutos a um médico e uma receita do mais novo antibiótico no mercado e meu problema com a tosse que não queria me deixar está resolvido. Cof, cof. Quero dizer, quase resolvido!
Ontem passei por uma experiência bem legal. Após passar por um hospital, um médico e uma tarde de febre, fui levar meus alunos do quarto ano de publicidade para conhecer uma agência. O “passeio” já estava agendado e não tive como desmarcar. Fui e foi muito melhor do que eu imaginava. O dono da agência se doou à turma, contou “causos”, cases e deu uma verdadeira aula de entusiasmo e boa vontade. A turma saiu de lá renovada.
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quarta-feira, 19 de março de 2008
"O homem vira passarinho e quer voar"
Ontem tive vontade de chorar. De novo. No mesmo dia. E por coisas boas. Cheguei em casa após um bate papo que tivemos com alunos de jornalismo de uma faculdade. Na verdade a estrela da noite era o editor chefe do jornal onde trabalho mas, de última hora, fui convocado para representar meu diretor que não pôde ir por motivo de doença. Não que eu esteja muito bem! Desde a semana passada uma forte gripe aliada a uma forte tosse não me deixa em paz. Mesmo assim fui. Cheguei em casa por volta das 23h e fui direto preparar algo quente para tomar. Sentei na frente da TV e zapeando achei os “2 filhos de Francisco” em sua meia hora final. Zezé já era Zezé e estava se casando com Zilú. Rumou para SP, recebeu a visita do irmão, montaram a dupla, Zezé compôs o sucesso, e a persistência do velho Francisco, irretocável na pele do Ângelo Antônio, fez com que os 2 filhos estourassem na cidade em que moravam. Daí para o sucesso em todo Brasil foi um pulo.
Eu não gosto de música sertaneja, mas também não nego que já tive minha época de festa do peão. Eu sou fã é do Chico Buarque! Porém isso, em hipótese alguma, me impede de elevar um elogio à dupla de caipiras e, principalmente, ao filme. Na meia hora final que assisti, a minha vontade de chorar se transformou em lágrimas. Chorei. A história da dupla é sim emocionante, a interpretação dos atores – destacando Ângelo Antônio e Dira Paes – é sim irretocável, e o filme toca sim nosso emocional. A história vai crescendo com o passar dos minutos e aquela obra, que a princípio o pré-conceito teima em desvalorizar, invade nossa alma e nos transporta à realidade daquele pai sonhador e daquela mãe pés no chão. Um contraste de amor e ódio, sonho e realidade, o brega e o chique, o sertão e a cidade, o romance e a crítica social.
Não que eu não tenha gostado de Cidade de Deus e Tropa de Elite. Eu adorei! Mas 2 filhos de Francisco consegue tirar os nossos pés do chão. Consegue nos transportar para o imaginário e acreditar em nossos sonhos. Consegue até, e porque não, nos fazer acreditar em um Brasil melhor. Um Brasil de Franciscos e Helenas que sonha com um futuro brilhante, sem tirar os pés do chão.
Eu não gosto de música sertaneja, mas também não nego que já tive minha época de festa do peão. Eu sou fã é do Chico Buarque! Porém isso, em hipótese alguma, me impede de elevar um elogio à dupla de caipiras e, principalmente, ao filme. Na meia hora final que assisti, a minha vontade de chorar se transformou em lágrimas. Chorei. A história da dupla é sim emocionante, a interpretação dos atores – destacando Ângelo Antônio e Dira Paes – é sim irretocável, e o filme toca sim nosso emocional. A história vai crescendo com o passar dos minutos e aquela obra, que a princípio o pré-conceito teima em desvalorizar, invade nossa alma e nos transporta à realidade daquele pai sonhador e daquela mãe pés no chão. Um contraste de amor e ódio, sonho e realidade, o brega e o chique, o sertão e a cidade, o romance e a crítica social.
Não que eu não tenha gostado de Cidade de Deus e Tropa de Elite. Eu adorei! Mas 2 filhos de Francisco consegue tirar os nossos pés do chão. Consegue nos transportar para o imaginário e acreditar em nossos sonhos. Consegue até, e porque não, nos fazer acreditar em um Brasil melhor. Um Brasil de Franciscos e Helenas que sonha com um futuro brilhante, sem tirar os pés do chão.
terça-feira, 18 de março de 2008
Águas de março
As novelas da Globo me chamam a atenção por um motivo: quase todas trazem em suas trilhas sonoras músicas do Caetano, Gil, Chico, Tom Jobim, Vinícius... Seja em versões originais, muitas delas com mais de trinta anos, seja em músicas novas, seja em releituras dos próprios compositores ou de novos talentos que se arriscam a regravar sucessos.
Para se ter uma idéia, a novela das sete da Globo traz já na abertura o Skank relendo um grande sucesso do Caetano Veloso. E não para por aí. Ainda temos na trilha Ney Matogrosso, Nana Caymmi, Jane Duboc e Paulinho da Viola. Um time de astros de ontem e de hoje. Na trilha das seis está lá o Caetano batendo ponto de novo. E às oito lá está mais uma vez o Caetano, releituras de Chico e Rita Lee, Djavan, Gonzaguinha, Bethânia e por aí vai. Isso só para focar nas novelas em cartaz hoje, e apenas na Globo.
Será que os novos talentos não estão produzindo o suficiente para abastecer esse mercado? Ou será que o público das novelas pede por lembranças de um tempo que já se foi e que deixou saudades? Na minha opinião, nem um nem outro. O mercado fonológico brasileiro é repleto de novidades e talentos. Não acredito que seja certo dizer que os profissionais de hoje não têm o talento dos de ontem. Eles têm sim. Só que o momento e a sociedade os inspiram de outra forma. Talvez nosso presidente da república, por exemplo, não inspirasse hoje nosso Chico Buarque a compor Cálice ou Apesar de Você. Talvez ele inspire apenas a composições como a Dança do Créu. Isso não é uma crítica. Citei o presidente para dar mais peso, mas as influencias vêm de toda a sociedade.
