Grande parte dos entusiastas está fazendo exatamente igual a minha avó. Não sabe porque, nem como, nem quando, mas acredita piamente que ele vai virar o jogo nos EUA e, consequentemente, “salvar o planeta da grande crise”. Isso está mais para filme “hollywoodiano” do que para a vida real. Repararam que nos filmes daquele país o mundo sempre é salvo por um cidadão norte americano. Quando esse cidadão não é o próprio “Mr. President”.
Eu, patriota que sou, acredito que a solução para o mundo esteja muito mais com nosso grande molusco do que com Obama. Na verdade não só com Lula, mas com líderes e principalmente empresários e população de Brasil, China, Índia, África do Sul e outros emergentes. E olha que não vou lá muito com a cara de emergentes. Prefiro os Jardins ao Morumbi, Ipanema a Barra, Paris a Dubai. Mas no caso da salvação do planeta apostaria minhas fichas neles.
Ainda assim, quero referendar o novo presidente da América. O “cara” está encontrando o país em meio a maior crise financeira dos últimos 80 anos. O país está falido, desacreditado até pelos mais antigos aliados, como a Inglaterra. A popularidade do país e do povo é das mais baixas da história e ainda enfrenta duas guerras inacabadas. Tudo isso herança de anos de inconsequência administrativa de indústrias e bancos e, principalmente, herança de um futuro ex-presidente frágil, medroso, mal assessorado e mal preparado.
Minha torcida é por Obama. Minha torcida é pelo velho mundo. Minha torcida é pelos emergentes. Minha torcida é para que essa onda de negatividade se espante de uma vez por todas e retomemos o quanto antes o ritmo em que estávamos até outubro passado.
Foto: Reuters
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