Além disso, acredito sim que nosso Chico Buarque compôs uma obra tão refinada que se tornou atemporal. Em casa, onde somos em três filhos homens, crescemos acostumados a ouvir Chico e seus contemporâneos. Até hoje eles não saem de nossas vitrolas. Digo, de nossos iPods! É gostoso por exemplo, ouvir Águas de Março e se lembrar do Tom Jobim contando que compôs a música em um pedaço de saco de pão, quando tudo estava dando errado na construção de uma casa. Tudo era motivo para a obra atrasar. E um despropósito desses nos trouxe essas águas que devem continuar a rolar por muitas e muitas novelas. Talvez um dia eu pare para fazer um estudo de quantas vezes uma música como essa esteve em trilhas sonoras da TV. No momento prefiro ficar com o doce problema do Tom que se transformou na doce canção abaixo:
Águas de março (Tom Jobim)
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
Para se ter uma idéia, a novela das sete da Globo traz já na abertura o Skank relendo um grande sucesso do Caetano Veloso. E não para por aí. Ainda temos na trilha Ney Matogrosso, Nana Caymmi, Jane Duboc e Paulinho da Viola. Um time de astros de ontem e de hoje. Na trilha das seis está lá o Caetano batendo ponto de novo. E às oito lá está mais uma vez o Caetano, releituras de Chico e Rita Lee, Djavan, Gonzaguinha, Bethânia e por aí vai. Isso só para focar nas novelas em cartaz hoje, e apenas na Globo.
Será que os novos talentos não estão produzindo o suficiente para abastecer esse mercado? Ou será que o público das novelas pede por lembranças de um tempo que já se foi e que deixou saudades? Na minha opinião, nem um nem outro. O mercado fonológico brasileiro é repleto de novidades e talentos. Não acredito que seja certo dizer que os profissionais de hoje não têm o talento dos de ontem. Eles têm sim. Só que o momento e a sociedade os inspiram de outra forma. Talvez nosso presidente da república, por exemplo, não inspirasse hoje nosso Chico Buarque a compor Cálice ou Apesar de Você. Talvez ele inspire apenas a composições como a Dança do Créu. Isso não é uma crítica. Citei o presidente para dar mais peso, mas as influencias vêm de toda a sociedade.
Além disso, acredito sim que nosso Chico Buarque compôs uma obra tão refinada que se tornou atemporal. Em casa, onde somos em três filhos homens, crescemos acostumados a ouvir Chico e seus contemporâneos. Até hoje eles não saem de nossas vitrolas. Digo, de nossos iPods! É gostoso por exemplo, ouvir Águas de Março e se lembrar do Tom Jobim contando que compôs a música em um pedaço de saco de pão, quando tudo estava dando errado na construção de uma casa. Tudo era motivo para a obra atrasar. E um despropósito desses nos trouxe essas águas que devem continuar a rolar por muitas e muitas novelas. Talvez um dia eu pare para fazer um estudo de quantas vezes uma música como essa esteve em trilhas sonoras da TV. No momento prefiro ficar com o doce problema do Tom que se transformou na doce canção abaixo:
Águas de março (Tom Jobim)
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
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segunda-feira, 17 de março de 2008
Todo mundo sempre dá uma espiadinha!
Todo mundo sempre dá uma espiadinha! 64 milhões de votos numa semana, 44 milhões na outra. E ninguém assiste ou ninguém gosta do programa. Nas rodas de conversa, uma hora o assunto chega: você viu o que aconteceu no Big Brother ontem? E assim vai...Com novela é sempre a mesma resposta: não tenho tempo de assistir, não sei o que está acontecendo, etc. Mas basta olhar para o índice do Ibope e a resposta está lá. 45 pontos em média, por dia, de telespectadores. Isso só na das 20h!Então, faço um apelo para as pessoas: assumam o que vocês assistem e assistam aquilo que gostem! Não é pecado e nem sinal de fraqueza assistir novelas, reality shows ou até mesmo programas jornalísticos sensacionalistas. O que vale é a nossa vontade de assistir ao programa.O Big Brother, se não tivesse audiência, acredito que não seria possível chegar até a oitava edição. Um dos programas mais polêmicos e assistidos da televisão brasileira, de acordo com o balanço divulgado pela emissora, durante a semana consegue atingir 42 pontos de média no Ibope. Há uma pequena diferença às terças-feiras, dia em que um dos participantes é eliminado, mas a variação é apenas no share - quantidade de televisores ligados em cada emissora no horário.Na terça, o share é de 61%, enquanto nos outros dias de semana é de 60%, ou seja, esta é a porcentagem de televisores do Brasil ligados na Globo.O Big Brother Brasil teve a sua primeira edição realizada em 2002. É a versão brasileira do reality show Big Brother, que teve a sua primeira edição mundial realizada em 1999 na Holanda. O nome do programa é por causa do livro 1984, escrito em 1948 por George Orwell, no qual o Big Brother (ou Grande Irmão) é o líder que tudo vê. Líder este que governa o mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente na trama não exista, vigia toda a população através das chamadas teletelas, governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes.O BBB consiste no confinamento de um número de participantes (na maioria das edições, 14 ao todo) em uma casa cenográfica sendo vigiados por câmeras 24 horas por dia, sem conexão com o mundo exterior. Os participantes não podem falar com seus parentes e amigos, não podem ler jornais ou usar de qualquer outro meio para obter informações externas.Agora, a Record também começa a apostar nos reality shows. Mas diferentes do polêmico Big Brother. E pode ter certeza que a receita vai dar certo!
Mariele Parronchi
(Li esse texto da Mariele e resolvi publicar em meu blog. Valeu Má!)
Mariele Parronchi
(Li esse texto da Mariele e resolvi publicar em meu blog. Valeu Má!)
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domingo, 16 de março de 2008
Tentando dar certo
Quando estamos às vésperas de uma viagem é natural que façamos planos. Muitos planos! Desde que agendei minhas próximas férias, que devem acontecer no começo do próximo mês, não parei mais de me planejar para elas. Escolhi destinos, companhia, hotéis e finalmente, o roteiro diário. Cidade por cidade escolhemos o roteiro desde a primeira hora da manhã até a madrugada. Parques, teatros, museus, restaurantes, bares e outros pontos turísticos se encaixaram perfeitamente nas pouquíssimas horas que teremos por lá. Um palpita daqui, o outro de lá, o roteiro vai se adaptando e a viagem se desenhando. Parece tudo perfeito! Até que chegamos a esse destino e tudo muda.
O parque, que parecia fantástico se perde diante da beleza das ruelas que nem constavam em nossos mapas. A vida agitada das ruas chama mais atenção do que o famoso castelo, que séculos antes, abrigara o rei sol. A viagem se impõe. As cidades se impõem. O que era para ser bom se torna ótimo. E o ótimo se torna extraordinário. Nenhum guia ou viajante talvez consiga escrever ou ilustrar o melhor de cada lugar. O melhor, com certeza, vai estar na cabeça e no coração de quem esteve por lá. É impossível traduzir isso em letras e fotos. Que ótimo! Dessa forma a surpresa deve ser sempre positiva.
Recentemente fiz uma viagem ao exterior. A percepção de cada um em relação a cada passeio pode ser completamente diferente, até pelas expectativas que cada um cria. Um desses amigos que viajou comigo não tinha grandes expectativas em relação a um museu que constava em nosso roteiro. Depois da visita, talvez ele fosse o mais empolgado com o que vira. Realmente o passeio era cinco estrelas. E aquilo me fez ver que não podemos ter nenhum tipo de preconceito em relação a nenhum tipo de lugar ou passeio. Temos que encarar de frente. Temos que nos entregar aquele lugar de forma que consigamos ver o que ele nos pode oferecer de melhor. Temos que nos deixar surpreender. Se for para dar errado, que pelo menos seja tentando dar certo.
O parque, que parecia fantástico se perde diante da beleza das ruelas que nem constavam em nossos mapas. A vida agitada das ruas chama mais atenção do que o famoso castelo, que séculos antes, abrigara o rei sol. A viagem se impõe. As cidades se impõem. O que era para ser bom se torna ótimo. E o ótimo se torna extraordinário. Nenhum guia ou viajante talvez consiga escrever ou ilustrar o melhor de cada lugar. O melhor, com certeza, vai estar na cabeça e no coração de quem esteve por lá. É impossível traduzir isso em letras e fotos. Que ótimo! Dessa forma a surpresa deve ser sempre positiva.
Recentemente fiz uma viagem ao exterior. A percepção de cada um em relação a cada passeio pode ser completamente diferente, até pelas expectativas que cada um cria. Um desses amigos que viajou comigo não tinha grandes expectativas em relação a um museu que constava em nosso roteiro. Depois da visita, talvez ele fosse o mais empolgado com o que vira. Realmente o passeio era cinco estrelas. E aquilo me fez ver que não podemos ter nenhum tipo de preconceito em relação a nenhum tipo de lugar ou passeio. Temos que encarar de frente. Temos que nos entregar aquele lugar de forma que consigamos ver o que ele nos pode oferecer de melhor. Temos que nos deixar surpreender. Se for para dar errado, que pelo menos seja tentando dar certo.
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quarta-feira, 12 de março de 2008
Adoro cozinhar!
Desde que me apresentei, no texto aí do lado, disse que queria compartilhar algumas receitas. Adoro cozinhar! Não me importa se é só pra mim ou para um monte de pessoas. Não me importa se é um improviso com as sobras da geladeira ou algum prato sofisticado. Me delicio com o simples fato de tomar uma cerveja, escutando uma MPB - ultimamente o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo da Bethânia - e pensar na vida enquanto misturo os sabores. Ontem comprei três livros que vão me ajudar muito na cozinha. Na verdade vou confessar que a idéia de vir futuramente a trabalhar de alguma forma com a culinária me agrada. Esse final de semana, vou preparar algo novo. Depois disso, claro, vou postar a receita por aqui.
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Por que?
Tanta coisa tem me motivado a escrever nesses dias... No entanto passei uma semana sem escrever nada! Não consigo saber o motivo.
quarta-feira, 5 de março de 2008
"zaz traz"
O mercado publicitário de Limeira anda fervilhante. Apesar de as grandes sempre dizerem que “nossos melhores clientes são de fora”, tenho acompanhado uma luta feroz pela conquista de bons anunciantes de nossa cidade, pelo status que isso gera. E não é só status não. Essa luta gera também ótimas idéias e funciona como um motor propulsor que faz todos deixarem o comodismo de lado e se rebolarem para se destacar mais do que a concorrência nas páginas dos jornais ou nos intervalos das rádios. Quem ganha com isso? Anunciantes e o público, oras!
Falando em concorrência... O mercado de telefonia também vai se movimentar nos próximos meses. Tudo porque logo logo vai bater em nossa porta uma nova empresa de celulares que se apresenta dizendo um coloquial “ooooooooiiiii”. E não é gostoso ver aquela menininha de voz doce dar “oi” pra gente toda noite?
Sempre fiquei furioso com as pessoas que começam frases com a máxima de que “só em Limeira as coisas não dão certo”. Tenho visto tanta coisa dar certo por aqui! A última coisa que deu certo e que me chamou muito a atenção foi a reforma da Toledo Barros. Outro dia passei por lá e reparei nos passantes, nos espaços para taxistas, nos bancos em formato de “v” para facilitar o bate papo, na volta dos velhos tempos de que meu pai fala...
... e não é só por lá que as coisas andam dando certo. O ramo automotivo da cidade só tem o que comemorar. Não tenho dados reais, mas minhas andanças e conversas dão conta de que as revendas, de novos e de usados, fazem estimativas de um 2008 melhor do que os últimos 10 anos foram! Que o diga a Major Levy que anda colhendo louros da vinda de grandes marcas e do aumento do fluxo na avenida. Com a UNIP chegando por lá a tendência é de mais melhoras ainda. Que venham!
Falando em concorrência... O mercado de telefonia também vai se movimentar nos próximos meses. Tudo porque logo logo vai bater em nossa porta uma nova empresa de celulares que se apresenta dizendo um coloquial “ooooooooiiiii”. E não é gostoso ver aquela menininha de voz doce dar “oi” pra gente toda noite?
Sempre fiquei furioso com as pessoas que começam frases com a máxima de que “só em Limeira as coisas não dão certo”. Tenho visto tanta coisa dar certo por aqui! A última coisa que deu certo e que me chamou muito a atenção foi a reforma da Toledo Barros. Outro dia passei por lá e reparei nos passantes, nos espaços para taxistas, nos bancos em formato de “v” para facilitar o bate papo, na volta dos velhos tempos de que meu pai fala...
... e não é só por lá que as coisas andam dando certo. O ramo automotivo da cidade só tem o que comemorar. Não tenho dados reais, mas minhas andanças e conversas dão conta de que as revendas, de novos e de usados, fazem estimativas de um 2008 melhor do que os últimos 10 anos foram! Que o diga a Major Levy que anda colhendo louros da vinda de grandes marcas e do aumento do fluxo na avenida. Com a UNIP chegando por lá a tendência é de mais melhoras ainda. Que venham!
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Escrever faz bem
“Escrever faz bem pra gente em primeiro lugar”. Acabei de escutar essa frase de um amigo. Ele leu meu blog e me chamou pelo MSN para um bate papo. Comentou que eu escrevo bem mesmo não sendo jornalista. Na verdade eu acho sim que escrevo bem e eu sou sim jornalista. Pelo menos é o que está escrito em minha carteira de trabalho acima da frase “por força de liminar”.
Vindo de quem vem fico muito feliz pelo comentário. Primeiro porque sei que é verdadeiro, apesar da piadinha do jornalista. Em segundo porque esse meu amigo é jornalista sim, formado em uma das melhores universidades do país e, além disso, escreve comprovadamente bem. Se ele comentar e assinar esse post vou ficar ainda mais feliz!
Mas o que me inspirou a escrever a essa hora, depois de um dia cheio e de quase três horas de aula de Administração de agência, que ministrei para uma classe de 25 alunos na ebulição dos vinte e poucos anos, foi a frase com a qual comecei o texto.
Escrever realmente está me fazendo muito bem. Com certeza o maior beneficiado com o meu blog sou eu mesmo. Se alguém está lendo meus posts? No momento não está me importando muito...
Parece estranho ler isso e, logo aí do lado sob o título Reconvexo, uma apresentação breve de um Cristiano sedento por visitações e polêmicas. Esse Cristiano aí ao lado não existe? Sim ele existe. Ele é o que eu achava que seria o máximo de meu novíssimo empreendimento. Mas a prática demonstrou-se diferente e melhor do que a teoria. Queria, e ainda quero, muitas visitas e muitas polêmicas, mas, diante do prazer de poder expor minhas idéias, ainda que para ninguém, essas visitas e polêmicas tão almejadas ficaram em segundo plano.Se eu puder recomendar para alguém um blog eu o farei. Se você, mesmo não sabendo muito bem porque acessou meu endereço e chegou até a essa parte da leitura, ainda não tem um, monte seu blog. Desfrute junto comigo desse prazer de divulgar suas idéias. Se você não gosta de escrever, divulgue suas fotos, ilustrações, desenhos, músicas... as possibilidades são infinitas! Pensando bem, há até a possibilidade de um maluco de um editor-chefe ler meu blog, gostar de minhas idéias e me convidar para escrever uma coluna semanal em um periódico de circulação nacional. Aí sim vou conseguir reunir a teoria e a prática e finalmente ter um blog super visitado e um lugar para expor minhas idéias. Será?
Vindo de quem vem fico muito feliz pelo comentário. Primeiro porque sei que é verdadeiro, apesar da piadinha do jornalista. Em segundo porque esse meu amigo é jornalista sim, formado em uma das melhores universidades do país e, além disso, escreve comprovadamente bem. Se ele comentar e assinar esse post vou ficar ainda mais feliz!
Mas o que me inspirou a escrever a essa hora, depois de um dia cheio e de quase três horas de aula de Administração de agência, que ministrei para uma classe de 25 alunos na ebulição dos vinte e poucos anos, foi a frase com a qual comecei o texto.
Escrever realmente está me fazendo muito bem. Com certeza o maior beneficiado com o meu blog sou eu mesmo. Se alguém está lendo meus posts? No momento não está me importando muito...
Parece estranho ler isso e, logo aí do lado sob o título Reconvexo, uma apresentação breve de um Cristiano sedento por visitações e polêmicas. Esse Cristiano aí ao lado não existe? Sim ele existe. Ele é o que eu achava que seria o máximo de meu novíssimo empreendimento. Mas a prática demonstrou-se diferente e melhor do que a teoria. Queria, e ainda quero, muitas visitas e muitas polêmicas, mas, diante do prazer de poder expor minhas idéias, ainda que para ninguém, essas visitas e polêmicas tão almejadas ficaram em segundo plano.Se eu puder recomendar para alguém um blog eu o farei. Se você, mesmo não sabendo muito bem porque acessou meu endereço e chegou até a essa parte da leitura, ainda não tem um, monte seu blog. Desfrute junto comigo desse prazer de divulgar suas idéias. Se você não gosta de escrever, divulgue suas fotos, ilustrações, desenhos, músicas... as possibilidades são infinitas! Pensando bem, há até a possibilidade de um maluco de um editor-chefe ler meu blog, gostar de minhas idéias e me convidar para escrever uma coluna semanal em um periódico de circulação nacional. Aí sim vou conseguir reunir a teoria e a prática e finalmente ter um blog super visitado e um lugar para expor minhas idéias. Será?
110% positivo!
A Internet chegou há mais de uma década e invadiu nossas vidas de tal maneira, que não lembramos sequer como trabalhávamos ou nos comunicávamos antes dela. Para minha geração, que hoje beira os 30, foi uma mudança automática. A Internet, e a rede de aparelhos que vieram seguindo sua tecnologia, facilitou de forma tamanha nossas vidas que a mudança não foi sentida por minha geração.
Agora estou passando por uma situação totalmente nova. Estou acompanhando a entrada dos meus pais no mundo multimídia. Da noite para o dia, eles se viram praticamente obrigados a enviar e-mails, pesquisar na grande rede, desenvolver cartas e planilhas, “telefonar” via Skipe e muito mais. Nessa hora percebemos, através das suas perguntas e afirmações, o quão novo esse mundo é para pessoas como eles.
Concomitantemente a isso, uma colega de trabalho deixou sobre a minha mesa o seguinte recado: “A adversidade desperta em nós uma capacidade que, em circunstâncias favoráveis teriam ficado adormecidas”. E é verdade. Meus pais, há cerca de um mês, não imaginavam que hoje estariam com um home office montado, se comunicando perfeitamente com o país todo com um simples clic no mouse. Claro que, vez por outra, salta da boca uma daquelas perguntas que nem tem resposta de tão óbvias nos parecem!
Na vida é assim. No trabalho é assim. O que seria de nosso dia a dia se não precisássemos nos preocupar com as adversidades que, inesperadamente, nos atropelam e nos fazem tomar medidas de mudança. Medidas de mudança que estou cada vez mais convencido que são 100% positivas, ainda que em primeiro momento pareçam 110% negativas.
Agora estou passando por uma situação totalmente nova. Estou acompanhando a entrada dos meus pais no mundo multimídia. Da noite para o dia, eles se viram praticamente obrigados a enviar e-mails, pesquisar na grande rede, desenvolver cartas e planilhas, “telefonar” via Skipe e muito mais. Nessa hora percebemos, através das suas perguntas e afirmações, o quão novo esse mundo é para pessoas como eles.
Concomitantemente a isso, uma colega de trabalho deixou sobre a minha mesa o seguinte recado: “A adversidade desperta em nós uma capacidade que, em circunstâncias favoráveis teriam ficado adormecidas”. E é verdade. Meus pais, há cerca de um mês, não imaginavam que hoje estariam com um home office montado, se comunicando perfeitamente com o país todo com um simples clic no mouse. Claro que, vez por outra, salta da boca uma daquelas perguntas que nem tem resposta de tão óbvias nos parecem!
Na vida é assim. No trabalho é assim. O que seria de nosso dia a dia se não precisássemos nos preocupar com as adversidades que, inesperadamente, nos atropelam e nos fazem tomar medidas de mudança. Medidas de mudança que estou cada vez mais convencido que são 100% positivas, ainda que em primeiro momento pareçam 110% negativas.
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domingo, 2 de março de 2008
Quem tem, pode!
Pagar multa por terrenos sujos me parece correto. Mais correto do que isso, é que essa multa deva ser bem maior do que o gasto da pessoa para manter esse terreno limpo durante determinado espaço de tempo. Do contrário, será mais “vantajoso” deixar o espaço ao léu, sem manutenção alguma, e pagar as eventuais multas que sairão mais baratas do que a limpeza.
De Nova York a São Paulo
“Sex and the city” é um seriado americano com alma feminina. Isso não me impede de gostar, e muito, das aventuras e desventuras das quatro trintonas solteironas na Big Apple. Os episódios são curtos, repletos de diálogos e humor, e tratam basicamente de relacionamento humano. A única estória que se repete, temporada após temporada, é o caso de amor entre a protagonista Carrie Bradshaw e Mr. Big. Isso mesmo, o nome real dele só conhecemos nos instantes finais da sexta temporada.
Resumidamente, a apaixonada Carrie fica feliz e sofre periodicamente por uma pessoa que vem e vai dezenas de vezes entre a abertura e os créditos dos episódios. Conforme vamos assistindo a série, nos sentimos horas “Carries”, horas “Bigs”.
Estava pensando a respeito das relações humanas ainda há pouco. É incrível como, dependendo da ótica, trocamos de papel. No momento em que estamos na frente da televisão, vendo a nossa heroína prestes a abandonar a relação estável e legal que ela conquistou, para se aventurar mais uma vez com seu “big” amor, incorporamos uma raiva feroz das vezes em que estivemos na mesma posição que ela. Isso nos motiva. Isso nos faz olhar no espelho, xingar a nós mesmos, nos colocar no lugar dela e dizer: nunca mais vou deixar isso acontecer comigo! Esse ímpeto nos estimula a lançar mão do telefone, e ligar para aquela pessoa querida, que sabemos que gosta da gente, que nos faz sentir a melhor pessoa do mundo! Nesse momento mudamos de papel: de Carrie passamos à Big.
E a estória não para por aí. Depois disso, provavelmente essa ciranda vai continuar e os papéis serão invertidos sucessivamente, até porque a Carrie que atendeu a ligação de Big, vai se tornar um Big para uma outra Carrie, que de Carrie vai passar a Big, que mais pra frente volta a Carrie..., até o ponto final.
Isso me parece ser intrínseco ao ser humano. E isso não me soa como um problema. Eu já assisti a série inteira. Eu sei que no final, a Carrie pode passar a Big e o Big a Carrie! A única questão que me resta é saber se na vida real precisamos esperar passar pelas seis temporadas completas antes de chegar a conclusão óbvia. Caso a série se passasse em São Paulo ao invés de Nova York, talvez nossa estória de amor terminasse com uma linda cena de Carrie e Big de mãos dadas passeando pelo Ibirapuera ao som de Cazuza cantando:
“Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade”
E isso resumiria tudo! Simples assim.
Resumidamente, a apaixonada Carrie fica feliz e sofre periodicamente por uma pessoa que vem e vai dezenas de vezes entre a abertura e os créditos dos episódios. Conforme vamos assistindo a série, nos sentimos horas “Carries”, horas “Bigs”.
Estava pensando a respeito das relações humanas ainda há pouco. É incrível como, dependendo da ótica, trocamos de papel. No momento em que estamos na frente da televisão, vendo a nossa heroína prestes a abandonar a relação estável e legal que ela conquistou, para se aventurar mais uma vez com seu “big” amor, incorporamos uma raiva feroz das vezes em que estivemos na mesma posição que ela. Isso nos motiva. Isso nos faz olhar no espelho, xingar a nós mesmos, nos colocar no lugar dela e dizer: nunca mais vou deixar isso acontecer comigo! Esse ímpeto nos estimula a lançar mão do telefone, e ligar para aquela pessoa querida, que sabemos que gosta da gente, que nos faz sentir a melhor pessoa do mundo! Nesse momento mudamos de papel: de Carrie passamos à Big.
E a estória não para por aí. Depois disso, provavelmente essa ciranda vai continuar e os papéis serão invertidos sucessivamente, até porque a Carrie que atendeu a ligação de Big, vai se tornar um Big para uma outra Carrie, que de Carrie vai passar a Big, que mais pra frente volta a Carrie..., até o ponto final.
Isso me parece ser intrínseco ao ser humano. E isso não me soa como um problema. Eu já assisti a série inteira. Eu sei que no final, a Carrie pode passar a Big e o Big a Carrie! A única questão que me resta é saber se na vida real precisamos esperar passar pelas seis temporadas completas antes de chegar a conclusão óbvia. Caso a série se passasse em São Paulo ao invés de Nova York, talvez nossa estória de amor terminasse com uma linda cena de Carrie e Big de mãos dadas passeando pelo Ibirapuera ao som de Cazuza cantando:
“Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade”
E isso resumiria tudo! Simples assim.
Relações humanas 2
Em finais de semana ficamos mais distantes de nossa realidade diária de trabalho, o que nos faz voltar mais para as pessoas. Talvez por isso, desde ontem, minhas postagens estejam mais pessoais do que profissionais.
Hoje escutei uma história de um amigo que me fez pensar mais uma vez nas relações humanas. Ele me contou um episódio muito engraçado entre ele e um amigo da mulher dele. Uma outra hora conto qual foi esse episódio muito engraçado. No momento quero falar da sabedoria desse meu amigo. Mais especificamente da parte onde falo “entre ele e um amigo da mulher dele”. Enquanto alguns passam a vida em uma redoma de vidro, se afastando de pessoas queridas e até familiares por ciúmes, ele aproveita amizades para crescer como pessoa ou, e por que não, apenas se divertir. Por que eu não posso ser amigo de um amigo da minha mulher? Ou mais doente ainda do que isso: por que minha mulher não pode ter um amigo?
Hoje escutei uma história de um amigo que me fez pensar mais uma vez nas relações humanas. Ele me contou um episódio muito engraçado entre ele e um amigo da mulher dele. Uma outra hora conto qual foi esse episódio muito engraçado. No momento quero falar da sabedoria desse meu amigo. Mais especificamente da parte onde falo “entre ele e um amigo da mulher dele”. Enquanto alguns passam a vida em uma redoma de vidro, se afastando de pessoas queridas e até familiares por ciúmes, ele aproveita amizades para crescer como pessoa ou, e por que não, apenas se divertir. Por que eu não posso ser amigo de um amigo da minha mulher? Ou mais doente ainda do que isso: por que minha mulher não pode ter um amigo?
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sábado, 1 de março de 2008
Como dizia o poeta
Quando fazemos planos, elevamos nossas chances de decepção em 100%. Planejamos o que fazer a noite, no dia seguinte, no final de semana, nas férias de verão. Eles chegam e, muitas vezes, os planos continuam no papel. Se não planejássemos nada para a noite, o dia seguinte, o final de semana e as férias de verão, eles apenas chegariam e passariam. Sem decepções. Não podemos nos decepcionar da falta de uma coisa que não esperamos. E tem coisa mais chata que isso?
O gostoso é se entregar aos planos, acordar pensando naquela pessoa querida que você quer que te ligue no meio do dia apenas para falar “oi”. Ou naquela viagem para a Europa, planejada a mais de seis meses, com um amigo para as capitais mais lindas, exuberantes e interessantes daquela ocasião. Nas férias seguintes com certeza as mais lindas, exuberantes e interessantes são outras!
Hoje, hora que acordei, estava planejando escrever uma coisa totalmente diferente aqui. Mas meus planos mudaram. E meu post também. E, pra falar a verdade, meus planos de um jantarzinho para hoje à noite também! Eu prefiro planejar, me decepcionar (se preciso) e viver como dizia o poeta:
“Quem já passou por essa vida e não viveu,
Pode ser mais mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.”
Toquinho – Vinícius de Moraes
O gostoso é se entregar aos planos, acordar pensando naquela pessoa querida que você quer que te ligue no meio do dia apenas para falar “oi”. Ou naquela viagem para a Europa, planejada a mais de seis meses, com um amigo para as capitais mais lindas, exuberantes e interessantes daquela ocasião. Nas férias seguintes com certeza as mais lindas, exuberantes e interessantes são outras!
Hoje, hora que acordei, estava planejando escrever uma coisa totalmente diferente aqui. Mas meus planos mudaram. E meu post também. E, pra falar a verdade, meus planos de um jantarzinho para hoje à noite também! Eu prefiro planejar, me decepcionar (se preciso) e viver como dizia o poeta:
“Quem já passou por essa vida e não viveu,
Pode ser mais mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.”
Toquinho – Vinícius de Moraes
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Regina é bonita. Bethânia é linda!
Descontextualizadas, Regina Casé e Maria Bethânia são mulheres feias. Mulheres brasileiras, com feições até certo ponto grosseiras e mal tratadas. Porém as duas têm o dom de usar o ofício a seu favor. Nem uma nem outra precisa, e duvido que precisará um dia, recorrer a banhos de loja, cirurgias plásticas e outros tratamentos para ficarem lindas.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
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Regina é bonita. Bethânia é linda!
Descontextualizadas, Regina Casé e Maria Bethânia são mulheres feias. Mulheres brasileiras, com feições até certo ponto grosseiras e mal tratadas. Porém as duas têm o dom de usar o ofício a seu favor. Nem uma nem outra precisa, e duvido que precisará um dia, recorrer a banhos de loja, cirurgias plásticas e outros tratamentos para ficarem lindas.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
Há alguns anos, não me recordo quantos, fui ao cinema assistir a “Eu, tu, eles”, filme brasileiro sobre relacionamento humano musicado por Gilberto Gil. A trilha sonora é fantástica. A música tema, “Esperando na janela”, embala os sentimentos dos personagens e da platéia que consegue enxergar extrema beleza na pobreza da região nordestina onde se passam as cenas. Só uma coisa se destaca mais do que a música: Regina Casé. O personagem transforma Regina em uma pessoa bonita. Nem seus traços grosseiros, nem seu cabelo mal tratado e nem seus quilinhos a mais ofuscam a beleza das cenas. Na verdade, é ela quem deixa as cenas belas. Sua verossimilhança com o contexto da obra, não deixa dúvidas quanto a sua escolha para protagonista. Se em seu lugar estive uma mulher bonita, o filme perderia a graça. Na cena em que ela dança com um de seus amores a música do Gil, nos sentimos sentados em uma daquelas mesinhas de madeira quase podres daquele salão de chão de terra batida. Desde aquele filme comecei a enxergar Regina de outra forma. Através da essência.
Isso aconteceu recentemente também com Maria Bethânia. Já falei aqui em outros posts e quem me conhece pessoalmente também não hesitaria em dizer que sou um fã da MPB. A boa e velha MPB de Chico, Caetano, Tom e Vinícius. Porém, até uns seis meses atrás, não havia sido apresentado a Bethânia. Claro que já conhecia diversas músicas em sua voz e que já a admirava. Porém, apresentado a um disco inteiro, entrevistas, obra, nunca até o dia em que vi e ouvi pela primeira vez o DVD Tempo, tempo, tempo, tempo, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2005. Uma coletânea escolhida a dedo e interpretada com paixão. Bethânia naquele palco não fica apenas bonita. Fica linda! Ela flutua pelas canções chegando a dar a impressão de que incorporou as músicas. As letras saltam de sua boca com uma facilidade incrível. O arranjo é fantástico. A iluminação é fantástica. A banda é fantástica. E Bethânia, de patinho feio de outrora se torna o reflexo da beleza da mulher brasileira. A mulher batalhadora e sofrida, mas que “levanta, sacode a poeira e da a volta por cima”. Meus amigos me “torram” quando eu digo isso, mas eu espero que elas compreendam que é no bom sentido. Eu encararia Regina Casé e Maria Bethânia.
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"Toda alma de artista quer partir"
Chegou a hora das minhas férias. E com elas, meu blog também entra em férias. Na última semana confesso que tive pouco tempo e inspiração para postar. Um monte de coisas para arrumar no trabalho, amigos para visitar, compromissos, malas, etc., essa rotina da saída que cansa ainda mais, para enfim, nas férias, o merecido descanso. Certa vez li que deveríamos tirar pelo menos três dias para não fazer nada, viajar, e na volta mais três dias de ócio. Concordo. Da próxima vez vou tentar essa fórmula. No momento apenas até logo e até a volta...
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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
"zaz traz"
As agências de propaganda já estão se articulando para conquistar contas de campanhas políticas. Na verdade já se articularam. Corre a boca pequena que algumas chegarão a atender três candidatos, de pretensões ou cidades diferentes, claro. A nós resta a esperança de boas peças, como as que vemos "importadas" do planalto central. Criatividade e competência para isso nossas agências têm de sobra.
Um colega soltou a seguinte pérola hoje logo cedo: "aproveitem o dia de hoje pois outro igual só teremos daqui a 4 anos!". Me fez rir. Porém, mais do que isso, me fez lembrar do dia de amanhã. Um 1º de março, com uma cara de outono, uma chuvinha, uma séria na TV e, quem sabe, um jantarzinho preparado por mim mesmo para uma pessoa especial.
Mulher chama a atenção. Pelo menos a minha! Hoje, também logo pela manhã, me deparei com uma página de Variedades mais do que saborosa. Com um texto rápido e referências a nada menos do que seis musas da atualidade, inclusive em um anúncio, a coluna faz com que a gente esqueça um pouco da realidade nua e crua que a envolve no jornal e a nós, nas ruas.
A onda de cruzeiros está cada vez maior. Já podemos até falar em tsunami! Amigos meus, ligados ao setor do turismo, já estão falando em superlotação para a temporada 2008/2009! Há algum tempo, as "personalidades" da cidade preferiam o velho ou o novo mundo. Hoje, as cabines em navios "all incluse" parecem transferir aos tripulantes status e badalação sem igual!
Um colega soltou a seguinte pérola hoje logo cedo: "aproveitem o dia de hoje pois outro igual só teremos daqui a 4 anos!". Me fez rir. Porém, mais do que isso, me fez lembrar do dia de amanhã. Um 1º de março, com uma cara de outono, uma chuvinha, uma séria na TV e, quem sabe, um jantarzinho preparado por mim mesmo para uma pessoa especial.
Mulher chama a atenção. Pelo menos a minha! Hoje, também logo pela manhã, me deparei com uma página de Variedades mais do que saborosa. Com um texto rápido e referências a nada menos do que seis musas da atualidade, inclusive em um anúncio, a coluna faz com que a gente esqueça um pouco da realidade nua e crua que a envolve no jornal e a nós, nas ruas.
A onda de cruzeiros está cada vez maior. Já podemos até falar em tsunami! Amigos meus, ligados ao setor do turismo, já estão falando em superlotação para a temporada 2008/2009! Há algum tempo, as "personalidades" da cidade preferiam o velho ou o novo mundo. Hoje, as cabines em navios "all incluse" parecem transferir aos tripulantes status e badalação sem igual!
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Um cantinho e um violão!
Acho bem provável que meu blog mude a cara de tempo em tempo. Ele começou do jeitinho que você deve estar vendo agora (uma árvore e um banco), passou por um festival de cores e modernidade, voltou a ser sóbrio e agora volta ao original. De cara, me disseram que esse layout tinha tudo a ver comigo. Acho que tem mesmo. Ainda que eu queira lembrar de um trecho do Chico para colocar aqui, olhando para esse layout a minha cabeça não sai do Corcovado do Tom Jobim. Uma sensação gostosa de "um cantinho e um violão, este amor e uma canção, pra fazer feliz a quem se ama".
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Já estou descumprindo...
Quando comecei a escrever meu primeiro post, há cerca de duas horas, pensei comigo mesmo que não iria nunca alterar ou corrigir um já publicado. Tenho que admitir que acabo de editar o meu primeiro post. C´est la vie!
A semana não foi dele
Na semana em que duas das mais conhecidas e divergentes revistas do país trazem em suas capas a mesma foto de Fidel, o que me chama a atenção é a realidade das prisões do Brasil estampada na capa da Super Interessante.
Uma colega de trabalho me trouxe a Veja dizendo que na capa tinha uma personalidade de que eu gostava. Junto com a Veja, uma Super Interessante tímida no andar de baixo. Mal folhei a Veja. Fui direto para a matéria de capa da opção número 2. Não consegui desviar os olhos até terminar de ler todos os boxes com as principais chamadas da reportagem. Uma reportagem que mostra a realidade e a rotina de pessoas que a maioria prefere não ver.
Mas não estou por aqui para discutir política nem para propor soluções para o sistema carcerário do país. Falei de tudo isso para voltar ao ponto de partida: a foto repetida.
O fotógrafo que produziu essa foto e a vendeu para as duas revistas, aproximou a grande mídia de uma realidade cada vez mais presente em veículos menores. A internet chegou e deu acesso a tudo para todos, de forma que é cada vez mais comum capas de jornais e revistas praticamente iguais. E isso não é "privilégio" apenas da imprensa. As agências de propaganda e os fotógrafos também sofrem com isso. As agências com a agústia de encontrar outra campanha com a "cara" da sua. Os fotógrafos por estarem sendo preteridos em relação aos bancos de imagens ou, o que é pior, as fotos roubadas da grande rede. A foto de capa das grandes revistas não foi roubada e também não pertence a um banco de imagens qualquer, mas, ainda que não, nos remete a isso.
Uma colega de trabalho me trouxe a Veja dizendo que na capa tinha uma personalidade de que eu gostava. Junto com a Veja, uma Super Interessante tímida no andar de baixo. Mal folhei a Veja. Fui direto para a matéria de capa da opção número 2. Não consegui desviar os olhos até terminar de ler todos os boxes com as principais chamadas da reportagem. Uma reportagem que mostra a realidade e a rotina de pessoas que a maioria prefere não ver.
Mas não estou por aqui para discutir política nem para propor soluções para o sistema carcerário do país. Falei de tudo isso para voltar ao ponto de partida: a foto repetida.
O fotógrafo que produziu essa foto e a vendeu para as duas revistas, aproximou a grande mídia de uma realidade cada vez mais presente em veículos menores. A internet chegou e deu acesso a tudo para todos, de forma que é cada vez mais comum capas de jornais e revistas praticamente iguais. E isso não é "privilégio" apenas da imprensa. As agências de propaganda e os fotógrafos também sofrem com isso. As agências com a agústia de encontrar outra campanha com a "cara" da sua. Os fotógrafos por estarem sendo preteridos em relação aos bancos de imagens ou, o que é pior, as fotos roubadas da grande rede. A foto de capa das grandes revistas não foi roubada e também não pertence a um banco de imagens qualquer, mas, ainda que não, nos remete a isso.
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